domingo, agosto 15, 2010

Destaques nos cinemas

PATRIK 1,5
(Suécia, 2008) de Ella Lemhagen
Drama. Casal gay adota um filho de 1 ano e 5 meses, mas em conta de uma confusão acabam dando lar a um rapaz de 15 anos.








A ORIGEM
(Inception, EUA, Inglaterra, 2010) de Christopher Nolan
Suspense. Equipe se especializa em entrar nos sonhos das pessoas em busca dos seus mais profundos segredos.








O MEU MALVADO FAVORITO
(Despicable Me, EUA, 2010) de Pierre Coffin, Chris Renaud
Desenho animado. Homem rude tenta criar uma máquina para roubar a lua, mas as coisas mudam com a chegada de três garotas orfãs.





UM JANTAR PARA IDIOTAS
(Dinner for Schmucks, EUA, 2010) de Jay Roach
Comédia. Homem intragável que tem a grande façanha de tirar todo mundo do sério em pouco tempo.

sábado, agosto 14, 2010

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

LOLA MONTÉS
(França/Alemanha, 1955) de Max Ophüls
Drama. Dançarina e cortesã escandaliza a sociedade em conta dos seus romances com homens poderosos.








TABU
(Nothing Is Private, EUA, 2007) de Alan Ball
Drama. Adolescente americana descendente de arábes começa a morar com o pai, mas encontra um ambiente de difícil adaptação.







O PADRE
(Priest, Inglaterra, 1994) de Antonia Bird
Drama. Padre em início de carreira entra em dúvida sobre a sua sexualidade e o celibato.

quinta-feira, agosto 12, 2010

Tela Super8: Foo Fighters - "Walking After You"

Não dá para falar de TV dos anos 90 sem comentar o cultuado seriado Arquivo X, e não peguei esse fenômeno por inteiro, mas vi a adaptação para o cinema Arquivo X - O Filme (The X-Files, EUA, 1998) de Rob Bowman, no qual acabou me agradando. Outro fato interessante que me fez ver o filme nos cinemas na época foi a música "Walking After You" do Foo Fighters que eu adoro até hoje.









terça-feira, agosto 10, 2010

Meu Malvado Favorito

Ao assistir Meu Malvado Favorito se tem a impressão que o "gênero" animação está dando sinais de desgaste. Exceções à parte, particulamente a Pixar que surpreende a cada ano, tornando-se referência no setor. A maioria dos desenhos estão perdendo a originalidade e a graça. E o Meu Malvado Favorito se encaixa nisso, numa alusão ao "sucesso" dos anos 90, Austin Powers de Mike Myers, que nem é lá essas coisas. A estória: o suposto vilão Gru está sendo passado para trás em termos de vilania, com o surgimento de novos vilões, especialmente, um nerd chato chamado Vector, complica o seu destino. Para dar uma volta por cima Gru tem uma ótima ideia, diminuir a lua (pra quê eu não sei!). Mas como ele não sabe desenvolver uma máquina que faça a lua encolher, Gru descobre que justamente o chatinho Vector tem em mãos a tal máquina e para roubá-la, ele manipulará três orfãs que vendem doces para o vilão nerd. Mas as coisas mudam quando o malvado tem o coração tocado pelas graciosas orfãs. Sim, uma mistura maluca de Austin Powers com um pouco de Frank Capra, será que exagerei? Afinal, crise econômica lembra Capra, e a obra brinca com a situação econômica atual (o vilão não consegue dinheiro emprestado do banco para bancar o maléfico plano). O filme é engraçadinho, mas os roteristas não souberam costurar bem a estória ou simplesmente esqueceram de humanizar os personagens e situações, pois o filme contém aspectos sombrios mas tudo é tão rápido, the flash que parece que o diretor quer chegar ao the end antes que o público durma. Exemplo: quando as três garotas voltam para o orfanato, elas não questionam - na verdade, o filme pula o ódio, a dor e a decepção das crianças ao Gru e minutos depois estão elas aceitando o homem que não as queriam mais. É tudo tão MTV, que eu perdi a conexão com os personagens.

sábado, agosto 07, 2010

Abraços Partidos

Amor platônico, ciúmes doentio, e Mulheres a Beira de um Ataque de Nervos!!!...ok, o novo filme de Pedro Almodóvar faz uma bonita homenagem ao cinema e, pasmem, até se auto-reverencia como citei a sua famosa comédia dos anos 80. Como um melodrama jogado numa espiral (observem que no decorrer do filme, a roda não para de girar como os negativos de um filme, a escultura que gira e por ae vai), Abraços Partidos conta a estória de um roteirista cego Harry Caine, melhor, Mateo Blanco que tem um trágico e passional passado sob os ouvidos e olhos do jovem Diego. Com uma belíssima produção, destaque para a radiante fotografia de Rodrigo Prieto, o filme é um trabalho menor do diretor espanhol, que depois de um começo perdido, confuso se encontra no meio para final, mas convenhamos é Almodóvar! desculpe a exclamação, mas sou fã do Almodóvar, então qualquer produção sua acho superior a muita coisa que se encontra por ae, e até em Abraços Partidos, em certos momentos, os diálogos continuam afiados como o seu final na visão alternativa de Mulheres a Beira de um Ataque de Nervos. Penélope Cruz está encantadora como Lena, a musa de Blanco (e do próprio Almodovar), que dá o ar de sua graça como uma Audrey Hepburn latina. Mas a atuação de Blanca Portillo como Judit Garcia é o ponto alto do elenco.

sexta-feira, agosto 06, 2010

Toy Story 3

Eu nunca assisti ao Toy Story 1 e 2, mas ao ver o 3 fiquei com mais curiosidade sobre os 2 primeiros filmes. E na terceira parte fiquei encantado e emocionado com uma pergunta boba e que mostra toda a inteligência da Pixar: o que acontece com os nossos brinquedos depois que crescemos? Lembrei dos meus brinquedos (G. I. Joe; da minha raquete de tênnis; se bem que me recordando gostava mais dos jogos da Atari) quando eu era pequeno e pensei: o que aconteceu com os meus? Nostalgia a parte, o filme remete as nossas lembranças e nos faz voltar ao tempo que era criança, não é pra menos que o filme já é um clássico instantâneo, particulamente para os adultos. Um amigo meu me disse que Toy Story 3 fala de morte para crianças. Pensando com os meus botões, acho que discordo da visão dele, acho que o filme fala das transições que acontecem nas nossas vidas e que nós não percebemos. Tudo tem o seu fim, isso é verdade; da mesma forma que a infância, a adolescência, a juventude e finalmente a velhice que o tempo se desfaz. Mas tudo é uma etapa, uma fase que mais adiante encontraremos outra e mais outra, como o trágico e esperado destino de Woody & Buzz e CIA, da mesma maneira quanto a do seu dono Andy. Enfim, a vida prossegue.