domingo, julho 17, 2011

Destaques nos cinemas


HARRY PORTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE: PARTE 2
(Harry Porter and Deathly The Hallows: Part 2, Inglaterra/EUA, 2011) de David Yates
Aventura. Chega ao fim a luta entre o bem e o mal representados respectivamente entre Harry Porter e Lord Voldemort.




A CASA
(La Casa Muda, Uruguai, 2010) de Gustavo Hernández
Terror. Pai e filha vão passar uma noite numa casa em que pretendem comprar, mas não imaginam que a propriedade é mal-assombrada.

sexta-feira, julho 15, 2011

Lançamentos em DVD/Blu-Ray






O LEOPARDO
(El Gattopardo, Itália/França, 1963) de Luchino Visconti
Drama. Para não perder prestígio, nobre decadente decide casar o seu sobrinho com a filha de um rico burguês da região.







DEIXE-ME ENTRAR
(Let In Me, EUA, 2010) de Matt Reeves
Drama. Garoto vítima de bullying na escola faz amizade com uma estranha garota.







CISNE NEGRO
(Black Swan, EUA, 2010) de Daren Aronosfsky
Drama. Bailarina tem a grande chance na carreira ao atuar em uma famosa peça, mas a sua insegurança se transforma em um empecilho.







INVERNO DA ALMA
(Winter´s Bone, EUA, 2010) de Debra Granik
Drama. Garota procura o paradeiro de seu pai desaparecido para salvar a sua família do despejo.







BRAVURA INDÔMITA
(True, Grit, EUA, 2010) de Joel e Ethan Coen
Faroeste. Garota contrata justiceiro para se vingar da morte de seu pai.



127 HORAS
(127 Hours, EUA/Inglaterra, 2010) de Danny Boyle
Drama. Ao escalar um canyon, homem tenta sobreviver após um acidente que o deixa imobilizado pois o seu braço fica preso em uma pedra.









LIXO EXTRAORDINÁRIO
(Brasil/Inglaterra, 2009) de João Jardim, Karen Harley e Lucy Walker
Documentário. O filme retrata a estória do artista plástico Vik Muniz, que utiliza o lixo como matéria-prima para o seu trabalho.





O DISCURSO DO REI
(The King´s Speech, Inglaterra, 2010) de Tom Hooper
Drama. Ao se tornar, inesperadamente, em um rei, homem decide combater o seu ponto fraco: a gagueira.

terça-feira, julho 12, 2011

Tela Super8: Sharon Jones and The Dap-Kings - "This Land Is Your Land"

Assisti recentemente o ótimo Amor Sem Escalas (Up in the Air, EUA, 2009) de Jason Reitman com o objetivo de fazer um artigo sobre administração, mas nem lembrava da ótima abertura do filme, registrando do céu, belos campos e cidades ao som incrível de "This Land Is Your Land" de Sharon Jones and The Dap-Kings.



domingo, julho 10, 2011

Educação



Sempre vivemos em uma eterna dúvida – independente da idade onde nos encontramos – mas na adolescência os questionamentos sobre fazer o que queremos ou realizar ações para agradar os outros, especialmente a família, pesam excessivamente. E é isso que aflige a estudante inglesa Jenny. Treinada para satisfazer o desejo do pai, estudar inglês na conceituada Universidade de Oxford, Jenny tem o seu mundo virado de ponta a cabeça ao conhecer o bom vivant David, um homem mais velho, experiente e bonito que lhe mostra as coisas boas da vida: festas, restaurantes, concertos musicais. Jenny e David tem gostos parecidos (bom gosto pelas artes), aumentando ainda mais a atração, mas mesmo assim Jenny tem dúvidas entre o arriscar (o seu relacionamento com David) e ingressar no mundo acadêmico.
Com uma produção caprichada, que reproduz com perfeição a Inglaterra dos anos 60 – período de grande esfervencência cultural, em que os jovens começaram a questionar sobre tudo e a rebelar contra a opressão. Educação mostra bem esse espírito, mas a diretora faz um relato charmoso e simples apoiado por um ótimo elenco com destaque para a dupla Peter Sarsgaard e Carey Mulligan que mostram classe, elegância e carisma como o casal central.

