sábado, março 25, 2017

Destaques nos cinemas

LOGAN
(EUA, 2017) de James Mangold
Ação. O famoso e furioso mutante tenta sobreviver após a destruição dos X-Men.







UM LIMITE ENTRE NÓS
(Fences, EUA, 2016) de Denzel Washington
Drama. Lixeiro desencantado com a vida se desentende com o filho após este se profissionalizar no futebol americano.






PERSONAL SHOPPER
(França, 2016) de Olivier Assayas
Suspense. Americana residente em Paris tem capacidade mediúnica e ultimamente estabelece contato com um desconhecido do outro mundo.




SILÊNCIO
(Silence, EUA/Taiwan, 2016) de Martin Scorsese
Drama. Dois padres portugueses investigam o desaparecimento de um colega mentor no Japão feudal.




A BELA E A FERA
(Beauty and the Beast, EUA, 2017) de Bill Condon
Fantasia. Garota fica presa num castelo para salvar o seu pai que se encontra nas mãos de uma fera.





MULHERES DO SÉCULO 20
(20th Century Women, EUA, 2016) de Mike Mills
Drama. Com o filho entrando na adolescência, senhora pede ajuda as mulheres mais próximas do seu convívio para estabelecer um novo elo com o filho.

segunda-feira, março 20, 2017

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

É APENAS O FIM DO MUNDO
(Juste la Fin du Monde, Canadá/França, 2016) de Xavier Dolan
Drama. Após anos sem rever a família, escritor retorna ao antigo lar para informar que tem pouco tempo de vida.






AGNUS DEI
(Les Innocentes, França/Polônia, 2016) de Anne Fontaine
Drama. Depois do fim da 2ª Guerra Mundial, estagiária da Cruz Vermelha se depara com uma situação insólita em um convento de freiras.


OUIJA: A ORIGEM DO MAL
(Ouija: Origin of Evil, EUA, 2016 ) de Mike Flanagan
Terror. Utilizando o ocultismo para os seus trambiques, jovem acaba recebendo uma entidade maligna de verdade.

quarta-feira, março 15, 2017

Tela Super8: Volver

O blog Super8 completa 10 anos de existência neste mês (especificamente no dia 10 de março de 2007) - e nesse dia postei a critica do belo filme do mestre Almodovar, Volver (Espanha, 2006). E para comemorar esse feito postei a cena em que Penelope Cruz canta "Volver". Não posso deixar de agradecer a todas as pessoas que visitaram ou visitam o blog nesse longo tempo.

MUITO OBRIGADO!


sexta-feira, março 10, 2017

La La Land - Cantando Estações

(EUA, 2016)
Direção: Damien Chazelle
Elenco: Ryan Gosling, Emma Stone, John Legend, J. K. Simmons.

No primeiro segundo de projeção de La La Land - Cantando Estações já informa que o filme foi rodado em Cinemascope - uma demonstração da ambição do diretor ascendente Damien Chazele (do ótimo Whiplash: Em Busca da Perfeição). E o mesmo não vacila e faz uma obra visual translumbrante em que a câmera nunca pára, e a tela explode em cores primárias através de um belo trabalho em conjunto da fotografia, direção de arte e figurino exibindo uma Los Angeles dos sonhos - particularmente a sua vida noturna. E na terra dos sonhos, o foco do enredo fica entre o som do jazz e o visual do cinema - em outras palavras, Sebastian e Mia. Ele, um pianista que tem a missão de ressuscitar o autêntico jazz; ela, uma aspirante atriz em busca de um lugar ao sol. E juntos vivem uma inocente estória de amor. Com um enredo simples, La La Land joga todo o seu potencial na sua composição musical. E nesse quesito não tem como não sair do cinema e cantar as belas canções "City of Stars" e "Audition (The Fools Who Dream)". E de bandeja a trilha sonora de Justin Hurwitz gruda na cabeça. No entanto o filme apresenta as suas falhas: quando Sebastian deixa de lado o seu sonho e embarca numa banda pop, o filme perde ritmo; e também faltou a representação da multiculturalidade da cidade afinal a obra é um hino de amor a LA. E também achei um exagero as 14 indicações ao Oscar, não precisava ser lembrado na de roteiro original, ator, mixagem de som, edição de som. Mas no fim a obra expõe que num mundo cada vez mais pesado e cinza - sonhar e sentir as cores tem o seu poder de quebrar a rotina.

domingo, março 05, 2017

Que Horas Ela Volta?

(Brasil, 2015)
Direção: Anna Muylaert
Elenco: Regina Casé, Camila Márdila, Karine Teles, Lourenço Mutarelli.

Que Horas Ela Volta? é uma interessante mistura da série britânica Downton Abbey e o clássico subversivo italiano Teorema. Do primeiro expõe a divisão de classes existentes em muitas lares - algo não exclusivo no Brasil. Já da obra de Pasolini existe uma figura central que entra nesse universo (a casa, a "família") e balança essa estrutura - que no filme brasileiro é a Jessica - e como diria um dos personagens: "A Jessica é estranha. Segura demais!". Ou seja ela está ai para incomodar; uma filha de empregada pobre que quer ir a São Paulo prestar vestibular numa concorrida universidade. Em outras palavras, ela deseja ter uma vida melhor e totalmente diferente de sua mãe, uma mulher sofrida e totalmente limitada sobre os seus sonhos e a si mesmo.
Com uma impressionante delicadeza, Anna Muylaert faz um lindo panorama sobre as mudanças sociais ocorridas nos últimos anos no Brasil ao apresentar que existe uma grande parcela de pessoas que vivem na linha da pobreza mas que desejam mudança, lutam por uma vida mais digna; e também alfineta a resistente hierarquia de classes na nossa sociedade. Mesmo tocando em temas tão comuns no Brasil, o seu enredo é universal.
E pra completar, o elenco está sensacional em que a desconhecida Camila Márdila é um furacão na tela, mas o filme é mesmo da Regina Casé numa interpretação brilhante e comovente que me faz lembrar da Dora interpretada pela Fernanda Montenegro em Central do Brasil, em que ambas estão num processo de se descobrir. Filmaço.

quarta-feira, março 01, 2017

Moana - Um Mar de Aventura

(Moana, EUA, 2016)
Direção: Ron Clements e John Musker

Enquanto a Warner pena ao entregar obras da DC Comics para cineastas medianos, e resultados desastrosos emergem como Esquadrão Suicida e Batman versus Superman; a Disney vai em outra direção e ousa em realizar trabalhos de qualidade (como é o caso da franquia Star Wars), e atualiza a cartilha e o conceito de suas animações. E Moana - Um Mar de Aventuras vai de encontro com o que foi explorado em Frozen - Uma Aventura Congelante; ambos protagonizados por garotas fortes e decididas que lutam por aquilo que acreditam (a família; a comunidade, corrigindo, o seu reinado). E o frio de Frozen é substituído pelo calor da Polinésia gerando um visual belíssimo cheio de efeitos visuais com o destaque para o impressionante trabalho referente a água e ao movimento dos cabelos. Engraçado constar que o desenho usa como referências As Aventuras de Pi e Mad Max: Estrada da Fúria. E de quebra a trilha sonora de Lin-Manuel Miranda, Mark Mancina e Opetaia Foa´i é ótima. Boa dica de uma sessão pipoca no fim da tarde para animar o dia.