quarta-feira, julho 14, 2010

Destaques nos cinemas

O GOLPISTA DO ANO
(I Love You Phillip Morris, França/EUA, 2009) de Glenn Ficarra e John Requa
Comédia. Homem trambiqueiro e gay enrustido, acaba parando na prisão e lá se apaixona pelo colega de cela.








A JOVEM RAINHA VICTORIA
(The Young Victoria, Inglaterra/EUA, 2009) de Jean-Marc Vallée
Drama. Biografia dos primeiros anos de reinado da rainha que comandou a Inglaterra no século 19 e o seu relacionamento com o Príncipe Albert.




TOY STORY 3
(Toy Story 3, EUA, 2010) de Lee Unkrich
Desenho animado. Com medo de pararem no lixo pois o seu dono vai para faculdade, Buzz e Woody e cia tentam escapar do fim trágico.




KICK-ASS - QUEBRANDO TUDO
(Kick-Ass, EUA/Inglaterra, 2010) de Matthew Vaughn
Comédia. Garoto solitário e apaixonado por estória em quadrinhos inventa de se transforma em super-herói mesmo que não tenha poder especial.





ALMAS À VENDA
(Cold Souls, EUA/França, 2009) de Sophie Barthes
Drama. Ansioso ao participar de uma famosa peça de teatro, ator decide procurar uma empresa que congela e guarda almas.




ENCONTRO EXPLOSIVO
(Knight and Day, EUA, 2010) de James Mangold
Comédia. Mulher solitária conhece um homem mas não imagina que ele seja um espião que se está numa missão secreta.

terça-feira, julho 13, 2010

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

EDUCAÇÃO
(An Education, Inglaterra, 2009) de Lone Scherfig
Drama. Ao se apaixonar por um homem mais velho, garota fica dividida entre a família e a escola ou viver essa grande paixão.






A CAIXA
(The Box, EUA, 2009) de Richard Kelly
Suspense. Casal recebe uma misteriosa proposta de um senhor bizarro na qual receberão um milhão de dólares se apertar um botão localizado dentro de uma caixa, mas em compensação, por causa desse gesto, uma pessoa qualquer morrerá.




PRECIOSA
(Precious: Based on the Novel Push by Sapphire, EUA, 2009) de Lee Daniels
Drama. Adolescente obesa e analfabeta tenta sobreviver aos abusos do pai e do alcoolismo da mãe.







A ESTRADA
(The Road, eua, 2009) de John Hillcoat
Drama. Pai e filho tentam sobreviver juntos depois que estranhos acontecimentos tornam o mundo inabitável e violento.





SEDE DE SANGUE
(Bakjwi, Coreia do Sul, 2009) de Chan-wook Park
Terror. Participando de uma experiência, padre consegue sobreviver ao procedimento, no entanto, sente um desejo incontrolável de beber sangue.




ILHA DO MEDO
(Shutter Island, EUA, 2010) de Martin Scorsese
Suspense. Detetive vai a uma ilha onde se localiza um hospital psiquiátrico com o objetivo de encontrar uma paciente que sumiu misteriosamente.

segunda-feira, julho 12, 2010

Tela Super8: Hedwig - Rock, Amor e Traição

Um dos mais criativos musicais que eu vi na minha vida, recheado de boas canções como "The Origin of Love", Hedwig - Rock, Amor e Traição (Hedwig and the Angry Inch, EUA, 2001) de John Cameron Mitchell responsável pela adaptação a peça da off-Broadway que também é de sua autoria, impressiona porque também roteirizou e atua como um jovem da Alemanha Oriental vítima de uma mal sucedida mudança de sexo e vai para os EUA em busca de fama. Precisa dizer mais alguma coisa!





