terça-feira, dezembro 14, 2010

Nota do Blog

Como está virando tradição, sempre a última coisa que posto neste blog no mês de dezembro é uma mensagem de natal com um vídeo referente a este tema. O escolhido nesse ano é um especial dos muppets chamado Muppets Family Christmas. Bom! Queria agradacer a atenção de todos que dão uma olhada no meu blog, que mandam uma mensagem. E desejo que o próximo ano seja legal, bacana para todos nós, que os nossos sonhos se concretizem, afinal não faz mal nenhum tentar realizar os nossos sonhos no próximo ano. E juízo crianças rsrsrsr.

FELIZ NATAL E
UM ÓTIMO ANO NOVO PARA TODOS!!










segunda-feira, dezembro 13, 2010

Destaques nos cinemas

UM HOMEM MISTERIOSO
(The American, EUA, 2010) de Anton Corbijn
Drama. Pistoleiro profissional faz o seu último trabalho, mas entre a frieza da sua profissão, ele acaba se envolvendo com uma mulher.





A REDE SOCIAL
(The Social Network, EUA, 2010) de David Fincher
Drama. Nerd fisurado em computação tenta fazer um acordo sobre a criação e os direitos autorais do site de relacionamento Facebook.







ABUTRES
(Carancho, Argentina/Chile, 2010) de Pablo Trapero
Drama. Advogado especialista em indenizações de trânsito tem o seu ponto-de-vista alterado ao se apaixonar por uma médica.






ENTERRADO VIVO
(Buried, Espanha, EUA/França, 2010) de Rodrigo Cortés
Suspense. Americano no Iraque acorda e se depara numa situação inusitada: foi enterrado vivo.





TRON - O LEGADO
(TRON: Legacy, EUA, 2010) de Joseph Kosinski
Ficção. Rapaz entra "literalmente" num programa de computador para descobrir o paradeiro de seu pai, desaparecido após usar o mesmo programa.

sábado, dezembro 11, 2010

Senna


Esse documentário (produção inglesa) mudou o meu ponto-de-vista sobre a Fórmula 1. Observando a corrida no ambiente interno, revela-se um cenário feroz, competitivo, um troço que para quem não tem cabeça boa pode ser destruidor. Mas o destaque da obra do diretor britãnico Asif Kapadia foi mostrar Senna de uma forma humana, como um homem capaz de tudo numa pista de corrida; sua droga é sempre chegar na frente e em primeiro lugar...ou seja ganhar, ganhar, ganhar. Uma cena me comoveu muito foi vê-lo caminhando sozinho após ganhar o campeonato mundial de 1990 de uma forma inusitada: para ganhar o campeonato, bastava que o seu eterno rival, o francês Proust, saísse da corrida. Para se vingar do campeonato passado, que a situação era inversa, Senna bate em Proust e os dois caem fora da corrida, permitindo que o brasileiro ganhasse o campeonato. O andar de Senna mostra uma vitória amarga, um gosto azedo em relação a um esporte em que a política e a influência é constante. Aliás, a pressão é tanta que os jovens pilotos envelhecem pra caramba com a curta carreira. Não dá para acreditar que Senna morreu com 34 anos, e se aparentava muito mais...ok! Ver o filme numa tela de cinema é transparente, dar pra ver as suas rugas, pés de galinha.
Para a galera da administração, seria muito interessante mostrar esse documentário em aulas de administração como um exemplo de um ambiente competitivo, agressivo, que qualquer vacilo pode acarretar em fim de carreira.
Outro aspecto interessante sobre o documentário foi a nostalgia. Me fez lembrar da minha infância, época de Nelson Piquet e depois Senna, um período em que as corridas eram um evento. Todo mundo parava para ver a corrida: ora acordava cedo (as corridas ocorridas na Europa) ou ficávamos acordado até tarde para ver o Grande Prêmio do Japão ou Austrália. Mas sempre era uma festa. Como os tempos mudaram.

