quarta-feira, junho 15, 2011

Destaque nos cinemas



X-MEN: PRIMEIRA CLASSE
(X-men: First Class, EUA, 2011) de Matthew Vaughn
Ação. Os jovens mutantes Charles Xavier e Erick Lensherr (futuramente Professor Xavier e Magneto) trabalham juntos para deter uma ameaça que poderá destruir o mundo.





MEIA-NOITE EM PARIS
(Midnight in Paris, EUA/Espanha, 2011) de Woody Allen
Comédia. A vida de uma família vira de ponta a cabeça numa viagem de negócios a Paris.





SATURNO EM OPOSIÇÃO
(Saturno Contro, Itália, 2007) de Ferzan Ozpetek
Drama. Após a morte de um membro querido, grupo de amigos põe em cheque as suas vidas.

terça-feira, junho 14, 2011

Lançamentos em DVD/Blu-Ray



UMBERTO D
(Itália, 1952) de Vittorio de Sica
Drama. Senhor aposentado tenta viver com dignidade após ter sido despejado de sua moradia.






UM LUGAR QUALQUER
(Somewhere, EUA, 2010) de Sofia Coppola
Drama. Ator que leva uma vida mansa tem a sua rotina alterada com a presença de sua filha adolescente.





UM QUARTO EM ROMA
(Habitación em Roma, Espanha, 2010) de Julio Medem
Drama. Duas mulheres de nacionalidades diferentes se encontram em um hotel de Roma e iniciam uma forte relação.

segunda-feira, junho 13, 2011

Tela Super8: Dirty Dancing - Ritmo Quente

Quando eu tinha 11 anos adorava a musica da abertura do filme Dirty Dancing - Ritmo Quente (Dirty Dancing, EUA, 1987) de Emile Ardolino, que eu assisti no Centro de Convenções. A música se chama "Be My Baby" da The Ronettes. Anos mais tarde, para o meu espanto, esta canção foi usada também na abertura do primeiro sucesso de Martin Scorsese, Caminhos Perigosos (Mean Streets, EUA, 1973).

quinta-feira, junho 09, 2011

Thor




A adaptação de Thor nos cinemas lembra muito o personagem Peter Park da trilogia de O Homem-Aranha de Sam Raimi pois ambos devem crescer e amadurecer para tornar uma pessoa melhor. Ou seja, já mostra de cara todos os defeitos dos heróis, se bem que esse é o grande trunfo dos personagens da Marvel e das adaptações de gibis atuais. Se em Homem-Aranha, o personagem Peter Park é um nerd boa praça e inseguro em conta da sua idade; já Thor é um loiro brutamontes que exala virilidade e temperamento tempestivo. Mas na nova adaptação da Marvel, o filme apresenta dois núcleos: o do planeta de Thor e a sua passagem no planeta Terra onde se envolve com a cientista Jane Foster. O diretor responsável pela adaptação é o ator e diretor britânico (e sumido!) Kenneth Branagh que foi escolhido em conta da sua larga experiência em adaptações de clássicos de Shakespeare, afinal Thor inicialmente se torna vítima das tramóias palacianas após decepcionar o seu pai que se chama Odin ao se envolver numa missão frustada e equivocada. Como castigo, o Odin manda o filho rebelde para a Terra e aprender com os humanos a ser mais maduro, especialmente com a Jane, cientista que estuda fenômenos estranhos da natureza.

Com um tom meio espalhafartoso, Thor é bem sessão da tarde, aquele tipo de entretenimento que não machuca ninguém e de preferência regada a muita pipoca e refrigerante. Mesmo com bons atores (Anthony Hopkins e Natalie Portman) o elenco parece muito a vontade em conta do enredo bobinho.

segunda-feira, junho 06, 2011

Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos



Dizem que todo cineasta é um Deus. Bom! Pela filmografia de Woody Allen essa afirmativa faz sentido. O que muda é a geografia. Ultimamente, por questões financeiras, o grande cineasta americano trocou a terra natal, Nova Iorque, pela Europa, particularmente Londres. Mas no filme Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos a ironia sobre as neuroses de seus personagens continua intacta. Da mesma forma as conversas sobre arte (mesmo de forma mais contida), a ótima trilha sonora e os elegantes movimentos de câmeras em que o diretor domina registrando cenas em uma única tomada.
Helena é uma senhora de mais de 60 anos que leva um pé na bunda do marido, que troca a relação de 40 anos para buscar um novo sentido na vida que é ter um filho homem. Para reanimar Helena, sua filha Sally a apresenta para uma vidente. Sally também tem os seus problemas: é uma especialista em artes que trabalha como assistente em uma galeria da qual sente uma atração pelo seu chefe bonitão. Em contrapartida, a sua relação com o marido Roy está balançada, pois Roy é um escritor fracassado. Mas Roy sente atração pela vizinha, uma bela descendente de indianos que está fazendo doutorado em musicologia.
Ufa! Diante dessa teia de relações humanas tipicamente alleniana, o diretor mostra a sua habitual competência (o que já é muita coisa) mas fica óbvio que este é um trabalho menor, ficou a sensação que Allen não soube dar continuidade e fez o filme sem saber para onde queria chegar. Ou como o locutor afirma: a vida é cheio de som e fúria, o que significa exatamente nada. Mas na minha concepção seria falar nada sobre coisa alguma. Mas bem à Woody Allen, o que faz uma certa diferença.

sábado, junho 04, 2011

Minhas Mães e Meu Pai



O mundo está mudando. Sei que isso parece clichê e é mesmo mas não se pode mudar este fato. E o filme Minhas Mães e Meu Pai reflete bem isso. Mesmo exibindo uma família nada tradicional (formado por um casal de lésbicas e seus dois filhos entrando na fase adulta) mostra que como somos vítimas de circunstâncias que não podemos dominar, controlar. A partir do desejo de Laser em descobrir o seu pai biológico (tanto ele quanto sua irmã Joni foram concebidos através de doação de sêmen), os dois acabam encontrando ele as escondidas de suas mães que se encontram num momento complicado, instável em suas relações. Perante a entrada desse estranho, especialmente chamado Paul, dono de restaurante orgânico natureba cool que acaba encantando os seus filhos e desestabilizando o casal Nic e Jules.
Minhas Mães e Meu Pai, como próprio título já sugere, dá ênfase a esse trio que tem uma ótima interpretação de Mark Ruffalo, Julianne Moore e Annette Bening (que corajosamente mostra os efeitos da sua idade), mas que confesso que de início a obra de Lisa Cholodenko decepciona pela introdução previsível (existem cenas que o público já saca aonde a estória vai chegar como o caso da dúvida da opção sexual de Laser). Aos poucos o filme vai ganhando empatia ao mostrar toda a vulnerabilidade desta família, exibindo que não existe família perfeita, e que o amor e o respeito é a base para um bom relacionamento. Mas mesmo assim, esperava mais, embora tenha assistido a um bom drama familiar.