segunda-feira, agosto 15, 2011

Destaque nos cinemas




CAPITÃO AMÉRICA: O PRIMEIRO VINGADOR
(Captain America: The First Avenger) de Joe Johnston
Aventura. Rapaz franzinho aceita virar cobaia para se tornar forte e poderoso com a meta de combater um vilão perigoso.





MELANCOLIA
(Melancholia, Suécia/Alemanha/Dinamarca, 2011) de Lars Von Trier
Drama. Noiva deprimida realiza o seu casamento no momento em que um planeta chamado Melancolia está em rota de colisão com a Terra.


A ÁRVORE DA VIDA
(The Tree of Life, EUA, 2011) de Terrence Malick
Drama. A conturbada e emocionante saga de uma família em que a sua estória acaba se misturando com a evolução da natureza no planeta Terra.



SUPER 8
(Super 8, EUA, 2011) de J. J. Abrams
Ficção científica. Grupo de garotos fazem um filme amador e testemunham um acidente que causará misteriosas consequências na região.

domingo, agosto 14, 2011

Lançamentos em DVD/Blu-Ray



POESIA
(Shi, Coréia do Sul, 2010) de Chang-dong Lee
Drama. Idosa começa a ver a vida com outros olhos após participar de um curso de poesia.





VIPS
(Brasil, 2011) de Toniko Melo
Drama. Rapaz com habilidade de se passar por várias pessoas começa a dar golpes a ponto de se distanciar de sua própria personalidade.




A ÚLTIMA ESTAÇÃO
(The Last Station, Inglaterra/Alemanha, 2009) de Michael Hoffman
Drama. Após suspeitar de que o seu marido, o grande escritor Tolstoy, está mudando o testamento, sua esposa fará de tudo para reverter a situação.

sexta-feira, agosto 12, 2011

Tela Super8: The Zombies - "Time of the Season"

O filme Bruna Surfistinha (Brasil, 2010) de Marcus Baldini é um dos poucos filmes nacionais que apresenta uma trilha (muito boa por sinal) que contêm canções estrangeiras. Mesmo com a presença de "Fake Plastic Three" do Radiohead (que eu amo, sem comentários), curti muito a abertura bacana do filme que brinca com os blogs. Ao som de "Time of the Season" de The Zombies, o filme já mostra de cara o veículo que tornou a personagem na celebridade que conhecemos hoje.



quarta-feira, agosto 10, 2011

A Garota Ideal



"Um estranho e solitário rapaz se apaixona por uma boneca inflável". Bom! Diante de um argumento desses descambaria ao humor chulo, explorando a bizarrice do gesto. Ou então se transformaria num drama denso, mostrando que essa atitude resvalaria para o preconceito, aflorando o pior do ser humano. Mas o filme A Garota Ideal surpreende, e vai contra tudo que é descrito acima. O diretor Craig Gillespie foi inteligente ao mostrar uma outra visão sobre essa estória. E nesse contexto, exibe a grande bondade e a humanidade de uma comunidade em aceitar o novo casal da região. O apaixonado Lars Lindstrom é um rapaz calado, introspectivo, mas que todos reconhecem nele uma pessoa do bem. Por conta dessa "ficha limpa", todos que estão ao seu redor aceitam a relação e encaram a boneca inflável, que se chama Bianca (que tem descendência brasileira e dinamarquesa), como a mais nova integrante da comunidade.
E que o roteiro do filme tem de poderoso é mostrar que as vezes o homem é um ser surpreendente; e que quando se mostra tolerante é capaz dos mais belos gestos. É uma típica obra que faz você acreditar nas pessoas. Que a humanidade e a compreensão são forças poderosas que vale a pena investir. Desculpe os milhões de clichês nessa resenha, mas foi o que eu senti após ver esse filme. Me senti muito bem, mesmo que isso seja breve e que a qualquer momento o preconceito, a ignorância, o medo surgem no caminho.

