segunda-feira, abril 15, 2013

Destaques nos cinemas

AMOR PLENO
(To the Wonder, EUA, 2012) de Terence Mallick
Drama. Casal de estrangeiros se apaixonam na França, mas ao viverem uma relação nos EUA os seus destinos percorrerão outros caminhos.





SEM PROTEÇÃO
(The Company You Keep, EUA, 2012) de Robert Redford
Suspense. Investigado por um jornalista, advogado tenta a qualquer custo encobrir o seu passado obscuro.




DEPOIS DE LÚCIA
(Después de Lucía, México/França, 2012) de Michel Franco
Drama. Após a morte da mae, adolescente esconde do seu pai que sofre de bullying na escola.

domingo, abril 14, 2013

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

OO7 - OPERAÇÃO SKYFALL
(Skyfall, Inglaterra/EUA, 2012) de Sam Mendes
Ação. James Bond e sua chefe M tentam se safar dos planos de vingança de um ex-integrante da inteligência britânica.







ENTRE O AMOR E A PAIXÃO
(Take this Waltz, Canadá/Espanha, 2011) de Sarah Polley
Drama. Esposa aparentemente feliz acaba se envolvendo amorosamente com o seu vizinho artista.


AMOR
(Amour, França/Alemanha/Áustria) de Michael Haneke
Drama. Casal de idosos tem a  sua rotina alterada quando a esposa sucumbe a uma doença.




À BEIRA DO CAMINHO
(Brasil, 2011) de Breno Silveira
Drama. Caminhoneiro tem a sua vida mudada ao dar carona a um garoto que procura por seu pai em São Paulo.

sábado, abril 13, 2013

Tela Super8: Kill Bill Vol. 1

Quando eu conferi Kill Bill Volume 1 (EUA, 2003) de Quentin Tarantino nos cinemas quase tive um troço e considerei desde já como o filme do Tarantino do meu coração (mesmo que Bastardos Inglórios seja o seu melhor filme, mais maduro). E diante de uma trilha sonora saborosa que cai como uma luva em suas cenas fica dificil escolher qual é a melhor. Pórem, confesso que a minha cena preferida é quando a Noiva chega em Tóquio ao som de "Green Hornet" de Al Hirt. É de sair dançando por ae :)

domingo, abril 07, 2013

Tomboy

(França, 2011)
Direção: Céline Sciamma
Elenco: Zoé Héran, Malonn Lévana, Jeanne Disson, Sophie Cattani.

Ótimo trabalho de Céline Sciamma (Lírios D´Água) que aborda com muita sensibilidade a questão da identidade sexual sem muita verborragia apoiando-se sempre no ponto-de-vista de Laura, uma garota de 10 anos que ao se mudar para um bairro novo com sua familia volta a um velho hábito: se fazer de garoto na vizinhança. Sem deprê, a narrativa desenvolve uma personagem que encara a situação com muita segurança mesmo sabendo dos riscos. E a garotinha Zoé Héran arrebenta no dificil papel de Laura/Michael. E um detalhe: nem dá para perceber a ausência de trilha sonora em conta da narrativa rápida e fácil (se bem que a curta duração ajuda). Vencedor do prêmio Teddy Bear no Festival de Berlim 2011. Recomendo.

sexta-feira, abril 05, 2013

Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres

(The Girl with the Dragon Tattoo, EUA/Inglaterra/Suécia, 2011)
Direção: David Fincher
Elenco: Daniel Craig, Rooney Mara, Christopher Plummer, Robin Wright.

Raramente tenho a oportunidade de ler um livro e em seguida conferir a sua adaptação ao cinema. Mas o primeiro capítulo de Millennium foi uma exceção. Pena que ainda não conferi a versão sueca feita antes da americana. Pórem a adaptação de David Fincher é bacana, com uma produção caprichada, linda fotografia soturna e montagem rápida que respeita o longo enredo do livro. Mas o destaque vai para a ótima trilha sonora climática de Trent Reznor e a atuação de Rooney Mara no melhor personagem do livro: Lisbeth Salander. A nerd cyber punk bissexual é a melhor coisa do livro e no filme Fincher acerta em cheio nisso, o que pode ser um milagre já que o diretor é famoso por ser fraco em lidar com personagens femininos. Mesmo assim o filme não é um grande trabalho do porte de Seven, Zodiaco ou Clube da Luta, mas também não vacila, afinal clima sombrio e soturno Fincher é mestre. Pena que ele não foi ousado a ponto de fazer um filme falado em sueco - mas a adaptação da Suécia preenche essa lacuna.

quarta-feira, abril 03, 2013

Amor

(Amour, França/Áustria, 2012)
Direção: Michael Haneke
Elenco: Emmanuelle Riva, Jean-Louis Trintignant, Isabelle Huppert, William Shimell.

Quando li a sinopse de Amor fiquei surpreso pelo enredo piegas. Ledo engano. Amor respeita o lado cruel tão presente nas obras de Haneke. Primeiro, o filme não tem trilha sonora o que não resvala para o dramalhão e acentua o clima sufocante característico do diretor austríaco.  E de romântico, Amor simboliza a crueldade de uma relação amorosa, de um casamento de décadas que tenta sobreviver a um tema doloroso e inescapável: a brevidade da vida.
Encarando uma doença, o casal de 80 anos, Georges e Anne enfrentam um dilema. Ela aceita a morte; ele não. E é nesse impasse que Haneke expoe o martírio de Georges, um homem que faz de tudo para reverter a situação, mas sofre por ter consciência que essa luta é em vão.
Doloroso, Amor é um belo filme, mas não tem o vigor de A Fita Branca, mas desarma qualquer um com a dupla poderosa Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva. Pena que achei a participação de Isabelle Huppert irritante. Mesmo assim o filme me emocionou por recordar um casal de tios meu que passou pela mesma situação, mostrando que essa experiência deixa sequelas emocionais e fisicas irreversiveis. Filmão.