segunda-feira, setembro 15, 2008

Destaques nos cinemas

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA
(Blindness, Canadá/Japão/Brasil) de Fernando Meirelles.
Drama. Numa grande metrópole, várias pessoas começam a perder a visão – exceto a esposa de um oftalmologista – o que acaba gerando caos na população.






REBOBINE, POR FAVOR
(Be Kind Rewind, EUA, 2008) de Michel Gondry.
Comédia. Para ajudar a locadora de vídeo de um amigo, homem tenta “refilmar” clássicos do cinema, depois que ele desmagnetizou – por acidente – as fitas de VHS.






TROVÃO TROPICAL
(Tropic Thunder, EUA, 2008) de Ben Stiller.
Comédia. Durante as filmagens de um filme na Ásia, todo o seu elenco principal acaba se envolvendo numa guerra real na região, causando muita confusão.






OS FALSÁRIOS
(Die Falscher, Áustria/Alemanha, 2007) de Stefan Ruzowitzky.
Drama. Durante a Segunda Guerra Mundial, um falsário é obrigado a falsificar notas de dinheiro para o governo nazista.








LINHA DE PASSE
(Brasil, 2008) de Walter Salles e Daniela Thomas.
Drama. Numerosa família pobre tenta sobreviver as dificuldades da vida, o que significa que seus integrantes deixarão de lado os seus sonhos e esperanças.

sábado, setembro 13, 2008

Lançamentos em DVD

ANGEL
(Inglaterra/França, 2007) de François Ozon.
Drama. Jovem pobre quer dar uma guinada em sua vida ao investir na carreira de escritora de sucesso, mas nem tudo parece sair como planejado.





EFEITO DOMINÓ
(The Bank Job, Inglaterra, 2008) de Roger Donaldson.
Policial. Um grupo de ladrões, liderado por um comerciante, criam um plano muito simples para roubar um banco, o que eles não esperavam é que a ação fosse tão fácil.





HOMEM DE FERRO
(Iron Man, EUA, 2008) de Jon Frauveau.
Ação. Depois de ser seqüestrado por terroristas, gênio da indústria armamentista muda de posição e começa a lutar contra os fabricantes de armas.

quarta-feira, setembro 10, 2008

Tela Super8: Chicago

Excelente cena musical do filme Chicago (EUA, 2002) de Rob Marshall, boa adaptação do clássico da Broadway que foi criado pelo pai do musical adulto, Bob Fosse. Ao som de "Cell Block Tango" cantada por Catherine Zeta-Jones, Susan Misner, Denise Faye, Deidre Goodwin, Ekaterina Chtchelkanova e Mya mostra de forma densa e extremamente sexy o que mulheres traídas sao capazes de fazer com os seus respectivos amados.



segunda-feira, setembro 08, 2008

Wall-E

O filme “Wall-E” conta a estória do robô Wall-E que foi criado para limpar o planeta Terra, que de tão poluída ficou inabitada. Enquanto os seres humanos vivem em grandes aglomerados de espaçonaves localizados em pleno espaço sideral, Wall-E vive sozinho limpando a sujeira deixada pelo homem. Mas nem por isso o seu trabalho deixa de ser chato. Pelo contrário, ao lado de uma barata, Wall-E encontra beleza no meio do entulho. Particularmente numa fita VHS de um antigo filme musical. Mas o seu mundo vira de pernas para o ar com a chegada do robô chamado Eva, no qual ele acaba ficando perdidamente apaixonado.




