segunda-feira, junho 25, 2018

Destaque nos cinemas

DESOBEDIÊNCIA
(Disobendience, EUA/Inglaterra/Irlanda, 2018) de Sebastián Lelio
Drama. Após a morte do pai, mulher reencontra a esposa de seu primo que era a sua paixão proibida da juventude.




HEREDITÁRIO
(Hereditary, EUA, 2018) de Ari Aster
Terror. Uma família passa por situações aterrorizantes após a morte da matriarca.





O AMANTE DUPLO
(L´Amante Double, França/Bélgica, 2017) de François Ozon
Drama. Mulher se apaixona pelo seu psicanalista e nesse relacionamento ela encara mistérios sobre o amado.

quarta-feira, junho 20, 2018

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

TRAMA FANTASMA
(Phantom Thread, EUA, 2017) de Paul Thomas Anderson
Drama. Estilista e costureiro perfeccionista e manipulador se encanta por uma jovem extremamente segura de si.





BOM COMPORTAMENTO
(Good Time, EUA, 2017) de Josh Safdie e Ben Safdie
Drama. Após um assalto desastroso jovem passa a noite fugindo e ao mesmo tempo tenta livrar o irmão da cadeia.






O FILME DA MINHA VIDA
(Brasil, 2017) de Selton Melo
Drama. Jovem apaixonado por artes vê a sua vida virar de cabeça para baixo ao descobrir o passado do pai ausente.





A FORMA DA ÁGUA
(The Shape of Water, EUA, 2017) de Guillermo del Toro
Fantasia. Faxineira muda se apaixona por um monstro marinho e faz de tudo para libertar o amado.

sexta-feira, junho 15, 2018

Tela Super8: Quanto Mais Quente Melhor

Considerado a melhor comédia de todos os tempos, o filme Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot, EUA, 1959) de Billy Wilder tem todas as qualidades do mestre polonês; um grande cineasta e um roteirista melhor ainda. E de toca de caixa ainda tem Marilyn Monroe cantando "I Wanna Be Loved by You".

domingo, junho 10, 2018

Steve Jobs

(Steve Jobes, Inglaterra/EUA, 2015)
Direção: Danny Boyle
Elenco: Michael Fassbender, Kate Winslet, Jeff Daniels, Michael Stuhlbarg.

Quem diria que a inusitada união entre Danny Boyle e Aaron Sorkin daria um ótimo resultado com o subestimado Steve Jobs. A verborragia do roteiro de Sorkin se complementa perfeitamente com o estilo alucinado de Boyle proporcionando uma cinebiografia fora dos padrões dos seus pares. O enredo envereda três momentos da carreira da mente por trás da empresa Apple: 1984, 1988 e 1998. E nos bastidores expõe sem reservas os problemas profissionais e pessoais que Jobs enfrentou: briga com os colegas; a filha que ele de início recusou a reconhecer. Com um ritmo ágil, o filme ganha pontos ao mostrar as imperfeições de Jobs com um tom inesperadamente teatral, mas muito bem feito e planejado. E como toda boa peça é obrigatório um ótimo elenco, e nisso o filme ganha pontos com a boa caracterização de Michael Fassbender mas o show mesmo é da sempre ótima Kate Winslet no papel de uma executiva de marketing mas que personifica os dilemas que Jobs encarou. Uma bela surpresa.

terça-feira, junho 05, 2018

Jogador Nº 1

(Ready Player One, EUA, 2018)
Direção: Steven Spielberg
Elenco: Tye Sheridan, Olivia Cooke, Ben Mendelsohn, Mark Rylance

Finalmente Spielberg deixa os dramas de lado e volta a realizar uma boa aventura como antigamente - e ironicamente faz uma delícia de sessão da tarde que faria muito filme baseado em videogame comendo poeira. Com cenas de tirar o fôlego, o filme cumpre o que promete para quem tem mais de 40 anos por usar muita referência ao cinema pop dos anos 70 e 80. E fiquei com um sorriso largo no rosto com a homenagem/brincadeira com o clássico O Iluminado (Stephen King não deve ter gostado nada disso!). Outra mudança que me chamou atenção foi o uso mínimo da trilha sonora, e o máximo de músicas das décadas citadas acima. Mas nem tudo é perfeito com a forçação de criar um casal romântico no enredo, mas como o tema é anos 80, até isso faz um certo sentido. E falando em enredo a estória se passa num triste futuro em que a realidade virtual é mais emocionante que a vida miserável fazendo com que jovens disputam entre si com o objetivo de achar três chaves que o levarão a fama e dinheiro. Assim, a estória batida é o de menos, o que vale é um Spielberg (e o público) se divertindo como outrora.

sexta-feira, junho 01, 2018

O Apartamento

(Forunshande, Irâ/França, 2017)
Direção: Asghar Farhadi
Elenco: Shahab Hosseine, Taraneh Alidoosti, Babak Karimi, Mina Sadati

Após o arrebatador A Separação, o grande diretor  Asghar Farhadi entrega mais uma vez um ótimo trabalho em O Apartamento. Novamente focando em um casal que vive numa metrópole moderna do Irã que tem a sua rotina alterada em conta de um ato violento (a esposa foi violentada por um desconhecido) dá o inicio em um estopim que vai ganhando novos contornos. E com uma incrível sutilidade, Farhadi demonstra uma bela sensibilidade ao expor- em pequenas doses - os dilemas e as dores que o casal enfrenta, e também as sutis reviravoltas que o diretor conduz tão bem. E mesmo que o filme demonstre a falta de respeito que a sociedade tem sobre as mulheres vítimas de abuso, o filme explora mais um homem querendo dar uma conclusão em toda a essa situação. E nesse ponto, o ator Shabad Hosseine (que ganhou a Palma de Ouro em Cannes de melhor ator por esse filme) brilha no papel de um marido atencioso que não tem a menor consciência do que é ser mulher numa sociedade tão secular quanto a do Irã.