Direção: Pete Docter
Finalmente a Pixar entregue uma obra original, inteligente e emocionante após uma breve temporada trabalhando em continuações. Com um enredo pra lá de surreal (me fez lembrar do roteirista Charlie Kaufman), o filme brinca literalmente com a psicologia humana dando vida a sentimentos como Alegria, Tristeza, Medo, Desgosto e Raiva. São estas figuras que manejam a vida da garotinha de 11 anos chamada Riley. E quando esta se muda para uma nova cidade, será uma prova de fogo para os seus sentimentos se adaptarem a nova realidade. Especialmente as antagônicas Alegria e Tristeza que precisam voltar a cabine de controle (o cérebro de Riley) quando a persona alegre tenta salvar as memórias importantes junto com a sua triste colega. Com um enredo muito criativo e uma mensagem final surpreendente, o filme emociona ao mostrar o lado positivo (e até bonito) da nossa gama de sentimentos (dos melhores aos piores) e da importância de todas elas na nossa construção como ser humano. Um desenho que celebra como nós somos imperfeitos e complexos.
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