quarta-feira, setembro 15, 2010

Destaques nos cinemas

THE RUNAWAYS
(EUA, 2010) de Floria Sigismondi
Drama. Em meados dos anos 70, duas garotas com "atitude" criam a primeira banda punk composta só por mulheres.









WALL STREET: O DINHEIRO NUNCA DORME
(Wall Street: Money Never Sleeps, EUA, 2010) de Oliver stone
Drama. Jovem corretor da bolsa de valores tenta lidar com um ambiente de trabalho hostil as vespera de uma grande crise econômica.

terça-feira, setembro 14, 2010

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

QUINCAS BERRO D´AGUA
(Brasil, 2010) de Sergio Machado
Comédia. Amigos cumprem um desejo de um defunto: ao invés de um cortejo fúnebre, ele é levado a um bar para celebrar a sua morte .





ATIVIDADE PARANORMAL
(Paranormal Activity, EUA, 2007) de Oren Peli
Terror. Casal mora numa casa onde acontecem estranhos fenômenos sobrenaturais.







MARY E MAX - UMA AMIZADE DIFERENTE
(Mary and Max, Austrália, 2009) de Adam Elliot
Desenho animado. Garota tímida australiana faz amizade com um adulto americano através de cartas.





DIREITO DE AMAR
(A Single Man, EUA, 2009) de Tom Ford
Drama. Após a morte do companheiro, professor renomado decide por um fim em sua vida.

domingo, setembro 12, 2010

Tela Super8: Footloose - Ritmo Louco

Quem nunca dançou nesse clássico da sessão da tarde em que um playzinho chega a uma cidade do interior superconservadora a ponto de proibir festas e danças!!! Deixando os absurdos do enredo de lado (se bem que isso rola em algumas cidades), Footloose - Ritmo Louco (EUA, 1984) de Hebert Ross é um hino em prol da liberdade, da alegria de viver, do carpe diem...putz viajei legal, enqunto isso confira a canção-tema "Footloouse" cantada por Kenny Loggins.








sábado, setembro 11, 2010

Salt

Faz tempo que não vejo um filme de ação - por puro preconceito...ok! O preço alto do ingresso também colabora, mas fui ao cinema ver esse filme sem nenhuma pretensão...pois não é que gostei da obra. Mesmo que o veterano Phillip Noyce tenha mostrado ultrapassado nos movimentos de câmera (cadê do travelling quando precisamos dele???) em que as cenas de ação são bem anos 80 e a ambiguidade da personagem do filme sustenta o enredo, mesmo que as vezes dá para sacar as "reviravoltas". A agente da CIA, Evelyn Salt especialista em espionagem russa, é convocada a interrogar um camarada russo que alega ter informações importantes que afetarão os laços entre os EUA e a Rússia. Entre as revelações, ele informa que ela está envolvida no complô para assassinar o presidente russo que se encontra nos Estados Unidos para o enterro do vice-presidente americano. Encuralada, Salt foge e se comporta de maneira estranha e a dúvida fica: quem é ela?
Filme de ação básico que diverte e não agride os neurônios (tirando algumas cenas da Mulher Maravilha em forma de Jolie), Salt é uma produção bem-feita, nos moldes dos estúdios de Los Angeles. Vendo o filme, gostei da atuação de Angelina Jolie, mas senti falta dela fazendo papel de doidona, de mulheres que não estão nem ae como Gia e Garota, Interrompida (lembrei desse fato ao vê-la toda machucada, de band-aid numa cena nesse filme). O resto do elenco tá bacana, mas quem se destaca é Liev Schreiber.

