domingo, setembro 25, 2016

Destaques nos cinemas

STAR TREK: SEM FRONTEIRAS
(Star Trek Beyond, EUA, 2016) de Justin Lin
Ficção científica. Durante uma missão, a famosa nave Enterprise é atacada por uma espécie alienígena.


AQUARIUS
(Brasil, 2016) de Kleber Mendonça Filho
Drama. Jornalista aposentada é constantemente assediada por uma construtora para vender o seu apartamento.







O ROUBO DA TAÇA
(Brasil, 2016) de Caio Ortiz
Comédia. Para pagar as suas dívidas, homem tem uma grande ideia: roubar a Taça Jules Rimet, prêmio do tricampeonato mundial de futebol do Brasil.



O SILÊNCIO DO CÉU
(Brasil, 2016) de Marco Dutra
Drama. Casal vive um dilema ao encobrir um segredo que ambos compartilham mas que não revelam a si mesmos: o estupro da esposa.

terça-feira, setembro 20, 2016

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

RUA CLOVERFIELD, 10
(10 Cloverfield Lane, EUA, 2016) de Dan Trachtenberg
Suspense. Após um acidente de carro, jovem desperta em uma casa na qual o proprietário afirma que houve um ataque nuclear na região.



AMOR POR DIREITO
(Freeheld, EUA, 2015) de Peter Sollett
Drama. Ao ser diagnosticada com câncer, policial briga na justiça para que a sua companheira tenha o direito a receber os benefícios sociais da categoria.



AVE, CÉSAR!
(Hail, Caesar!, EUA/Inglaterra, 2016) de Ethan e Joel Coen
Comédia. Agente de um famoso ator de Hollywood procura o seu cliente após este ter sido sequestrado por um grupo comunista.

quinta-feira, setembro 15, 2016

Tela Super8: Moulin Rouge - Amor em Vermelho

Com o filme Moulin Rouge - Amor em Vermelho (Moulin Rouge!, Austrália/EUA, 2001) o diretor australiano Baz Lurhmann entregou a obra perfeita para o seu estilo exuberante e barroco que infelizmente até hoje não conseguiu superar (pelo contrário, suas obras posteriores frustraram). E diante de tantas cenas de lindo apuro visual, o ponto alto para mim é a linda versão tango do clássico do The Police "Roxanne".


sábado, setembro 10, 2016

Esquadrão Suicida

(Suicide Squad, EUA, 2016)
Direção: David Ayer
Elenco: Viola Davis, Will Smith, Margot Robbie, Jared Leto.

A Warner não aprendeu com os seus erros. Depois do fracasso Batman vs Superman: A Origem da Justiça, Esquadrão Suicida representaria o seu Phoenix diante dos ótimos trailers. No entanto, o estúdio deu luz a bomba do ano. Com uma montagem a MTV, com muita música em que o enredo é jogado na tela sem nenhuma conexão; e muitas cenas de ação que não empolga ninguém - e que no formato 3D tudo piora em conta da excessiva escuridão. E dá pra acreditar num grupo de vilões...que não são vilões?!? Nem a criançada se espanta com essa galera. Até o Coringa (numa atuação canastrona do péssimo Jared Leto) só é malvado pois adora torturar Arquelina (decepção pois de louca é só uma pobre coitada que precisa ler a Lei Maria da Penha). A melhor coisa do filme é a ótima Viola Davis que faz milagre como Amanda Waller, a criadora do "esquadrão" - a verdadeira vilã do filme e a que realmente mete medo por representar um Estado manipulador e repressivo que obriga os "vilões" a matar algo (uma tal de Bruxa, uma personagem sem eira  e nem beira) que invadiu a cidade. Até nisso o filme não esclarece bem e no fim o público fica perdido. Candidato favorito ao prêmio Framboesa - grande feito de uma produção sem noção e suicida.

segunda-feira, setembro 05, 2016

Julieta

(Espanha, 2016)
Direção: Pedro Almodóvar
Elenco: Emma Suárez, Adriana Ugarte, Blanca Parés, Dario Grandinetti

O luto de uma mãe. No clássico Tudo Sobre Minha Mãe, Almodóvar mostra uma mãe querendo reparar os erros do passado após a morte do filho; já no recente Julieta, a personagem título tenta voltar ao passado para descobrir os motivos que levaram a sua filha, Antía, a sumir do mapa. Mesmo não alcançando o nível do filme de 1999, o padrão qualidade do mestre espanhol continua irretocável afinal tem que está muito inspirado para cair no nível da sua penúltima obra, o desastroso Amantes Passageiros (2013). Com uma pegada mais amarga, Almodóvar deixa totalmente de lado o humor e cria um melodrama com tintas escuras que aborda depressão, solidão, o amor condicional de uma mãe pela sua cria, e por último sobre a tolerância. Nesse último tópico o diretor me fez recordar dos últimos acontecimentos na Europa, em que Antía é uma espécie de terrorista sentimental que machuca a todos a sua volta sem pensar nas consequências. Assim, Almodóvar expõe um continente amedrontado pelo aumento do preconceito e da intolerância, e que tenta entender como chegou a esse ponto - da mesma forma encontra-se Julieta, uma mãe que quer desvendar um mistério, entender um mundo tão próximo ao seu: a sua própria filha.

quinta-feira, setembro 01, 2016

Caça-Fantasmas

(Ghostbusters, EUA, 2016)
Direção: Paul Feig
Elenco: Kristen Wiig, Melissa McCarthy, Kate McKinnon, Leslie Jones

O mundo é machista mesmo. Após a escolha de quatro mulheres na nova versão do clássico dos anos 80, muita gente chiou e explodiu declarações misóginas, o que é lamentável. No entanto muita gente defendeu a causa feminina transformando, inusitadamente, Caça-Fantasmas (agora sem o artigo plural masculino) no filme mais polêmico e um dos mais esperados da temporada. E surpreendendo com as boas críticas que vem recebendo, confesso que diante da expectativa o filme me decepcionou  (ou será que fiquei mais velho e chato?) - senti falta de piadas mais elaboradas e adultas ou diálogos absurdos na linha do ótimo Missão Madrinha de Casamento (2011)...ok, o filme é censura livre então não dá para "ousar demais". Enfim, achei uma comédia irregular em que o seu ponto forte se encontra no elenco entrosado (destaque para Kate McKinnon e Leslie Jones) e ao bom uso dos efeitos em 3D (para quem for assistir nesta versão). Mesmo inofensivo e bobo, o filme diverte (em alguns momentos) mas vale mesmo por cutucar na ferida e expor de maneira clara e óbvia que a sociedade ainda não amadureceu sobre a condição feminina.