Direção: Marcelo Caetano
Elenco: João Pedro Mariano, Ricardo Teodoro, Ana Flávia Cavalcante, Bruna Linzmeyer.
Elenco: João Pedro Mariano, Ricardo Teodoro, Ana Flávia Cavalcante, Bruna Linzmeyer.
Wellington acaba de sair da prisão e descobre que os pais sumiram no mapa em virtude da não aceitação do pai em relação a homossexualidade do filho. E nas ruas perigosas e efervescentes de São Paulo, Wellington sente uma atração por Ronaldo, um maduro garoto de programa. Ronaldo vê em Wellignton alguém além de uma relação amorosa; um colega de trabalho no ramo de sexo denominado Baby.
É inegável não recordar do maravilhoso Madame Sata ao assistir a Baby. E triste reconhecer que fatos em tempos distintos se equivalem quando o assunto é exclusão social e a marginalização. Mas aqui o diretor Marcelo Caetano (Corpo Elétrico) acerta ao imprimir um ritmo cativante na saga de Wellington, uma personalidade ainda imatura mais que tem uma força e uma vontade de dar a volta por cima. E a entrada de Ronaldo representa um contexto familiar que tanto o protagonista procura. Mas esta é uma relação testada pelas escolhas nem sempre certas dos dois. E o diretor mostra toda a energia da Paulicéia Desvairada através da ótima trilha sonora de Cae Rolfsen e Bruno Prado. E a dupla de atores (João Pedro Mariano e Ricardo Teodoro) mostra uma tremenda química. Enfim, Baby é mais uma mostra de um cinema que tem sensibilidade ao da vida, sonho e pesadelo aos excluídos de uma sociedade longe, muito longe do justo e ideal.
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