Direção: Dee Rees
Elenco: Carey Mulligan, Jason Clarke, Jason Mitchell, Garrett Hedlund
Na Segunda Guerra Mundial, no interior do sul dos EUA, duas famílias lutam pela sobrevivência em uma fazenda. Uma família de brancos e outra de negros - e cada um tem o seu calvário diante de um mundo patriarcal e racista. E com uma narrativa solta, a diretora Dee Rees mostra sensibilidade na sua primeira parte ao abordar de forma orgânica os dois lados da moeda: a dureza da realidade e o preconceito sem cerimonias da região lindamente fotografado pela Rachel Morrison. Pena que quando os personagens Jamie e Ronsel ganham destaque na estória, o que o filme tinha de criativo se torna óbvio e banal. E a sua conclusão é bastante forçada. Mas isso não impede de mostrar que o mundo não mudou muito para os tempos atuais. Lembrar que em 2017 nazistas/racistas se manifestaram na luta pelos seus direitos é um atestado que a natureza humana não é tão benevolente quanto a natureza que os cerca, e o envolve. O homem é um monstro que nasce, cresce com suas regras e cegasse diante da diversidade dos seus semelhantes. Uma regra difícil de quebrar
Nenhum comentário:
Postar um comentário