sábado, junho 25, 2016

Destaque nos cinemas

JOGO DO DINHEIRO
(Money Monster, EUA, 2016) de Jodie Foster
Drama. Apresentador de programa de TV é refém de um homem que perdeu todo o seu dinheiro em conta de uma dica econômica do referido programa.





O VALOR DE UM HOMEM
(La Loi du Marché, França, 2015) de Stéphane Brizé
Drama. Após meses desempregado, homem arranja um trabalho que colocará em cheque os seus dilemas morais.





INVOCAÇÃO DO MAL 2
(The Conjuring 2: The Enfield Poltergeist, EUA, 2016) de James Wan
Terror. Casal de médiuns vão a Inglaterra investigar uma família que é assombrada por acontecimentos paranormais.






BIG JATO
(Brasil, 2015) de Claudio Assis
Drama. Homem ganha a vida trabalhando num caminhão limpa-fossas.

segunda-feira, junho 20, 2016

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

CREED: NASCIDO PARA LUTAR
(Creed, EUA, 2015) de Ryan Coogler
Drama. Veterano boxeador prepara um jovem para o mundo dos ringues para salvá-lo da marginalidade.



GAROTA SOMBRIA CAMINHA PELA NOITE
(A Girl Walks Home Alone at Night, EUA, 2014) de Ana Lily Amirpour
Terror. Numa cidade pecaminosa do Iraque uma garota-vampira busca novas presas para sobreviver.



A GRANDE APOSTA
(The Big Short, EUA, 2015) de Adam McKay
Drama. Grupo de investidores e economistas preveem uma crise econômica diante do comportamento do mercado financeiro.




SPOTLIGHT - SEGREDOS REVELADOS
(Spotlight, EUA, 2015) de Tom McCarthy
Drama. Jornal investiga casos de pedofilia envolvendo a alta cúpula da Igreja Católica local.

quarta-feira, junho 15, 2016

Tela Super8: "Boom Clap" - Charli XCX

Sucesso literário juvenil que no cinema se transformou em um Love Story 2.0, A Culpa é das Estrelas (The Fault In Our Stars, EUA, 2014) de Josh Boone é um bom drama de "hospital" que ganha força com a ótima química do casal Ansel Elgort e Shailene Woodley. Outro fator positivo do filme é a sua boa trilha sonora com destaque para a grudenta música "Boom Clap" de Charli XCX.


sexta-feira, junho 10, 2016

Apenas Deus Perdoa

(Only God Forgives, Dinamarca/França, 2013)
Direção: Nicolas Winding Refn
Elenco: Ryan Gosling, Kristin Scott Thomas, Yayaying, Tom Burke

Julien é um rapaz que tem um clube de lutas na Tailândia mas sobrevive com o tráfico de drogas comandado pela sua psicótica família. Quando o seu irmão - e sociopata - é assassinado, Julien e sua família busca vingança. Com um enredo simples, o diretor Refn concentra forças no magnífico visual: um belo design de produção casado com uma fotografia que usa e abusa de uma variada paleta de cores como o vermelho, amarelo, verde e até o rosa. Dessa forma percebe-se uma homenagem ao cinema comercial francês dos anos 80 como Diva - Paixão Proibida, Subway. E o elenco se permite tornar canastrão com destaque para a sempre clássica e elegante Kristin Scott Thomas aqui transformada numa matriarca vingativa à lá Donatella Versace/Susana Vieira. O que poderia se transformar numa crítica ao colonialismo acabou enveredando para uma obra visualmente bela e violenta por fora mas vazia, oca por dentro. Confesso que só achei bonitinho e nada mais; um cinema inofensivo para aqueles dias que a gente precisa se desligar do mundo.

domingo, junho 05, 2016

Infidelidade

(Unfaithful, EUA, 2002)
Direção: Adrian Lyne
Elenco: Diane Lane, Richard Gere, Olivier Martinez, Erik Per Sullivan

O sumido Adrian Lyne não é um grande cineasta (Atração Fatal continua sendo o ponto alto de sua carreira, o que não representa muita coisa), mas em compensação construiu uma interessante carreira ao fazer um cinema adulto e sempre focado nas relações amorosas e nos questionamentos éticos e morais a respeito da monogamia. No entanto, por vir da publicidade, o diretor dá mais vazão as imagens e ao ritmo do que nos dilemas enfrentados por seus personagens.
Em Infidelidade, Connie Smner é uma esposa dos sonhos: bela, dona de casa, amorosa mas frustrada com uma vida que caiu na rotina. E quando se esbarra em um francês (que clichê!) a atração é inevitável ocasionando num tórrido caso amoroso. Dividida entre o certo (o marido, a família) e o errado (o amante, a aventura), a atuação de Diane Lane é a melhor coisa do filme que tinha tudo para ser um bom filme, mas que no seu segundo ato o marido ganha destaque - afinal tinha que aproveitar Richard Gere - e caminha para um desnecessário terreno do suspense Supercine até resvalar num fim moralista (outra característica do diretor). Um clássico do cinema ejaculação precoce.

quarta-feira, junho 01, 2016

Sedução e Vingança

(Ms. 45, EUA, 1981)
Direção: Abel Ferrara
Elenco: Zöe Lund, Editta Sherman, Albert Sinkys, Darlene Stuto

Nos anos 70, Clint Eastwood e Charles Bronson personificaram a sede de justiça perante a uma metrópole violenta, a um Estado que esqueceu de proteger e acolher as pessoas em filmes séries Dirty Harry e Desejo de Matar. E a versão feminina não demoraria chegar, e Abel Ferrara foi além ao revelar em imagens a violência urbana - ele retrata o abuso e o assédio que as mulheres sofrem através de Thana, uma garota muda e extremamente tímida que ataca e mata todos os homens que encontra pelo caminho após ser estuprada duas vezes no mesmo dia. E com o Ms. 45 do título original (nome de uma pistola, uma ironia sexual óbvia), Thana não busca justiça mas extinguir homens que lhe representam uma ameaça física e sexual - recordando o clássico do Polanski Repulsa ao Sexo (1965). Cru, realista, Sedução e Vingança foi a porta de entrada de um cineasta que sempre mostra o mundo cão dominado por motivos nada nobres, e infelizmente humano.