Belo e ousado trabalho da Pixar, que nesse filme misturou o humor humanista de Charles Chaplin (o filme quase não tem diálogos, e o Wall-E é tão gracioso quanto Carlitos), quanto a visão fria e racional do homem de Stanley Kubrick (afinal, tanto Wall-E quanto 2001: Uma Odisséia no Espaço, o robô é mais humano, mostra mais sentimentos, ao contrário do homem). Sem dúvida, um dos projetos mais interessantes do ano, que contou com a ajuda valiosa de um desenho de produção espetacular, ótimo efeito sonoro e uma eficiente trilha sonora.
Eis um filme que nos faz pensar sobre a importância de preservar o meio-ambiente, além de nos mostrar que a beleza está escondida em lugares mais inusitados (que tal numa lata de lixo?!?!).

sexta-feira, setembro 05, 2008

Deuses e Monstros

O filme “Deuses e Monstros” conta a estória do cineasta James Whale, diretor dos clássicos de terror da Universal como Frankestein e a Noiva de Frankestein, que já aposentado e recém-saido de um derrame, se sente atraído pelo seu novo jardineiro, Clayton. Whale, homossexual assumido, cria uma estratégia para seduzir Clayton: o convida para ser modelo de um quadro que ele está pintando. O seu plano dá certo, o que ele não esperava era que isso fosse o começo de uma nova amizade, mas que também abriria memórias do seu dramático e conturbado passado.

Um homem prestes a morrer, que a partir dessa condição, encara a vida com mais leveza, além de se dar ao luxo de encarar novos desafios. Mas o mundo não é cor de rosa. Na proximidade do fim, lembranças dolorosas e decepções surgem como fantasmas a estreita. E são esses pólos tão distintos que o filme conduz a sua narrativa.
Adaptação livre dos supostos últimos dias do diretor James Whale, que largou a carreira por conta do rígido controle dos estúdios de Hollywood em relação aos seus trabalhos. Além de incomodar pela sua sexualidade aberta (ele era famoso por fazer festas com vários homens nus). Não é pra menos que o diretor Bill Condon contratou o ator Ian McKellen para o papel principal, já que ele também é homossexual, oferecendo ao filme um curioso jogo de sedução com o jardineiro interpretado por Brendan Fraser.
Sensível e delicado, Deuses e Monstros é um trabalho que chama a atenção pelo bom elenco. Brendan Fraser e Lynn Redgrave estão ótimos, mas é Ian McKellen que se sobresai na alma de um homem que já passou por muita coisa na vida, que conquistou a glória, mas que como todo ser humano, tudo não é o bastante.

quarta-feira, setembro 03, 2008

Homem de Ferro

O filme “O Homem de Ferro” conta a estória do milionário Tony Stark, arrogante gênio da indústria armamentista, que durante uma apresentação de sua mais nova invenção bélica no Afeganistão, sofre um atentado e é seqüestrado por terroristas da região. Mas durante a sua “estadia” no esconderijo, ele é operado por conta dos destroços que atingiram o seu peito, no qual foi instalado um reator que impedia que os destroços entrassem na corrente sanguínea, impedindo de chegar até o coração, o que seria mortal. Diante dessa situação, Stark cria o seu próprio reator e o complementa com uma armadura poderosa com a intenção de fugir o mais rápido possível das mãos dos terroristas. E durante todo esse processo, o seu ponto-de-vista sobre a indústria de armas muda, e com a sua nova armadura ele encontra a “arma” perfeita para combater a indústria bélica.


Boa adaptação de um dos personagens clássicos da Marvel, em que o diretor, Jon Favreau, que também atua no filme, faz a escolha certa de mostrar de forma cautelosa a transformação do cínico Stack em um homem mais preocupado em combater as armas que ele próprio criou. E o filme foi lançado na hora certa (ano eleitoral americano) pela sua propaganda anti-belística – uma clara crítica ao desastroso governo Bush. Mas a alma do filme é o seu elenco, em particular Robert Downey Jr., incrivelmente à vontade como o Homem de Ferro. Afinal, o ator tem muito em comum com o personagem: encrenqueiro, fanfarrão, além do vício – o personagem é alcoólatra, enquanto Downey Jr. já foi dependente químico. Às vezes, a arte imita a vida. Ou será vice-versa?