terça-feira, julho 15, 2014

Destaque nos cinemas

O GRANDE HOTEL BUDAPESTE
(The Grand Budapest Hotel, EUA/Alemanha, 2014) Wes Anderson
Drama. Dois funcionários de um famoso hotel relatam suas estórias em um período de grande mudança na Europa: a década de 1920.




A PELE DE VÊNUS
(Le Vénus à Fourrure, França/Polônia, 2013) de Roman Polanski
Drama. Atriz seduz um cineasta para convencê-lo que é a escolha ideal para interpretar um importante papel.




AMAR, BEBER E CANTAR
(Aimer, Boire et Chanter, França, 2014) de Alain Resnais
Drama. Grupo de amigas refletem suas vidas com a noticia de um antigo conhecido que se encontra muito doente.

segunda-feira, julho 14, 2014

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

CLUBE DE COMPRAS DALLAS
(Dallas Buyers Club, EUA, 2013) de Jean-Marc Vallée
Drama. Homem rude e homofóbico tem a vida virada de cabeça para baixo ao descobrir ser soropositivo.



ENTRE NÓS
(Brasil, 2013) de Paulo Morelli
Drama. Grupo de amigos se reencontram para avaliar e refletir o seu passado e o futuro.

sábado, julho 12, 2014

Tela Super8: As Vantagens de Ser Invisível

A canção "Heroes" é uma das músicas do David Bowie mais utilizadas no cinema - afinal é um clássico do camaleão do rock. E em As Vantagens de Ser Invisível (The Perks of Being a Wallflower, EUA, 2012) de Stephen Chbosky, mas uma vez esta música se encontra presente em uma bela cena.


quinta-feira, julho 10, 2014

Em um Mundo Melhor

(Haevnen, Dinamarca/Suécia, 2010)
Direção: Susanne Bier
Elenco: Mikael Persbrandt, Trine Dyrholm, Ulrich Thomsen, William Johnk Nielsen.

Senso de justiça é um sentimento que não tem fronteira. Está tão enraizado em um país civilizado da Europa quanto num país miserável da África. E é sobre essa ótica que testemunha o médico Anton que observa a barbárie em ambos os lados, e percebe a linha tênue entre a civilidade e a barbaridade. E com um roteiro excelente, a diretora entrega um ótimo material sobre pessoas que tentam demonstrar razão mas que no fundo só controlam o ímpeto selvagem, animal que existe dentro de nós. E mais uma vez o cinema escandinavo faz um ótimo filme reflexivo, e que de chato não tem nada. E o elenco está ótimo, com destaque para o elenco infantil. Filmão.

terça-feira, julho 08, 2014

Círculo de Fogo

(Pacific Rim, EUA, 2013)
Direção: Guillermo del Toro
Elenco: Charlie Hunnam, Rinko Kikuchi, Idris Elba, Ron Perlman.
 
Michel Bay está fazendo escola. O tarimbado cineasta mexicano Guillermo del Toro se rende ao tema de filmes de monstro bem ao estilo godzilla e visualmente não vacila: belo design de produção, incríveis efeitos visuais, som maneiro e a fotografia é do competente Guillermo Navarra. Infelizmente, o roteiro é um desastre. Como nos filmes do publicitário da ação (Michel Bay), é cheio de chiclês com frases surradas, personagens típicos desse tipo de estória, com muito macho man (ops testosterona) faz idolatria ao militarismo, bem ao estilo G. I. Joe. Diferente do colega americano, que enaltece o exército americano, del Toro globaliza e une todos os países na luta contra os monstros - mas esse pequeno detalhe não faz muita diferença. E o habitual senso de humor do diretor em boa parte não funciona. E o que deu na cabeça do diretor de esticar ao máximo a duração do filme? (Outra característica do Michel Bay). E pra matar o elenco tá terrível - quando o ator principal demonstrava raiva - que é freqüente, eu não conseguia conter os risos. Enfim, agora procuro entender porque o filme foi bem de crítica!! E compreendo o fracasso de bilheteria, mesmo que não merecesse isso em conta do ótimo visual.

sábado, julho 05, 2014

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido

(X-Men: Days of the Future Past, EUA, 2014)
Direção: Bryan Singer
Elenco: Hugh Jackman, James McAvoy, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence.
 
Hollywood há muito tempo perdeu a criatividade. Quando uma franquia faz sucesso, os estúdios sugam o sangue até a exaustão como um vampiro enraivecido. E esse dilema poderia muito bem cair com os X-Men. Felizmente, os mesmos estúdios tratam a saga com carinho e o diretor Bryan Singer (X-Men e X-Men 2) voltou com tudo depois de vários fracassos no currículo. E a estória de juntar os dois X-Men tinha tudo para dar errado. Surpreendentemente foi o oposto. Além do talento do diretor, sem dúvida nenhuma o grande destaque vai para a montagem espetacular do John Ottman (também autor da trilha sonora) que soube conduzir as duas estórias (o presente e os anos 1970) e também a quantidade de personagens com uma desenvoltura incrível. E o filme conta com ótimos efeitos visuais, e o elenco dá conta do recado como sempre. Uma bela surpresa e que bom ver Bryan recuperar a forma. E achei válido a produção mudar o tom e ao invés de explorar o tema preconceito, tão vigente na saga, para uma crítica as corporações e ao militarismo ampliando o leque e enriquecendo ainda mais a complexa luta dos mutantes em um mundo que não os compreende.