domingo, fevereiro 15, 2009

Destaques nos cinemas

QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?
(Slumdog Millionaire, Inglaterra/EUA, 2008) de Danny Boyle
Drama. Para impressionar uma garota, rapaz participa e vence o programa "Show do Milhão".






O LUTADOR
(The Wrestler, EUA, 2008) de Darren Aronofsky
Drama. Veterano lutador de luta livre aposentado volta aos ringues, ao mesmo tempo, tenta fazer as pazes com o passado.






A FESTA DA MENINA MORTA
(Brasil/Argentina/Portugal, 2008) de Matheus Nachtergaele
Drama. Numa comunidade rural, rapaz é tratado como santo depois do suicídio de sua mãe.






FROST/NIXON
(EUA/Inglaterra/França, 2008) de Ron Howard
Drama. Após o escândalo do Watergate, o ex-presidente Nixon fará uma entrevista para tentar minimizar o desgaste causado a sua imagem.





DÚVIDA
(Doubt, EUA, 2008) de John Patrick Shanley
Drama. Numa escola católica, uma freira suspeita da relação do padre com o único aluno negro da instituição.




O LEITOR
(The Reader, EUA/Alemanha, 2008) de Stephen Daldry
Drama. Ao espiar o seu próprio passado, homem recorda uma mulher que marcou a sua vida.





RIO CONGELADO
(Frozen River, EUA, 2008) de Courtney Hunt
Drama. Para resolver problemas financeiros, duas mulheres se envolvem no transporte de imigrantes ilegais dos EUA para o Canadá.






O CASAMENTO DE RACHEL
(Rachel Getting Married, EUA, 2008) de Jonathan Demme
Drama. Alcóolatra em tratamento reencontra a família na véspera do casamento de sua irmã.





MILK - A VOZ DA IGUALDADE
(Milk, EUA, 2008) de Gus Van Saint
Drama. Biografia de Harvey Milk, o primeiro político gay assumido na história dos EUA.


sábado, fevereiro 14, 2009

Lançamentos em DVD

ROCKNROLLA
(Rocknrolla, Inglaterra, 2008) de Guy Ricthie
Açao. Uma ação criminosa executada pela máfia russa de Londres acaba atraindo a atenção de vários bandidos da redondeza.








MEDOS PRIVADOS EM LUGARES PÚBLICOS
(Coers, França, 2006) de Alain Resnais
Drama. Seis personagens solitários de vidas ordinárias vagam em uma Paris melancólica.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Oscar 2009

Os indicados ao Oscar 2009 de melhor filme são:


O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON
(The Curious Case of Benjamin Button) de David Fincher

A fábula sobre o desejo da juventude eterna ou da busca pelo sentindo da vida ou simplesmente o Forrest Gump II, o novo trabalho de David Fincher foi o recordista de indicações do Oscar 2009, mas deverá ganhar nas categorias técnicas como efeitos visuais, maquiagem, direção de arte.

FROST/NIXON
(Frost/Nixon) de Ron Howard

Adaptação da aclamada peça da Broadway, chama mais a atenção por ter sido dirigido pelo americano Ron Howard, um cineasta tipicamente convencional e comercial, que sai do lugar comum ao injetar um estilo documental anos 70 a essa obra. Mesmo diante dessa "ousadia", o filme sairá de mãos abanando na festa do Oscar.

MILK - A VOZ DA IGUALDADE
(Milk) de Gus Van Saint

Desde do começo dos anos 90 que o ótimo Gus Van Saint tenta realizar esse projeto, mas o seu teor polêmico afugentava os estúdios. Décadas depois e o sucesso de Brockeback Mountain, Saint conseguiu fazer o filme. E a espera foi bem vinda, afinal a obra recebeu críticas calorosas e tem grandes chances de receber o Oscar de melhor ator para Sean Penn e roteiro original.


O LEITOR
(The Reader) de Stephen Daldry

A grande surpresa da lista de indicados. Ninguém esperava que a adaptação da polêmica obra de Bernhard Schlink receberia indicações nas categorias principais, além de ter roubado a vaga de Batman - O Cavaleiro das Trevas. Com a habitual competência de Stephen Daldrin na direção, o filme tem a grande chance de sair vitorioso na categoria de melhor atriz para a inglesa Kate Winslet.


QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?
(Slumdog Millionaire) de Danny Boyle

Cada dia que se passa, essa singela produção inglesa ganha força no Oscar. Papando todos os principais prêmios, a obra de Danny Boyle conquista pela novidade, afinal é uma estória de amor e esperança que se passa nas favelas de Mumbai, Índia; um trabalho no qual o cineasta inglês teve como referência ninguém menos que Cidade de Deus. O filme deve ganhar os Oscars de melhor filme, direção, roteiro adaptado, fotografia, trilha sonora e montagem.

sábado, fevereiro 07, 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button

O filme “O Curioso Caso de Benjamin Button” conta a estória de Caroline, que está cuidando de sua mãe, Daisy, que se encontra hospitalizada em Nova Orleans. Percebendo que o fim se aproxima, Daisy começa a contar estórias pitorescas dessa região, mas principalmente, pede para que sua filha leia o diário de um homem chamado Benjamin Button. Para espanto de Caroline, Benjamin é uma pessoa que, inexplicavelmente, nasceu velha, e com o passar do tempo, começa a se rejuvenescer. Enquanto mais surpresas vão surgindo no diário, Nova Orleans testemunha a chegada do devastador furacão Katrina.

