terça-feira, julho 25, 2017

Destaque nos cinemas

SOUNDTRACK
(Brasil, 2017) de Bernardo Dutra e Manitou Felipe
Drama. Artista plástico ter permissão para ir a Antártida com o objetivo de buscar inspiração para um novo projeto.


DUNKIRK
(EUA/Inglaterra/França, 2017) de Christopher Nolan
Guerra. No auge da Segunda Guerra Mundial, soldados ingleses são obrigados a evacuar em conta do massivo ataque nazista na França.

quinta-feira, julho 20, 2017

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

UM LIMITE ENTRE NÓS
(Fences, EUA, 2016) de Denzel Washington
Drama. Homem amargurado entra em choque com o filho apos este se decidir se tornar um esportista.




A LONGA CAMINHADA DE BILLY LYNN
(Billy Lynn´s Long Halftime Walk, EUA/China, 2016) de Ang Lee
Drama. Jovem soldado é condecorado em um importante evento mas é obrigado a voltar a guerra.




A BELA E A FERA
(Beauty and the Beast, EUA, 2017) de Bill Condon
Infantil. Jovem se sacrifica pelo pai e passa a ter a companhia de uma feroz criatura.Rau

sábado, julho 15, 2017

Tela Super8: Bryan Adams - "Have You Ever Really Loved a Woman?"

Quem nunca nos anos 90 escutou a música "Have You Ever Really Loved a Woman?" do cantor Bryan Adams? Sucesso chiclete na época, e que pertence ao filme que foi sensação em 1994 Don Juan Demarco (EUA, 1994) de Jeremy Leven, Pudera, juntar Marlon Brando e Johnny Depp no elenco tinha que resultar em algo bom.

segunda-feira, julho 10, 2017

Sete Minutos Depois da Meia-Noite

(A Monster Calls, EUA/Espanha, 2016)
Direção: J. A. Bayona
Elenco: Lewis MacDougall, Felicity Jones, Sigourney Weaver, Toby Kebbell

"É a historia de um jovem velho demais para ser criança e nova demais para ser adulta". Essa é a primeira frase do filme e resume bem a sua mensagem. O referido jovem é Connor, um garoto entrando na adolescência que tem uma existência dolorosa: na escola é vitima constante de bullying; em casa testemunha a guerra perdida de sua mãe contra o câncer. E como válvula de escape, ele tem se encontrado com um monstro gigante que tem uma aparência de uma velha árvore. Mas a fantasia desse encontro não representa uma fuga mas uma consciência terrível que o garoto sente perante a sua realidade: dor, raiva, ódio, culpa. Esta incrível produção espanhola é uma grata surpresa ao usar a fantasia para expiar a sofrida passagem da infância para o mundo dos adultos em que o ponto alto é a criativa direção de J. A. Bayona (do ótimo O Orfanato) que não perde o tom, e o ótimo elenco com especial atenção para a comovente atuação do garoto Lewis MacDougall que soube exibir a angústia mas sem cair no piegas. Bom destacar que a produção está fantástica e os efeitos especiais incríveis. Uma bela surpresa.

quarta-feira, julho 05, 2017

Jackie

(EUA/Chile, 2016)
Direção: Pablo Larrain
Elenco: Natalie Portman, Peter Sarsgaard, Billy Crudup, Greta Gerwig.

Uma das revelações do cinema latino dos últimos anos, o chileno Pablo Larrain, realizador do fantástico Tony Manero e do muito bom No, estreia nos EUA e arrisca ao mexer na biografia de um ícone americano: Jackie Kennedy.
Focado nos 07 dias após o atentado que matou o seu marido, Larrain narra o luto, e a luta de uma mulher que deseja colocar em ordem o caos que a sua vida se encontra naquele momento histórico. Com uma clara inspiração do cinema de Terrence Malick, o filme pode causar estranhamento no seu início (o que é justificado pela situação incômoda da personagem principal), mas com o passar do tempo a narrativa vai fluindo. Da mesma forma se encontra a atuação de Natalie Portman que dá uma visão particular sobre Jackie e não busca ser idêntica a biografada, o que gera desconforto mas depois vai se encaixando, lembrando o que Michelle Williams fez em Sete Dias com Marilyn (mas esta se mostrou mais competente do que Natalie). Com uma boa produção, o destaque do filme fica para a ótima e estranha trilha sonora de Mica Levi (merecidamente indicada ao Oscar) ao imprimir o desconforto de Jackie. Ao utilizar uma narrativa nada convencional, Larrain faz uma obra regular mas demonstra coragem e atitude para sair do lugar comum; de fazer algo diferente. Para mim isso é bastante válido mesmo que o resultado seja um pouco irregular.

sábado, julho 01, 2017

Personal Shopper

(França, 2016)
Direção: Olivier Assayas
Elenco: Kristen Sterward, Anders Danielsen Lie, Lars Eidenger, Nora vön Waldstätten

Maureen é uma personal shopper, uma espécie de assistente de compras responsável em deixar os seus clientes impecáveis para o público. Mas por ironia do destino, Maureen tem mais apreço pela espiritualidade - ela é médium - e espera com ansiedade um contato do irmão falecido. Mas as coisas não acontecem como imaginara. E o mesmo acontece com a direção de Olivier Assayas que estica demais a estória e cria várias camadas (a obsessão do irmão é esquecida com os acontecimentos imprevistos em virtude de uma presença estranha) - o que daria um ótimo trabalho para uma série a lá Netflix. Uma pena pois o diretor mostrou muita habilidade em criar tensão e aflição (a exceção é o segundo encontro do fantasma com a Maureen). E mais uma vez soube explorar o talento de sua nova musa, Kristen Steward, numa interpretação mais calcada nas expressões do que nos diálogos mostrando domínio em cena.
Ao focar no conflito futilidade versus espiritualidade, a obra expõe o pior de ambos os lados. Do primeiro relata que vivemos em um mundo mais corrompido pelo materialismo, apaixonado pela estética. No segundo, o enredo abre brecha pelo preço a pagar, e os dilemas que envolvem o ocultismo. Uma pena que o seu enredo não elaborou melhor uma premissa interessante e intrigante; mas confesso que gostei do filme.