quarta-feira, julho 06, 2011

A Caixa



A Caixa é um filme em que o diretor Richard Kelly faz uma homenagem aos filmes de mistério dos anos 70. Nesse aspecto o filme reproduz com perfeição este período a começar pela fotografia, escura com cores sem brilhos. A trilha sonora não chama muita atenção, e os movimentos de câmera são discretos. O diretor foi até inteligente no elenco ao contratar atores canastrões como Cameron Diaz e James Marsden – já que naquela época, este tipo de filme sempre tinha um rosto bonitinho para atrair o público – não há a necessidade de ser um Lawrence Olivier. Mas em quesito argumento, o tiro foi longe do alvo. Um belo dia, um casal com dificuldades financeiras recebe a visita de um senhor que tem o rosto deformado. Este misterioso senhor traz uma caixa e faz uma proposta inusitada: se o casal apertar o botão, que se encontra na caixa, eles ganharão 1 milhão de dólares; mas alguém morrerá por esse ato. Após dúvidas e discussões, o casal – pimba – aperta o botão e coisas estranhas acontecem.
Diante de uma premissa interessante, que poderia sugerir um rico estudo sobre ética com uma pitada de Cronenberg com direito a narizes sangrando e o pé deformado de Cameron Diaz – o diretor optou por um caminho fácil para tornar o filme mais ágil: o da teoria da conspiração. E é ai que o filme perde o rumo. Com uma trama que vai ficando chata e absurda, o diretor perdeu a chance de demonstrar criatividade, ousadia e inteligência como foi o seu primeiro filme, Donnie Darko; o que sempre gera expectativa e cobranças. Mas não foi dessa vez que o diretor surpreendeu. Pena.

segunda-feira, julho 04, 2011

Um Lugar Qualquer



Um Lugar Qualquer é o trabalho mais pessoal de Sofia Coppola. Desde a sua introdução, percebe-se que a diretora bateu na mesma tecla das suas obras anteriores: a difícil arte do amadurecimento e o vazio existencial. Aliás, a continuação é tamanha que Sofia é irônica logo no começo exaltando a repetição, como o protagonista, o star movie Johnny Marco, andando na sua potente Ferrari em círculos; as stripers gêmeas que fazem uma mesma coreografia, que ao invés de sexy é engraçada e amadora. Mas logo no início, Johnny engessa o braço em conta de uma queda. A situação do braço parece refletir que não apenas o braço que está machucado. A sua vida também não anda nada bem. Vivendo como um bom vivant em um hotel de luxo em Los Angeles, Johnny preenche o seu vazio andando na sua Ferrari, indo em festas, se envolvendo com várias mulheres que abrem as pernas ao super astro sem o menor pudor. Até que um dia, ele recebe a visita de Cleo, sua filha de 11 anos. Passando o dia com Cleo, uma loirinha angelical que amolece o coração de qualquer um, começa a remexer no Johnny, já que ele percebeu – começa a dar importância a aquele ser, que antes ele não dava bola.
Fica óbvio que Sofia queria retratar a sua relação com o seu pai, o mestre Francis Ford Coppola, e fez isso de uma forma muito candente, carinhosa e respeitosa. E é ai que o filme ganha pontos pois a diretora expõe a sua visão sensível sobre pais e filhos... não é pra menos que Johnny e Cleo se tornam mais íntimos após uma viagem a Itália, a família Coppola é descendente de italianos.
Um Lugar Qualquer, que ganhou o Leão de Ouro de melhor filme no Festival de Veneza 2010 não é o melhor trabalho de Sofia Coppola, mas é um bonito filme, bem realizado, com uma trilha sonora bacana (Foo Fighters, The Strokes, Gwen Stefani) especialidade da diretora, e que surpreende pois Phoenix, responsável pela trilha sonora instrumental utilizado o som do barulho do motor da Ferrari na composição (acentuando a vontade do personagem principal de fugir da sua rotina). E o elenco é muito bom, Stephen Dorff não estraga na pele de Johnny, mas é Elle Fanning, irmã de Dakota Fanning, que mostra carisma e doçura como Cleo. Mas Sofia, no próximo filme vire a página, eu sei que você não vai me decepcionar.