segunda-feira, julho 15, 2013

Destaque nos cinemas

O LUGAR ONDE TUDO COMEÇA
(The Place Beyond the Pines, EUA, 2012) de Derek Cianfrance
Policial. Participante de atração como o globo da morte, motociclista decide se envolver em assaltos para sustentar a sua família.



ALÉM DA ESCURIDÃO - STAR TREK
(Into Darkness - Star Trek, EUA, 2013) de J. J. Abrams
Ficção cientifica. Ao retornar para casa, a tripulação da Enterprise descobre que terá que caçar o responsável pelo caos na Terra.





TABU
(Portugal/Brasil/Alemanha) de Miguel Alves
Drama. Após a morte de uma idosa respeitável em um prédio de Lisboa, duas conhecidas sua descobrem o misterioso passado da defunta.



OBSESSÃO
(The Paperboy, EUA, 2012) de Lee Daniels
Suspense. Retornando a sua cidade natal, jovem repórter investiga um crime misterioso que aconteceu na região.

domingo, julho 14, 2013

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

OS MISERÁVEIS
(Les Miserables, Inglaterra, 2012) de Tom Hooper
Musical. Após sair da prisão, homem foge da condicional e tem o seu destino marcado pela presença de um inspetor que está a sua caça.



KILLER JOE - O MATADOR DE ALUGUEL
(Killer Joe, EUA, 2011) de William Friedkin
Policial. Traficante endividado contrata pistoleiro para matar a mãe que tem um polpudo seguro de vida.





BARBARA
(Alemanha, 2012) de Christian Petzold
Drama. Nos anos 70, médica que vive na Berlim Oriental pede ajuda ao amante para fugir para o lado ocidental.

sábado, julho 13, 2013

Tela Super8: Jackie Brown

Quentin Tarantino e música é uma combinação sempre bem-vinda. E um dos pontos altos do subestimado Jackie Brown (EUA, 1997) é que mais uma vez o cineasta aproveita todo o seu talento ao mesclar imagem e uma trilha sonora sempre bacana. E confesso que adoro a abertura desse filme ao som de "Across 110th Street" do cantor Bobby Womack. Anos 70 total.


terça-feira, julho 09, 2013

A Onda

(Die Welle, Alemanha, 2008)
Direção: Dennis Gansel
Elenco: Jurgen Vogel, Frederick Lau, Max Riemelt, Jennifer Ulrich.

Incrivelmente inspirado em uma história real, este filme alemão chama atenção ao relatar como somos seres frágeis e facilmente manipuláveis - um tema tão atual no Brasil em tempos de múltiplas manifestações nas ruas; uma blogueira cubana sendo hostilizada ao defender a democracia; e o super democrático EUA hostilizando a todos que queiram dar asilo politico a um espião. Pode ser uma viagem minha mas vivemos em mundo de incerteza politicas e a experiência do professor Rainer Wenger ao criar um ambiente autocrático na escola pode servir de alerta a nossa sociedade tão decepcionada com uma politica viciada e corrupta. E o didatismo do filme sobre o tema é perfeito para que os jovens reflitam sobre a importância do bem-estar social mas sempre respeitando o individualismo - uma receita que necessita de ingredientes corretos para não criar os malditos "ismos" por ae.

domingo, julho 07, 2013

Profissão: Repórter

(The Passenger, EUA/Itália/França, 1975)
Direção: Michelangelo Antoniani
Elenco: Jack Nicholson, Maria Schneider, Jenny Runacre, Ian Hendry.

Típico filme do mestre da incomunicabilidade: lento, com um início aberto, sem trilha sonora, elegante movimentos de câmera, personagens perdidos. E nessa produção, Antoniani estava inspirado realizando o que para muitos críticos o seu último grande filme. Jack Nicholson é um repórter que se dá mal ao trocar de identidade com um aparente homem de negócios. E diante de um enredo pífio, o diretor italiano lança mão da sua experiência para fazer um ótimo exercício visual. Com belas tomadas do deserto africano, do sul da Espanha e da Barcelona de Gaudí, Antoniani aproveita as locações para dar um clima de thriller mesmo com uma Maria Schneider apagada. Mas esse pequeno deslize não é páreo para a famosa última cena do filme em que o diretor faz o impossível com a câmera. É de cair o queixo. O foda mesmo é o titulo em português sem noção. O Passageiro é mais apropriado.

quarta-feira, julho 03, 2013

Tio Boonmee, que Pode Recordar Suas Vidas Passadas

(Loong Boonmee Raleuk Chat, Tailândia/Inglaterra/Alemanha/Franca, 2010)
Direção: Apichatpong Weerasethakul
Elenco: Thanapat Saisaymar, Jenjira Ponepas, Sakda Kaewbuadee, Natthakaru Aphaiwonk.

Pelo título parece mais um filme de temática espirita tão explorada pelo cinema brasileiro. Ledo engano. Ao meu ver a obra tailandesa usa o fantástico, o inusitado para cutucar uma ferida daquele pais: o conflito entre a Tailândia e Laos. E nesse contexto, o filme usa, como metáfora, os últimos dias de um fazendeiro, o tio Boonmee do título, que sofre de uma doença renal grave e em uma noite recebe a visita do espirito de sua falecida esposa e do filho desaparecido que virou um macaco fantasma!?!?
Estranhamentos a parte, o vencedor da Palma de Ouro de Cannes chama atenção pelo visual e o som: raramente o cinema expõe com tanta riqueza a beleza, o fascínio e os mistérios de uma floresta. As imagens da natureza é de cair o queixo. E até os efeitos visuais chamam atenção mostrando que com criatividade não há necessidade do uso da computação gráfica, como a primeira aparição do espírito da esposa e os olhos vermelhos do macaco fantasma rodando na escuridão da floresta.
Contudo, não considero Tio Boonmee um ótimo filme, mas achei interessante pelo visual, representando o cinema na sua essência pelo apelo visual e sensorial; e também confesso que não entendi o seu final, um dos mais abruptos que já vi na vida.