terça-feira, janeiro 17, 2012

Destaque nos cinemas







CAVALO DE GUERRA
(War Horse, EUA, 2011) de Steven Spielberg
Drama. No começo do século 20, jovem faz de tudo para ter o seu cavalo de volta, incluindo se alistar para a Primeira Guerra Mundial.




O ABRIGO
(Take Shelter, EUA, 2011) de Jeff Nichols
Drama. Homem atormentado se desespera com a chegada de uma possível tormenta em sua fazenda.





O ESPIÃO QUE SABIA DEMAIS
(Tinker, Tailor, Soldier, Spy) de Tomas Alfredson
Suspense. Veterano espião inglês é encarregado de descobrir a identidade de um possível traidor que se encontra no serviço de inteligência britânica.




OS DESCENDENTES
(The Descendats, EUA, 2011) de Alexander Payne
Drama. Após a trágica morte de sua esposa, homem decide viajar junto com as filhas como uma forma de reaproximação.









HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES
(The Girl with the Dragon Tattoo, EUA/Suécia, 2011) de David Fincher
Suspense. Jornalista e sua excêntrica assistente são contratados para investigar o desaparecimento de uma garota que ocorreu há mais de 40 anos.




PRECISAMOS FALAR SOBRE KEVIN
(We Need to Talk About Kevin, EUA/Inglaterra, 2011) de Lynne Ramsay
Drama. Mãe que abdicou muitos projetos pessoais e profissionais para cuidar totalmente do filho, entra em choque quando este comete um crime.



A SEPARAÇÃO
(Jodaeiye Nader az Simin, Irã, 2011) de Asghar Farhadi
Drama. Casal acaba se separando em conta das divergências que cada um traçou para o futuro dessa família.

domingo, janeiro 15, 2012

Lançamentos em DVD/Blu-Ray




DESCONSTRUINDO HARRY
(Desconstructing Harry, EUA, 1997) de Woody Allen
Comédia. Escritor se torna persona non grata entre os amigos pois ele sempre tem mania de expor a vida das pessoas próximas no seus livros.






O PLANETA DOS MACACOS - A ORIGEM
(Rise of the Planet of the Apes, EUA, 2011) de
Ficção cientifica. Cientista faz teste em macacos na luta para descobrir a cura do mal de Alzhemer e acaba gerando um primata de rara inteligência.



MELANCOLIA
(Melancholia, Alemanha/França/Suécia, 2011) de Lars Von Trier
Drama. Duas irmãs de temperamento opostos tentam conviver juntas quando o Planeta Terra se encontra próxima de sua destruição.





UM SONHO DE AMOR
(Lo Sono L´amore, Itália, 2009) de Luca Guadagnino
Drama. Esposa de um importante industrial se apaixona pelo amigo e sócio de seu filho.

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Tela Super8: INXS - "By My Side"

Quando fui assistir nos cinemas O Homem do Futuro (Brasil, 2011) de Cláudio Torres, fiquei saudosista em conta da sua trilha sonora, pois uma parte do seu enredo se passava em 1991. E muitas das canções executadas durante o filme, são músicas que eu curtia demais na minha adolescência. E uma delas era "By My Side" da banda australiana (que eu adorava!!) INXS. Que saudade; e como o tempo passa rápido.

terça-feira, janeiro 10, 2012

Old Boy



De início, achei Old Boy um samba do crioulo doido sem noção com um toque ocidentalizado que lembra os filmes de Tarantino e O Clube da Luta (o diretor se inspirou nos maneirismos de câmera do David Fincher). Mas com o passar do tempo fiquei impressionado pelos caminhos que o roteiro acaba enveredando, como a busca da identidade até os conflitos morais. Após uma bebedeira, Oh Dae-su fica preso numa delegacia. Depois de cumprir a pena, ele liga para a sua casa afim de comemorar o aniversário de 03 anos de sua filha - porém, do nada, ele acorda num quarto onde se torna prisioneiro de uma figura misteriosa. E ele é mantido em cárcere privado por 15 anos quando é libertado pelo seu algoz. Em liberdade, Oh Dae-su procura a sua família, e principalmente, busca desesperadamente por vingança contra a figura que o aprisionou por esses anos todos.
Contar mais do enredo seria estragar as surpresas que o diretor coreano Park Chanwook reserva para o público; e se o seu início é meio doido, confuso, vale a pena ir até o fim neste trabalho que deu origem a um dos cinemas mais originais dos últimos anos: o cinema da Coréia do Sul.

sábado, janeiro 07, 2012

Brilho de uma Paixão



Brilho de uma Paixão é um típico filme da meio sumida neo-zelandesa Jane Campion. Bem produzido, linda fotografia em que o diretor de fotografia Greig Fraser exibe as quatro estações do ano nos campos rurais ingleses, bonita trilha sonora e uma visão sensível sobre o amor e as adversidades da vida. E como na sua obra-prima, O Piano (1993), acompanha a vida de uma garota ousada nos tempos conservadores do seculo 19. Independente, tem atitude, não liga para as convenções sociais da época. Fanny Brawne é uma espécie de designer de moda, que tem uma vida confortável, mas que nunca se apaixonou por alguém. Mas o cupido faz o seu serviço quando surge o poeta John Keats. E o instrumento que os une também é o seu principal obstáculo: a poesia. Como o seu trabalho literário rende pouco dinheiro, e muitas dívidas (e todos relutam a essa relação, já que ele não tem condição de sustentar uma família), Keats reluta ao máximo em levar essa paixão adiante. Mas Fanny não liga para esse detalhe e viva o amor!; porém, o poeta não quer desistir do seu ofício o que acarretará em um empecilho no seu romance. Campion explora a entrega de uma garota obstinada ao romance, ao amor; e como esse sentimento é tão bonito como doloroso. E o casal Abbie Cornish e Ben Whishaw mostra boa sintonia numa produção que lembra demais os belos dramas de época ingleses.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

É Proibido Fumar



De início, É Proibido Fumar me fez lembrar o cinema argentino ao expor o drama tipicamente urbano de Baby, uma professora de violão, perfeitamente adaptada ao concreto e a solidão da capital paulista. Preocupada em não receber de herança um sofá velho de uma tia, a coitada tem como velha companheira o cigarro. Inesperadamente, Baby descobre a chegada de um novo vizinho, o músico Max, e o seu coração se derrete todo. A professora, para chamar atenção do vizinho, se produz toda e acaba atingindo o seu objetivo; o que ela não esperava eram as crises de ciúmes ao escutar estranhos gemidos do apartamento de Max, como a exigência deste para que Baby largue o vício do cigarro.
Com um final abrupto, o filme de Anna Muylaert registra as mudanças geradas por Baby, uma mulher solitária que é pressionada a achar o tal "príncipe encantado", e quando sai do seu próprio casulo reproduzirá momentos a lá Crime e Castigo ao enredo. Com a ótima interpretação de Glória Pires, humanizando uma mulher amarga, o filme perde pontos por ser rápido demais, 1 hora e 20 minutos, já que a sua personagem principal é deveras interessante ao abordar um ser que a princípio parece acostumada ao seu modo de viver, mas que quando observa que a sua chance vai mudar, ela não vacila; se arrisca para atingir a sua meta. Uma pena.