quarta-feira, outubro 25, 2017

Destaque nos cinemas

BLADE RUNNER 2049
(Canadá/EUA/Inglaterra, 2017) de Dennis Villeneuve
Ficção cientifica. No futuro distante um novo modelo de replicantes existe para combater similares.





DETROIT EM REBELIÃO
(Detroit, EUA, 2017) de Kathryn Bigelow
Drama. Um protesto sobre direitos civis na Detroit de 1967 se transforma numa das mais violentas manifestações nos EUA.



A GUERRA DOS SEXOS
(Battle of the Sexes, EUA/Inglaterra, 2017) de Jonathan Dayton e Valerie Faris
Comédia. Na década de 70, uma grande tenista entra em choque com um colega ex-campeão de tênis ao demonstrar a misoginia no referido esporte.



BOM COMPORTAMENTO
(Good Time, EUA, 2017) de Benny Safdie e Josh Safdie
Suspense. Rapaz tem uma noite bizarra quando tenta livrar o seu irmão da cadeia.

sexta-feira, outubro 20, 2017

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

FRANTZ
(França/Alemanha, 2016) de François Ozon
Drama. Noiva de um soldado morto na Primeira Guerra Mundial faz amizade com um rapaz que conheceu o falecido.

domingo, outubro 15, 2017

Tela Super8: American Horror Story, 2ª Temporada

Sempre posto alguma música ligada aos filmes produzidos para o cinema, mas hoje resolvi postar uma hilária cena do seriado American Horror Story, 2ª temporada, em que a atriz Lily Rabe interpreta uma freira boazinha que com o diabo no corpo canta, com muita sensualidade e sarcasmo a música "You Don´t Own Me" de Lesley Gore.


terça-feira, outubro 10, 2017

Como Nossos Pais

(Brasil, 2017)
Direção: Laís Bodanzky
Elenco: Maria Ribeiro, Paulo Vilhena, Clarisse Abujamra, Jorge Mautner.

Como o título já sugere, o novo filme de Laís Bodanzky aborda a relação entre pais e filhos o que é comum na carreira da diretora (Bicho de Sete Cabeças, As Melhores Coisas do Mundo), mas infelizmente a diretora forçou a barra. Ao retratar o mundo virando de cabeça para baixo quando Rosa descobre que o seu pais biológico é outro, além da crise latente do seu casamento e financeiro (que é citado mas nunca concretizado), fica óbvio que Rosa representa o desconforto moral (conservador x liberal) e político (a decepção com o pai biológico que é um politico) que o Brasil sente na conjuntura atual. A personagem de Maria Ribeiro simboliza uma pessoa que vive num casulo e se encontra numa posição desconfortável de sair da tal condução. Ao utilizar a relação familiar como reflexo do Brasil atual, a  diretora realiza um filme irregular no seu ritmo em que algumas cenas deveriam ter ficado na sala de montagem como é o caso a gravada em Brasília. No entanto, a produção é competente e o elenco arrebenta especialmente Clarisse Abujamra e Jorge Mautner, e a produção ganha pontos quando foca em Rosa e o seu desejo de mudar e na relação com os pais. Recapitulando, o filme é positivo quando a Rosa ganha personalidade mas perde-se ao querer se transformar em uma alegoria.

quinta-feira, outubro 05, 2017

O Estranho que Nós Amamos

(The Beguiled, EUA, 2017)
Direção: Sofia Coppola
Elenco: Colin Farell, Nicole Kidman, Kirsten Dunst, Elle Fanning.

Faz vinte anos que assisti a primeira adaptação da obra de Thomas Cullinan, em que Clint Eastwood era a vítima algoz de um bando de mulheres em um ótimo trabalho tenso de Don Siegel. E na atual repaginada, Sofia Coppola vai na contramão da obra de 1971, e substitui o suspense misógino por uma visão feminista e pessoal a respeito de um homem sedutor que ao quebrar a ordem e a harmonia de um lar de mulheres desperta nelas sentimentos distintos. Com um roteiro mínimo, a diretora foca todo o potencial através na imagem num belo trabalho de design de produção, e num clima totalmente anticlimático em que a ausência de trilha sonora faz com que a câmera expie uma gama da natureza feminina (a romântica, a autoritária, a sedutora, a infantil) em um ritmo lento recordando Michael Haneke. Mas diferente da mão pesada do cineasta alemão, Sofia consegue imprimir o seu cinema autoral e faz um trabalho frio e ao mesmo tempo sensível sobre a natureza nebulosa do ser humano.

domingo, outubro 01, 2017

Em Ritmo de Fuga

(Baby Driver, Inglaterra/EUA, 2017)
direção: Edgar Wright
Elenco: Ansel Elgort, Lily James, Kevin Spacey, Jon Hamm

Baby é um jovem comum que como todos de sua faixa etária adora música (que serve para diminuir um incômodo auditivo), e uma energia constante (e raciocínio rápido) para realizar feitos notáveis no volante quando o assunto é crime. Mas apesar de tudo, o pobre rapaz tem um nobre coração, e este é remexido pela simpática garçonete Debora transformando em um argumento poderoso para mudar de vida, e uma dor de cabeça para deixar o mundo do crime para trás.
Com um roteiro simples, o estiloso Edgar Wright faz uma obra em que a montagem e a música vivem em harmonia realizando aquele filme pop - além das ótimas cenas de perseguição - recordando demais o ótimo Drive (que eu considero superior a este pelo ar de anos 80 e pelo requinte visual de Refn). E o elenco está bom com destaque para o ator Ansel Wright que demonstra carisma (e uma carinha de anjo que seduz todo mundo), e um surpreendente Jon Hamm que confere humanidade a um criminoso que não deve se meter. Mesmo não sendo tão criativo como Scott Pilgrim Contra o Mundo, Em Ritmo de Fuga é um bom filme pipoca.