domingo, julho 15, 2012

Destaques nos cinemas

BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE
(Dark Knight Rises, EUA/Inglaterra, 2012) de Christopher Nolan
Aventura. Gotham City sofre ataques de um bandido perigoso, obrigando as autoridades locais a pedir ajuda ao cavaleiro das trevas.





VALENTE
(Brave, EUA, 2012) de Mark Andrews
Animação. Garota independente acaba pondo em risco a vida de sua família por seus atos.






NA ESTRADA
(On the Road, EUA/Brasil/Inglaterra, 2012) de Walter Salles
Drama. Em busca de material para livro, rapaz cai na estrada e conhecerá pessoas que mudará a sua vida.

sábado, julho 14, 2012

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

A INVENÇÃO DE HUGO CABRET
(Hugo, EUA, 2011) de Martin Scorsece
Drama. Garoto orfão se mete em aventuras na estação de metrô de Paris.





GUERREIRO
(Warrior, EUA, 2011) de Gavin O´Connor
Drama. Para sobreviver, dois irmãos distantes participam de uma competição de MMA.





AS AVENTURAS DE TINTIM - O SEGREDO DO LICORNE
(The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn, EUA, 2011) de Steven Spielberg
Animação. Jovem detetive embarca em uma aventura em busca de um tesouro.



O ABRIGO
(Take Shelter, EUA, 2011) de Jeff Nichols
Drama. Patriarca tem estranhas visões tornando-se um perigo para a sua família.

sexta-feira, julho 13, 2012

Tela Super8: Madonna - "Vogue"

Confesso que sempre gostei dos clips da cantora Madonna, e isso se deve porque a rainha do pop sempre cita ou faz homenagens ao cinema. No clip da música "Vogue", que faz parte da trilha sonora tanto de Dick Tracy (EUA, 1990) de Warren Beatty quanto O Diabo Veste Prada (The Devil Wears Prada, EUA, 2006) de David Frankel, faz uma homenagem a era de ouro de Hollywoood.

quarta-feira, julho 11, 2012

Kaboom

EUA/França, 2010
Direção: Gregg Araki
Elenco: Thomas Dekker, Haley Bennett, Chris Zylka, Roxane Mesquita

Nos anos 90, o cineasta Gregg Araki fazia filmes transgressores, alternativos sempre mostrando jovens (geralmente gays) em dúvidas ou em aventuras sexuais embaladas nas festas universitárias, cheia de drogas e bebidas. Nesse contexto, Araki poderia se encaixar facilmente em um Almodóvar no início de carreira. Com o passar do tempo, Araki foi amadurecendo até fazer o belo Mistérios da Carne. Já Kaboom é a sua volta as origens, mas o diretor acaba realizando uma homenagem ao cinema, e o seu enredo de início faz lembrar o clássico Cão Andaluz (aliás, é o filme que o personagem principal assiste num cinema) por contar várias estórias malucas sob a ótica do ambiguo Smith, um jovem indeciso sobre a sua sexualidade que toma uma droga numa festa. Pena que na meia hora final, o diretor perde a veia cômica, deixando o humor de lado e inventa um enredo suspense/policial que faria David Lynch corar, exibindo um amadorismo que constrange. Pena.
Uma curiosidade: 20 anos atrás os filmes de Araki eram objetos de culto para o público underground; já nos dias de hoje, o público jovem é tão liberal que não sentiria incômodo ao ver um enredo desses, acho que até se identificariam. É o que eu penso.

segunda-feira, julho 09, 2012

Deus da Carnificina

Carnage, Alemanha/França/Espanha/Polônia, 2011
Direção: Roman Polanski
Elenco: Jodie Foster, John C. Reilly, Kate Winslet, Christoph Waltz

Civizilados versus selvagens. Um casal comum se reuni amigavelmente com um outro casal (bem yuppie) para solucionar um mal-estar: o filho de um bateu no pródigo de outro. Razão versus emoção. Mas a reunião dos dois casais foge do tópico e os quatro acabam no bate-boca sobre relações humanas, afetividade, mesquinharia e hipocrisia. Baseada na famosa e premiada peça de Yasmina Reza, Roman Polanski tinha um ótimo material e como o cara tem pedigree (do clássico Repulsa ao Sexo ao interessante A Morte e a Donzela) a expectativa foi grande. Mesmo sendo um bom filme, poderia ser melhor pois o texto é muito bom, mas ficou com cara de tele-teatro. O problema é que não dava para sentir o mal-estar, o incômodo nessa reunião. E mais: mesmo com um elenco de craques, não me agradou por completo. Foster e Winslet são ótimas atrizes, mas poderiam ter feito mais, achei as suas atuações dramáticas demais, super teatrais. Assim, eu gostei mais dos trabalhos de Waltz e Reilly que interpretam na medida por ter atuações mais naturais.

quinta-feira, julho 05, 2012

A Dama de Ferro

The Iron Lady, Inglaterra, 2011
Direção: Phillida Lloyd
Elenco: Meryl Streep, Jim Broadbent, Richard E. Grant, Olivia Colman

Realmente Phillida Lloyd é uma ótima diretora, já que conseguiu resumir a vida da polêmica ex-primeira ministra da Inglaterra, Margareth Tchatcher através de sua velhice na qual sofria de demência. E só. E digo que Lloyd é uma ótima cineasta porque estava sendo irônico. Que filme horrivel! A falta de mão ao contéudo somado a montagem liquidificador que misturou todos os feitos da dama de ferro resultou numa obra sem gosto - uma metralhadora de informações que atirou para todos os lados e não acerta o alvo. Uma pena já que a dupla Meryl Streep e Jim Broadbent está excelente... e que maquiagem estupenta!!! Mas o filme é uma clara prova de uma produção que não tinha a menor ideia sobre a vida e obra da homenageada. Será que joguei pesado alegando que até a Globo faria um trabalho melhor que isso? Uma personalidade ímpar como Tchatcher merecia uma cinebiografia melhor. Como diria Tchatcher no filme: "Faltou coragem!!!"