quarta-feira, outubro 15, 2008
Destaques nos cinemas
(Comme Les Autres, França, 2008) de Vicent Gareng.
Comédia. Pediatra gay tenta realizar um grande sonho: ter um filho. Mas nem tudo sai como planejado.
QUATRO MINUTOS
(Vier Minuten, Alemanha, 2006) de Chris Kraus.
Drama. Professora de piano descobre numa penitenciária uma garota com raro talento musical, mas a complicada relação das duas dificultará as coisas.
ROMANCE
(Brasil, 2008) de Guel Arraes.
Comédia. Casal de atores vive um tórrido romance até que o sucesso dela acaba afetando a relação.
CAOS CALMO
(Itália, 2008) de Antonello Grimaldi.
Drama. Pai e filha vivem uma difícil relação depois da morte da matriarca da família.
terça-feira, outubro 14, 2008
Lançamentos em DVD
(Inglaterra, 1986) de Ken Russel.
Terror. Na Inglaterra vitoriana, três renomados escritores passam alguns dias juntos num castelo, cenário este onde eles provarão de tudo (bebida, drogas, sexo).
OS SETE SAMURAIS
(Shichinin No Samurai, Japão, 1954) de Akira Kurosawa.
Aventura. No Japão feudal, moradores de uma vila contratam um grupo de samurais para dar um fim aos ataques de bandidos.
IRINA PALM
(Inglaterra/Alemanha/França/Bélgica/Luxemburgo, 2007) de Sam Garbaski.
Drama. Para bancar o tratamento de saúde de seu neto, avó toma uma decisão inusitada: trabalhar num prostíbulo.
O NEVOEIRO
(The Mist, EUA, 2007) de Frank Darabont.
Suspense. Moradores ficam presos num hipermercado por conta de um misterioso nevoeiro que paira sobre a região.
sexta-feira, outubro 10, 2008
Tela Super8: Fama
quarta-feira, outubro 08, 2008
La Luna
Interessante trabalho do mestre polêmico Bernardo Bertolucci que nessa obra mistura elementos gregos como a tragédia grega, o complexo de Édipo e o mundo artístico das óperas.
Com um esplêndido visual, em que Roma e o interior da Itália são mostrados de uma forma rústica, contrasta bem com o difícil relacionamento entre mãe e filho, em que muitas de suas cenas podem chocar pela entrega do dois num momento doloroso e delicado.
Mesmo tendo um ritmo lento, o filme surpreende por mostrar dois seres solitários, mesmo que tenham uma ligação em comum. E eles estão sozinhos num lugar em que lembranças se misturam com novas experiências. E essa equação emocional é dolorosa mas essencial para o amadurecimento.
domingo, outubro 05, 2008
Um Beijo Roubado
Depois de tanta expectativa criada por ser a primeira produção americana de um dos melhores cineastas da atualidade, Wong Kar Wai, com um elenco totalmente ocidental, o resultado, porém, chega a ser decepcionante. O diretor contratou a cantora Norah Jones para o papel principal, que na verdade só serve como peça de ligação entre vários personagens solitários. Ou seja, falta complexidade a Elizabeth – pelo menos a atuação da cantora não é tão ruim assim. O destaque fica por conta das atuações do casal David Strathairn e Rachel Weisz.
Mas o filme tem muitos defeitos como o uso excessivo da câmera lenta (característica do diretor). Aliás, os lindos movimentos de câmera estão ausentes nessa obra. Outra falha é a trilha sonora que é boa, mas o diretor poderia ter caprichado mais, afinal ele colocou uma versão moderna da linda trilha da sua obra-prima Amor à Flor da Pele, mas que ficou estranha aos ouvidos (pelo menos eu achei). Enfim, ficou a sensação que Kar Wai queria fazer o seu filme mais acessível, mas acaba se transformando num road-movie que anda, anda, mas não sai do lugar algum.
sexta-feira, outubro 03, 2008
O Império dos Sentidos
Excelente trabalho do japonês Nagisa Oshima sobre o poder que o sexo oferece dentro de uma relação amorosa. Taxado de pornográfico por causa das cenas de sexo explicito, o diretor foi inteligente ao usar esse artifício, pois encaixa bem no contexto da obra ao mostrar um casal que se entrega aos prazeres mundanos de uma forma visceral. Não é pra menos que o filme não perde a sua atualidade, pois além das ousadas cenas de sexo, ele surpreende pelo seu ágil ritmo – de chato, o filme não tem nada – tem uma linda fotografia (repare que as cores vermelho e branco se destacam na tela, o que lembra os antigos quadros japoneses); um minucioso desenho de produção; e uma bela trilha sonora. Enfim, um belo filme que exalta que sexo é ótimo (uma informação que todo mundo sabe de có), mas dependendo da cabeça do casal envolvido, pode ser um caminho sem volta.