quarta-feira, agosto 06, 2008

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

O filme “Indiana Jones no Reino da Caveira de Cristal” conta a estória de um grupo de espiões da KGB, liderados pela Agente Irina Spalko, que seqüestraram o arqueólogo Henry Jones Junior, melhor, Indiana Jones, e o leva a uma base no meio do deserto, com a intenção que ele encontre um objeto, que nem ele sabe bem o que é, mesmo que ele tenha participado da busca por esse artefato 10 anos atrás. Encontrado o tal objeto, Indiana consegue escapar das garras da Irina Spalko, mas esse episódio lhe traz inúmeras conseqüências. Por causa do seu envolvimento com os soviéticos, Indiana é demitido da universidade onde ministra e é constantemente vigiado pelas autoridades americanas. Até que surge o jovem Mutt Williams, que lhe entrega uma mensagem de um outro arqueólogo, Professor Oxley, que parece ter encontrado o caminho para o El Dourado na amazônia peruana. Com essa notícia, Indiana Jones parte junto com Mutt Williams em busca de mais uma aventura.

Nostalgia é o que define a nova aventura de Indiana Jones. Mesmo com muitos problemas: a estória é um pouco confusa, e as atuações são lastimáveis (até Cate Blanchett, ótima atriz, derrapa feio); o filme diverte, mostrando que o personagem antológico do cinema ainda tem gás para o publico atual. Mas percebe-se que Steven Spielberg mudou, ele não é mais aquele gênio escapista que o consagrou nos anos 80. De uns anos pra cá, ele se deu bem em projetos mais soturnos, sérios (Munique). E esse amadurecimento pode ter afetado o seu novo filme, pois nota-se que ele fez o filme de uma forma descompromissada, forçada até. A cena do encontro entre Indiana Jones e Marion Ravenwood (péssima atuação de Karen Allen) mostra bem isso. Spielberg simplesmente voltou ao passado, ao invés de inová-lo. E nesse túnel do tempo, ele perdeu as rédeas, mas pelo menos o filme diverte, enquanto dura.

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