terça-feira, setembro 07, 2010

A Origem

Se a realidade sufoca, então sonhamos. Nos sonhos, temos liberdade, podemos fazer tudo. Se acontecer alguma bobagem, é só acordarmos e rimos de nós mesmos. Mas segundos depois a realidade vem à tona. Ok, isso tudo é bobagem, todos nós sabemos disso, pois passamos por isso quase todas as noites, mas o diretor inglês Christopher Nolan foi além e criou um pesadelo (no bom sentido) na qual uma equipe se especializa em entrar nos sonhos de outras pessoas, melhor, pessoas influentes, para roubar segredos corporativos. Cobb, o chefe do bando vivido por Leonardo DeCaprio é um foragido da justiça acusado pela morte da esposa, porém, ganha um desafio diferente: entrar na cabeça de um filho de um industrial que acabara de assumir uma grande corporação em conta da morte do pai. O seu objetivo é criar uma ilusão que influencie numa mudança de comportamento do novo presidente da empresa em relação ao empreendimento.
Com um enredo incomum, o seu formato também reflete esse conceito bebendo em várias fontes como Matrix (por mostrar um mundo alternativo), Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (a dor da perda em vários estágios de consciência), Solaris (a presença da esposa morta que deixa o protagonista em maus lençois) ao criar vários mundos, melhor, sonho dentro de um sonho. Com um enredo rico e intrigante, A Origem é uma obra que o público tem que grudar o olho na tela para não se perder. Interessante notar como esse trabalho é a cara do Nolan, pois ele está se especializando em estórias complexas, ricas e densas e com uma dramaticidade tocante e formato incomum como Amnésia, Batman - O Cavaleiro das Trevas (para mim, o melhor filme do diretor), Insônia. Além disso, ele demonstra domínio nas cenas de ação, perseguição de carros e no uso de efeitos visuais criativos. Com uma ótima trilha sonora de Hans Zimmer e um design de produção inteligente (cada sonho tem um visual que reflete a personalidade do sonhador). O elenco está muito bom, destaque para Tom Hardy como Eames. A convite de comparação, ainda acho Matrix superior, mas A Origem também tem uma grande qualidade que é fazer o público pensar sobre o enigmático e complexo enredo, pois é uma obra que mostra como temos concepções diferentes sobre uma mesma estória, incluindo o seu ambíguo final.

domingo, setembro 05, 2010

O Golpista do Ano

Steven Russell é um policial exemplar que tem a vida perfeita: religioso, casa com uma devota e tem uma bela filha. Mas diante desse mar de rosas, coisas obscuras começam a surgir sob as palavras do próprio policial: na adolescência ele descobre que foi adotado, e revela uma queda por homens. No momento atual, ele tem uma vida dupla: casado, mas dá uns pulos na cerca a procura de sexo com homens. Em uma dessas escapadas, ele sofre um acidente de carro e joga tudo para o alto. Revela a família a sua homossexualidade e parte para a Flórida e escancarra uma relação com Jimmy Kemple. Mas para bancar e satisfazer os desejos do latin lover, Steven volta ao velho vício de mentir e começa a dar golpes na praça. Mas a polícia - sempre ela - descobre e o coloca atrás das grades. Na prisão, ele acaba se apaixonando loucamente pelo detento Phillip Morris, um rapaz sensível, de boa índole - mas não é o suficiente para que Steven deixe o velho hábito de passar a perna em todo mundo.
Diante de uma premissa interessante, O Golpista do Ano é mais uma comédia do sorriso amarelo, que começa bem mas que vai perdendo força no decorrer de sua projeção. O filme tem os seus momentos inspirados como a hilária cena em que Steve e Phillip estão abraçados na sua cela ao som de uma música romântica enquanto acontece um motim no corredor da prisão em conta justamente da música. A sua montagem é interessante e tem bons movimentos de camêra (a cena do acidente de carro impressiona). Mas o grande destaque é a ótima trilha sonora de Nick Urata e a excelente atuação de Ewan McGregor numa composição delicada, mas sem cair para a caricatura e afetação. Já Jim Carrey, com um visual decadente, volta ao antigo hábito da atuação física, o que deixa as coisas meio forçada - a estória é estranha demais para esse tipo de humor - afinal Steven é um homem que gosta de agradar os outros mas sempre com o intuito de passar pra trás, mentir, mas faz isso sem pensar nas consequências.