(Sasom i en Spegel, Suécia, 1961)
Direção: Ingmar Bergman
Elenco: Harriet Andersson, Max von Sydow, Gunnar Bjornstrand, Lars Passgard.
Belíssimo trabalho de Bergman que aborda temas
que eu adoro: solidão, relações familiares, falta de comunicação. E também não
foge ao estilo do mestre: teatral sem ser cineteatro. E ainda por cima
tem a linda fotografia do outro mestre Sven Nykvist e a melancólica sem
ser soar melosa música de Bach. E o elenco está ótimo, como de hábito na
filmografia do Bergman, destaque para Harriet Anderson como a atordoada Karin
que sofre de uma doença mental tipo esquizofrenia que após uma melhora passa um
tempo na casa da família localizada no litoral.
Com um enredo simples, o cineasta sueco expõe
temas explorados em seus outros filmes como Sonata de Outono, Gritos e
Sussurros, mas sem ser radical como Persona. Mas fiquei encantado com um final
surpreendentemente feliz, otimista. Filmão.
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