Num mundo obcecado pela juventude, o filme mais convencional de David Fincher exalta o nosso papel no qual representamos em nossas vidas ordinárias. Tanto as surpresas quanto as decepções. De certa forma, para Benjamin, nossas vidas não têm nada em comum, pelo contrário, o que faz lembrar do célebre Forrest Gump. Mas se Forrest Gump era ingênuo e divertido, Benjamin é mais sombrio, afinal a sua vida começou de trás pra frente, encarando logo de cara a morte e a velhice num asilo. Esse sentimento é refletido na linda fotografia que explora o marrom, que na tela do cinema parece uma moldura antiga. Com uma vertiginosa montagem (mal se percebe que o filme tem três horas de duração) e trilha sonora delicada, o destaque vai para o primoroso trabalho de produção (direção de arte, figurino e som). Porém, me desagradou os seus efeitos visuais, e a sua maquiagem me deixou assombrado (um trabalho nada sutil). O Curioso Caso de Benjamin Button é uma obra que Fincher queria demonstrar o lado positivo do ser humano, mas não soube ser original/criativo nesse novo ângulo, mas mesmo assim emociona com o seu belo final.

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Crepúsculo

O filme “Crepúsculo” conta a estória da garota Bella Swan que vai morar com o pai na fria e chuvosa Folks. Diante de uma nova realidade, Bella se sente – naturalmente – deslocada com o ambiente; mas, surpreendentemente, ela é bem acolhida pelos novos colegas do colégio. Bella, porém, se sente atraída por um rapaz reservado e de aparência estranha chamado Edward Cullen. De início, ele não quer nada com ela; mas ao salvá-la de um acidente, Bella percebe que ele guarda um grande segredo: é um vampiro.


Sabrina encontra vampiro, eis o resultado da adaptação da obra de Stephane Mayer. Mesmo sendo fiel ao livro, se tornou nas mãos da diretora Catherine Hardwicke (Aos Treze) misteriosamente num filme esquecível. O seu ponto positivo fica por conta da boa trilha sonora, a bonita fotografia e a presença firme da Kristen Sterward como a Bella. Porém, o filme tem mais buracos que a rodovia Belém-Brasília. A começar pelo fraco trabalho da diretora, que usa movimentos de câmera medonhos (a cena em que Edward confessa ser vampiro é risível) e uma péssima direção de atores (o que aconteceu com o bom trabalho de elenco feito em Aos Treze!?!?). Mas o pior está por vir através da sua montagem, que atropela a boa narração do livro (e as suas 400 páginas!) se transformando num videogame enfadonho. Enfim, não é nada pessoal, mas diante dessa saga juvenil vampírica (afinal, a quarta parte está a caminho) em que a mocinha não cede os seus impulsos ao amado (sexo), tenho que confessar que ainda bem que eu não sou mais virgem. Desculpa Bella...

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Sangue Negro

O filme "Sangue Negro" conta a estória do produtor de petróleo, Daniel Plainview, um homem ambicioso que não mede esforços para alcançar o seu grande objetivo: ser o melhor do ramo da extração petrolífera. E o seu desejo parece se concretizar ao receber a visita de Paul Sunday, que vende a informação de que nas terras de sua família brota petróleo. Ao descobrir a verossimilhança da informação de Paul, Daniel compra todas as terras dessa região, que tem um atrativo a mais por estar próxima do mar, o que barateia o transporte de petróleo. Ao mesmo tempo, Daniel se sente incomodado com a presença do irmão de Paul, Eli, um jovem pastor que quer usar o dinheiro do petróleo para construir a sua própria igreja.


Belo trabalho do sempre ótimo cineasta americano Paul Thomas Anderson, que bebe mais uma vez no estilo de Robert Altman (Quando Homens São Homens) ao recriar um épico de proporções intimistas; ao mesmo tempo, surpreende pelo incrível trabalho técnico. Em certos momentos, o casamento da sua fotografia translubrante e a confusa e experimental trilha sonora recorda os trabalhos de Stanley Kubrick (especialmente 2001 - Uma Odisséia no Espaço). Adaptação da obra "Oil" de Upton Sinclair, Anderson cria um curioso paralelo entre o comportamento de Daniel Plainview e Eli Sunday com o do governo Bush, em que a ambição e o fervor religioso estão sempre a espreita.