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

A ORIGEM
(Inception, EUA/Inglaterra, 2010) de Christopher Nolan
Suspense. Grupo é encarregado de entrar nos sonhos de uma pessoa que determinará o futuro de uma grande compania.






DOMINGO MALDITO
(Sunday Bloody Sunday, Inglaterra, 1971) de John Schlesing
Drama. Jovem designer se envolve em um inusitado triângulo amoroso.

terça-feira, dezembro 07, 2010

Maurice


Maurice é uma obra que surpreende por não cair no lugar comum. Retrando um período altamente conservador, melhor, castrador da sociedade inglesa. O livro de E. M. Foster chama a atenção por mostrar o personagem principal, Maurice, um ser extremamente passional que largaria tudo em nome de um amor, que não tem vergonha dos seus impulsos. Mas a paixão não tem endereço fixo e recai justamente em Clive, rapaz de linhagem nobre, que estuda na mesma universidade que Maurice. De início, tudo são flores, mas no decorrer da relação o preconceito, os valores morais e principalmente o fato de ser homosexual na Inglaterra é motivo de prisão por atentado a pudor, além da desmoralização perante a sociedade, torna a relação num risco eminente para ambos. Assim, Clive decide dar um basta e acaba casando com uma moça abastada. E Maurice, desesperado, tenta dar um fim ao sofrimento causado pelo pé na bunda de Clive. Mas se o filme parece em encontro a tragédia e ao dramalhão, inusitadamente, faz um raio-x da impocrisia de um país que como diria um personagem: "a Inglaterra não suporta a complexa natureza humana".
Publicado logo após a morte de seu autor, em 1970, Maurice não gera mais tanta polêmica nos dias atuais, mas representa muito bem o sufocamento da sociedade sobre as relações humanas, algo que o diretor americano (ironicamente) James Ivory fez tão bem em outras adaptações do mesmo autor como Uma Janela Para o Amor e Retorno a Howard´s End. Mostrando domínio absoluto na narrativa e classe no ritmo e movimentos de câmera, além de um design de produção caprichado, marca do diretor, Maurice é mais uma prova que com menos se faz mais em relação ao aspecto de produção. Com um elenco impecável, onde surgia brilhar um novinho Hugh Grant que ganhou o Leão de Ouro de melhor ator no Festival de Veneza de 1987. Maurice é uma prova viva da evolução de uma sociedade que aos poucos se tornou menos tolerante, mas que tem muito a evoluir sobre a condição humana.

domingo, dezembro 05, 2010

Red - Aposentados e Perigosos


Um misto de filme de ação dos anos 80 com frases de efeito tarantiano, Red - Aposentados e Perigosos diverte pelo absurdo da estória e mais ainda pelo ótimo elenco. Se Bruce Willis e Mary-Louise Parker fazem um casal bacana (Frank Moses e Sarah) que não tem medo dos seus atos, pelo contrário; John Malkovich tá hilário no ex-agente da CIA quase esquizofrênico. Mas o ponto alto do filme é a dupla Brian Cox e Helen Mirren, que esbanjam classe, charme e um humor negro como dois aposentados agentes que tiveram um affair no auge da carreira. Enredo: ex-agente da CIA, Frank Moses, de tão brilhante que se torna perigoso para a instituição a ponto de ser aposentado antes do tempo. Sem ter o que fazer, a sua única razão de viver são as conversas com a operadora de telemarketing de um banco. Até que um dia ele é vítima de uma estranha armação e vai atrás de seus ex-companheiros para descobrir o que está acontecendo. O diretor alemão Robert Schwentke faz tomadas muito boas, e a cena em que Bruce Willis sai do carro em movimento e fica de pé é surpreendente, engraçada e absurda, o que resume bem o filme. Com um viés crítico sobre a política externa norte-americana, algo hoje banal em resposta a invasão do Iraque, Red - Aposentados e Perigosos vira um entrenimento cheio de sangue e violência.