sexta-feira, janeiro 15, 2010

Blablabla...

Tenho que confessar que sou uma pessoa cheia de mania, do tipo que vive fazendo promessa (das quais fracamente não consigo cumprir), e uma delas é não assistir aos filmes da SANDRA BULLOCK nos cinemas. Motivo: no fim dos anos 90 fui obrigado, por forças externas, a assistir 2 bombas estreladas pela “estrela” o que me deixou traumatizado. Mas em 2005 quebrei esse trato para ver Crash. Com a chegada da temporada do Oscar, a namoradinha da América (nossa!) tem tudo para receber a sua primeira indicação... e uma pergunta que não quer calar: será o Benedito que serei obrigado a passar por esse tormento de novo. Freud explica.



Um desabafo: será que as pessoas não enjoaram da Lady Mingau?...ops! LADY GAGA (o cabelo dela lembra o mingau da vovó huahuahauahau). Até que eu curtia “Paparazzi”, mas de tanto escutar nas rádios, festas que NÃO AGUENTO MAIS!!!!!! Vou ter um surto psicótico. Galera, novidades please.




O filme GUERRA AO TERROR é um dos grandes favoritos ao Oscar 2010, mas quem espera ver esse filme nos cinemas, uma dica: o filme se encontra disponível nas locadoras desde de março. Pelo menos não preciso rezar para passar nos cinemas daqui, porém perderei a chance de ver esse filme na magnitude de uma sala de cinema. Ohhhh!




Mico do mês: um belo dia tava eu num posto de gasolina para calibrar o pneu, mas como não sabia fazer esse procedimento, ao invés de encher o pneu acabei esvaziando para a agonia do frentista, que não aguentando a situação tomou a par de contas. Que vergonha!





NATALIE PORTMAN tem um ótimo senso de humor. O seu próximo projeto será produzir e estrelar a adaptação do livro Pride and Prejudice and Zombies de Seth Grahame-Smith que mistura o clássico de Jane Austen, Orgulho e Preconceito, e zumbis. Isso mesmo. Imperdivel!

terça-feira, janeiro 12, 2010

Destaques nos cinemas

UM OLHAR DO PARAÍSO
(The Lovely Bones, EUA/Inglaterra/Nova Zelândia, 2009) de Peter Jackson
Drama. Depois de ser estuprada e assassinada, garota testemunha no céu as consequências dessa trágedia sobre a sua família.






CONTATOS DO 4° GRAU
(The Fourth Kind, EUA, 2009) de Olatunde Osunsanmi
Suspense. Analisando os estranhos relatos de seus pacientes, psicóloga começa a desconfiar que eles foram abduzidos por extra-terrestres.





ONDE VIVEM OS MONSTROS
(Where the Wild Things Are, EUA, 2009) de Spike Jonze
Aventura. Após fugir de casa em conta de uma richa com a sua mãe, garoto se adentra em uma misteriosa floresta.





PRECIOSA
(Precious: Based on the Novel Push by Sapphire, EUA, 2009) de Lee Daniels
Drama. Adolescente pobre, obesa e analfabeta tenta dar uma guinada em sua vida após anos de abuso sexual sofrida com o pai e a violência de sua mãe.






RICKY
(Ricky, França/Itália, 2009) de François Ozon
Aventura. Mulher se apaixona por um colega de trabalho e nesse relação acaba nascendo Ricky, um bebê incomum por conta de um atributo incomum.

domingo, janeiro 10, 2010

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

LUNAR
(Moon, EUA, 2009) de Duncan Jones.
Ficção. Apos passar um longo tempo na Lua para estudar novas forma de energia para a Terra, astronauta começa a perder a noção da realidade.




9 - A SALVAÇÃO
(9, EUA, 2009) de Shane Acker.
Animação. No futuro, um boneco chamado 9 tenta sobreviver numa Terra dominada por máquinas que dizimaram os seres humanos.






SE BEBER, NÃO CASE!
(The Hangover, EUA, 2009) de Todd Phillips.
Comédia. Após uma despedida de solteiro "daquelas", três amigos se desesperam ao perceber o sumiço do noivo.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Manderlay


Após a traumática experiência vivida na cidade de Dogville, Grace foge do lugar acompanhado de seu pai (um gângster) e seus comparsas. Durante a fuga, eles acabam parando numa fazenda chamada Manderlay onde os negros ainda são tratados como escravos. Sensibilizada pela situação, Grace tenta mudar o quadro, até que a dona do local morre subitamente. Diante dos fatos, e da nova realidade, tanto os donos quanto os negros não sabem como retornar a rotina deixando o terreno livre para que Grace estabeleça regras para acabar com a escravidão na fazenda, mas essa tarefa não será nada fácil diante das excentricidades do lugar.