domingo, agosto 07, 2011

Meia Noite em Paris



Em mais um tour pela Europa, Woody Allen mostra as belezas e a passionalidade do velho continente. Como o próprio título sugere, Meia Noite em Paris tem como cenário a cidade luz. E que cenário! Logo na abertura, o cineasta mostra, ao som do seu tradicional jazz, lindas imagens de Paris, conquistando o público de imediato. Aliás, a fotografia de Darius Khondji é de cair o queixo de tão linda, o que deixa todo mundo apaixonado por esta cidade, da mesma maneira que Gil, um roteirista bem-sucedido de Hollywood, que deseja jogar tudo para o alto para iniciar a carreira de escritor e morar em Paris. Quem não gosta desta estória é a sua noiva Inez, uma patricinha que gosta de controlar a vida de Gil. Logo de cara percebemos duas vidas diferentes (Gil e Inez) e na viagem a Paris, as diferenças se acentuam. Por conta disso, numa noite após um jantar em um restaurante, Gil decide voltar a pé para o hotel. No meio do caminho, o coitado se perde e senta numa calçada. De repente, o sino de uma igreja toca indicando que é meia-noite, e do nada, um antigo automóvel paira na frente de Gil. Os seus ocupantes convidam o roterista para entrar no carro, e inusitadamente, Gil percebe que está de frente com grandes escritores americanos dos anos 20 que viveram esse período em Paris. Assim, Gil descobre um túnel do tempo para voltar a época que ele mais admira: a Paris dos anos 20.
Para quem não é familiarizado com a história da arte, o filme pode parecer enfadonho já que Allen brinca com as grandes personalidades artísticas da época, mas isso acontece de uma forma gostosa. É só o público deixar se levar pelo enredo. Embalado pela fantasia, o diretor faz uma crítica ao saudosismo, já que Gil sempre se sentiu que vive em uma época errada. Alias, quem nunca se sentiu peixe fora d´agua? Mas pelo que senti e entendi, Allen diz que o passado não deve ser vivenciado, e sim admirado. E viva o presente com intensidade. E viva la France!!! Rsrsrs.

quinta-feira, agosto 04, 2011

Preciosa - Uma História de Esperança



A estória do filme Preciosa é tão inacreditável que por si própria já chama a atenção. Poucas vezes, o cinema achou um personagem (o filme é baseado em fatos reais) que pudesse ser vítima do pior lado do ser humano, mas que infelizmente é um tipo de coisa que acontece em milhões de lares – pode estar na nossa volta – e que vai além da nossa compreensão. Precious Jones, ou simplesmente Preciosa, é uma garota pobre, obesa e analfabeta, e que se encontra grávida – pela segunda vez – do seu próprio pai, que a violenta desde os 3 anos de idade com a onipresença de sua mãe, uma alcóolatra amargurada e rancorosa, que transforma a vida de Preciosa é um inferno. Dando um basta as humilhações, Preciosa tenta dar a volta por cima. No limite das humilhações, ela sai de casa e aceita participar de uma escola alternativa, uma educação voltada para pessoas que tem um índice de alfabetização baixo. E a ajuda de sua nova professora e colegas de classe lhe dará um novo sentido na vida.
Com um enredo desses, um Lars Von Trier da vida faria miséria (torturando o público rsrsrsrs), mas o diretor Lee Daniels fez um trabalho burocrático, o que as vezes faz lembrar um telefilme, mas nos melhores momentos surpreende ao recordar Dogma 95. Com uma fotografia amarela (a cor preferida de Preciosa) suja, o filme ganha pontos em duas cenas impactantes: quando Preciosa descobre ser soropositiva; e o seu último encontro com a sua mãe, quando esta revela o motivo dos maus tratos em sua filha. Mesmo com altos e baixos, o elenco surpreende. É incrível o trabalho dos cantores Lenny Kravitz e Mariah Carey. Mas o show vai mesmo para Gabourey Sidibe, que mal abre a boca mas que dá para sentir a dor e sofrimento; e a atuação monstruosa de Mo´Nique que, especialmente na comentada última cena, deixa todo mundo de queixo caído.