sábado, julho 10, 2010

Direito de Amar

Acordar sem perspectiva. Encarar mais um dia chato. Eis o dilema do professor George Falconer. Mas nesse dia, ele tem um propósito: se matar. Dar um fim na tristeza que se arrasta desde a súbita morte de seu companheiro. Diante desse objetivo, o seu dia se torna um mosaico de lembranças e de novidades. Essa é a contrapartida de Direito de Amar (título pavoroso), debut do design de moda Tom Ford na direção, que faz um bonito trabalho visual (ótimo design de produção), mostrando que leva jeito para a coisa, mesmo que peque pelo exagero das câmeras lentas, o cineasta mostra potencial pois o filme é recheado de belos movimentos e posicionamentos de câmera - o professor estacionando o carro bem em frente ao enorme cartaz de Psicose de Hitchcock; a cena em que Falconer chega a universidade, na qual a câmera mostra ele andando em direção contrária das outras pessoas a sua volta demonstrando que o personagem está indo contra a maré de vida que existe ao seu redor. A trilha sonora de Abel Korzeniowski é muito bonita, mas tenho que ressaltar que as vezes se torna enjoadinha. Mas o seu grande destaque vai para o elenco. Mesmo que o cast seja composto por gente bonita, produzida, é a dupla Colin Firth e Julianne Moore que faz show. Como professor Falconer, Firth brilha mostrando de forma contida toda dor e sufoco de um homem sem futuro, envolvido por memórias que não voltam mais. Um bonito retrato sobre o poder da perda, do vazio, mas tem uma crítica ao poder do tempo, pois com os anos, os nossos sonhos e ambições vão se desmoronando, como as brincadeiras da filha da vizinha aos lamentos de Falconer e sua amiga Charlotte (Julianne Moore).

quinta-feira, julho 08, 2010

Alice No País das Maravilhas

Sempre pensei que a estória de Alice No País das Maravilhas remetesse ao mágico, a fuga de uma realidade sufocante através de um mundo doido. Mas a adaptação de Tim Burton colocou ingredientes novos no conto de Lewis Carroll. Já adulta, Alice se encontra de volta ao mundo que se encontra debaixo da terra, mas numa situação desesperadora: casa ou fica pra titia (o que na Inglaterra vitoriana é pior que a morte). Nesse ângulo, me lembrei de uma frase que li no blog de um amigo meu: "o homem está condenado a ser livre". Esse pensamento aflige a personagem, afinal ela aceitou o seu destino no país das maravilhas, dando forças para encarar o seu mundo real e alterar o seu destino escrito pela sociedade. Assim, a Alice de Burton remete as mensagens de auto-ajuda do tipo: seja você mesma, faça aquilo que sempre quis - o que me fez lembrar do ótimo Billy Elliot. Diferente da obra de Stephen Daldry, Burton fez um filme burocrático e enfadonho. Mesmo que a obra surpreenda com o seu belo desenho de produção (algo esperado diante da criatividade do diretor), o filme é irregular e isso fica óbvio no elenco, no qual Mia Wasikowska está no piloto automático como Alice, enquanto Johnny Depp segura as pontas, numa bela composição como o Chapeleiro Maluco. Mas esse personagem é também o responsável por uma das cenas mais infelizes que eu vi ultimamente no cinema: quando ele mostra a sua dança maluca. Algo que eu nunca esperaria em uma obra de Burton. Fiquei traumatizado.

domingo, julho 04, 2010

As Melhores Coisas do Mundo

Adolescência. 15 anos, hormônios a flor da pele, a obrigação de estudar, a falta de paciência em entender o mundo e a todos que estão ao redor, o senso de estar perdido num mundo grande o bastante para ser decifrado. Falando assim, até parece que estou me referindo aos filmes da Sofia Coppola, mas é o universo do novo trabalho da cineasta Laís Bodanzky. Mesmo que o seu trabalho não seja tão complexo ou profundo como os da cineasta americana, ela faz um bom trabalho sobre essa fase complicada e estranha. E diante dessa possibilidade, o filme acaba abordando temas atuais como o preconceito e o bullying, que nesse caso ganha força em conta da tecnologia vide a internet, blog, celulares. Outro tema abordado são as mudanças familiares, especialmente quando o pai pede divórcio por estar apaixonado por uma outra pessoa, que na realidade é um outro homem.
Tecnicamente o filme me fez lembrar, de forma sutil, o ótimo Requiem para o Sonho como a trilha sonora (mesmo que o filme use de forma graciosa canções dos Beatles) e a montagem, como nas cenas em que o personagem principal se sente isolado, nesse momento a velocidade da imagem é acelerada - confesso que nessas cenas me lembrei, de forma involuntária, do filme Atividade Paranormal, viajei geral.
Mas esse tipo de filme exige um ótimo elenco, e nesse quesito ele se sai surpreendente bem, em especial para Francisco Miguez e Denise Fraga (a cena em que os dois desabafam jogando ovos pela cozinha da parede é comovente), até mesmo o star teen Fiuk está bem.