Lars Von Trier é um cara que não pode ser subestimado. Um dos melhores cineastas da atualidade, ele sabe como poucos manipular as emoções do público e destroçar a vida de seus personagens (geralmente mulheres) sempre com uma conclusão estarrecedora, provocativa e surpreendente. Mesmo que Manderlay seja considerado um filme menor – o diretor pegou “leve” com a Grace – tem muitos pontos interessantes. A estrutura de Manderlay é a mesma de Dogville (ausência de cenários, a narrativa de Michael Caine), mas existem duas Graces diferentes. No primeiro filme, ela é totalmente passiva na situação a qual se encontra. Já no segundo filme, Grace (na atuação correta de Bryce Dallas Howard) é mais firme, empenhada, e ironicamente, empreendedora (mais americano, impossível).
Com um discurso sobre racismo, escravidão, perda da liberdade, Von Trier foi, mais uma vez, cruel com os Estados Unidos – uma nação que ainda não virou a página sobre esse tema – mas que no fundo é um ser preso diante da liberdade (como a Grace).

terça-feira, janeiro 05, 2010

Entre Os Muros da Escola

François é um professor de francês que trabalha numa escola situada na periferia de Paris onde vivem pessoas das mais diversas nacionalidades e culturas. Naturalmente, essa realidade é refletida nas salas de aula onde François atua demonstrando os desafios que é praticar docência num mundo multicultural atual.


Assistir ao Entre Os Muro da Escola foi uma experiência interessante para mim pois estou no ramo da docência a pouco tempo e me identifiquei bastante com o personagem/pessoa François (que é professor de verdade), pois já tive e tenho turmas parecidas com a que foi retratada no filme e essa realidade, ambiente não é fácil, é preciso grandes doses de paciência, empenho, criatividade e saber lidar com as diferenças que existem numa sala de aula.
Vencedor da Palma de Ouro em Cannes 2008, merecidamente, o diretor Laurent Cantet fez uma obra corajosa, sem cair no piegas bem ao estilo neo-realismo italiano que ilustra bem a vida estressante de um professor que além de educar, tem que entender que mundo (os alunos) é esse que está em sua volta.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Avatar

No ano de 2156, o fuzileiro paraplégico Jake Sully é chamado com urgência a uma missão para substituir o seu irmão gêmeo que fora assassinado. O objetivo é ir ao planeta Pandora no qual cientistas e militares criaram uma base para estudar a natureza do lugar que esconde um minério precioso, mas que se encontra sob o domínio da população local chamada de Na´vi, humanóides de 3 metros de altura, ágeis, velozes e de pele azul fluorescente. Para compreender essa natureza incomum, cientistas criam seres semelhantes aos Na´vi misturado ao DNA do homem que controlará esse ser chamado de Avatar. Jake e a cientista Grace Augustine ganham avatares para entender esse povo e planeta para persuadi-los a aceitar e explorar o minério que se encontra no seu território.


Depois de realizar a obra que atingiu a maior bilheteria de todos os tempos (até o momento) e papar vários oscars, o "rei do mundo" retorna ao cinema após 12 anos de ausência como realizador. Por conta disso, a sua volta criou muita expectativa e uma pressão enorme - afinal Avatar foi todo projetado em computador, incluindo boa parte do seu elenco, utilizando efeitos visuais inéditos. E nesse quesito, o filme de James Cameron é realmente revolucionário (as expressões faciais espantam de tão real). E olha que eu vi em 2D, imagine se fosse em terceira dimensão. Mas em termos de roteiro, a obra "naufragou". Extremamente didático, ecologicamente correto, Avatar é uma mistura de ficção científica, faroeste e romance. Resumindo: tem um pouco de Matrix, O Senhor dos Anéis, Dança com Lobos - e pra variar - Aliens, O Resgate (o tema militar), Titanic (o romance entre Jake e Neytiti) e Exterminador do Futuro (Jake foi o escolhido para salvar o planeta). Diante dessa salada russa para ser vista na sessão da tarde (chame as crianças), Cameron fez a sua obra mais redonda, esquemática...e por que não mais chatinha. Ou seja, o visual é translumbrante e fascinante, mas faltou criatividade no enredo. Obs: gostei mais de Titanic.