sábado, novembro 19, 2011

Destaques nos cinemas

A ÁRVORE DO AMOR
(Shan Zhan Shu Zhin Lian, 2010, China) de Zhang Yimou
Drama. Casal de classes sociais diferentes se apaixonam em plena Revolução Cultural Chinesa dos anos 60.

quinta-feira, novembro 17, 2011

Lançamentos em DVD/Blu-Ray




POUCAS E BOAS
(Sweet and Lowdown, EUA, 1999) de Woody Allen
Comédia. Mesmo casado com uma bela mulher, guitarrista decadente não consegue esquecer uma moça simples.






O VENCEDOR
(The Fight, EUA, 2010) de David O. Russell
Drama. Lutador de boxe sofre de um dilema familiar ao dar uma nova guinada na sua carreira de boxeador.





GENTE COMO A GENTE
(Ordinary People, EUA, 1980) de Robert Redford
Drama. Família tenta dar a volta por cima após uma sucessão de tragédias: a morte de um componente e a tentativa de suicídio de um outro membro.





O HOMEM AO LADO
(El Hombre de al Lado, Argentina, 2009) de Mariano Cohn e Gastón Duprat
Drama. Designer bem sucedido tem a sua rotina alterada quando o seu vizinho decide fazer uma reforma.

terça-feira, novembro 15, 2011

Tela Super8: Quanto Mais Idiota Melhor

Quando eu tinha 15 anos, vi uma matéria sobre uma comédia besteirol que fez muito sucesso de bilheteria na época (somente nos EUA) chamado Quanto Mais Idiota Melhor (Wayne´s World, EUA, 1992) de Penelope Spheeris. Curioso, acabei conferindo, mas no fim a obra é uma decepção total pelo humor da linha "feito por norte-americano para norte-americano". Contudo foi atráves desse filme que escutei pela primeira vez a incrível música "Bohemian Rhapsody" da banda Queen.

domingo, novembro 13, 2011

O Homem do Futuro



O Homem do Futuro é o primeiro filme de Claudio Torres que eu assisti, e pelo que vi o diretor já chama atenção por sair do lugar comum do cinema nacional: critica social, violência; e cai de cabeça numa mistura de comédia bobinha anos 80 e ficção cientifica (só na ficção que cientista físico sabe que tudo o que acontece no passado repercute o futuro, ora bolas). Cientista genial chamado João leva uma vida frustrada apos levar um baita fora nos longíquos 22 de novembro de 1991 pela garota que ele sempre foi apaixonado: Helena. Ao criar uma máquina do tempo, João cria a desculpa perfeita para mudar o passado a partir dessa data. Atingido o seu objetivo, o cientista percebe que as mudanças do passado desencadeou em alterações no presente/futuro, com consequências desastrosas. E mais uma vez João volta ao passado para que tudo volte ao normal.
Com um início capenga, que não empolga muito (vale tambem para as cenas de flashbacks que o diretor faz um efeito irritante ao deixar a tela quase toda em branco), o filme vai ganhando pontos ao explorar o drama de João em tentar consertar as burradas passadas e futuras. Neste momento, o público torce e entende o esforço do cientista muito bem interpretado por Wagner Moura. O que fica difícil de explicar é o que essa Helena tem de especial, além da beelza. Outro ponto negativo é a irritante trilha sonora de Luca Raele e Maurício Tagliari que é televisivo; mas a seleção de músicas é excelente incluindo "Creep" do Radiohead, "By My Side" do INXS e "Tempo Perdido" do Legião Urbana, que serve como metáfora sobre a situação encontrada por João. O argumento de O Homem do Futuro lembra um pouco as estórias malucas do grande roterista americano Charlie Kauffman, mas não é inteligente, engraçado, sagaz. É só bobinho.

quinta-feira, novembro 10, 2011

Planeta dos Macacos: A Origem



No ano passado, eu assisti ao Planeta dos Macacos (original de 1968) e um amigo meu me disse que tanto o filme quanto o livro que originou a versão cinematográfica é uma obra que tem uma visão totalmente negativa sobre a humanidade. E ao conferir o Planeta dos Macacos: A Origem essa afirmação continua viva mostrando o homem brincando de ser Deus para ganhar altos lucros; ou simplesmente são seres mesquinhos estressados ou maléficos. O que torna interessante é que o personagem principal, o símio Ceaser, é um ser "humano" demonstrando animosidade, mas que por dentro existe uma violência e hostilidade que ganha contraponto com as pessoas a sua volta.
Mas o enredo brinca com temas instigantes como: será que a inteligência deixa os seres mais suscetíveis a violência? A sede de poder? E as vezes faz uma analogia sobre a seleção natural de Charles Darwin em que os mais fortes e inteligentes sobrevivem.
E são essas facetas que torna o novo Planeta dos Macacos um filme interessante ao relatar a estória de Caeser. Uma pena que a sua introdução não seja contada de uma forma calma, sem pressa – parece que o diretor Rupert Wyatt queria rechear o início de cenas de ação e efeitos visuais (alias que nem são lá essas coisas, exceto a representação de Caeser).
Dr. Will Rodman trabalha em uma indústria farmacêutica na busca da cura para o mal de Alzhaemer (o seu pai sobre dessa enfermidade). Para atingir esse objetivo ele faz experiências com macacos, o que é bem-sucedido ao conseguir provas relatando a inteligência de um macaco. Mas uma das cobaias fica com a "macaca" (violenta, força de expressão) e é fuzilada. Com o fim do projeto Will é surpreendido com a descoberta de que a macaca pariu um filhote no laboratório. E Will decide esconder o filhote em sua casa, que surpreende ao exibir sinais de inteligência excepcional.

terça-feira, novembro 08, 2011

Quero Matar Meu Chefe



O título original de Quero Matar Meu Chefe é Chefes Horríveis, mas bem que poderia se chamar de Três Idiotas Querem Matar seus Chefes. Partindo de uma premissa interessante ao exibir a relação dos subordinados com os seus patrões intragáveis, e assim poder demonstrar que o autoritarismo exarcebado é um pesadelo na rotina das organizações. Infelizmente, da metade para o fim, o filme perde força ao focar na tentativa dos três de matar os seus respectivos chefes. Nick dedica anos na corporação com o objetivo de ser promovido, mas o seu plano vai por água abaixo em conta do seu chefe egocêntrico e egoísta que adora infernizar a sua vida. Dale é assistente de uma bela dentista mas doida e ninfomaníaca o bastante para abusá-lo sexualmente. Já Kurt trabalha numa empresa em que o novo patrão é um irresponsável que usa os lucros para torrar em sexo e cocaína.
Confesso que ri no decorrer da projeção do filme, mas é um riso irritante já que em alguns momentos o trio de amigos é tão burro que passa da conta. E fica difícil de acreditar que esses idiotas atuem em cargos importantes já que o público questiona o Q. I. dos caras - outro ponto que incomoda é que os três babacas gostam de cinema (eles comentam do clássico Pacto Sinistro ao cult Jogue Minha Mãe no Trem e até o desconhecido Neve Sobre os Cedros). Será que o cinema emburrece as pessoas?
Um dos defeitos de Quero Matar Meu Chefe é que o diretor Seth Gordon não soube utilizar um humor correto. O argumento desse filme exige um humor negro, o que definitivamente não fazia parte dos planos da produção. Em compensação queriam transformar em um novo Se Beber, Não Case!, com a presença do humor chulo, grosseiro e politicamente incorreto. A escolha acabou matando o filme e a chance de fazer uma obra bacana no porte de Como Eliminar o seu Chefe (1980) de Colin Higgins com Jane Fonda, Lily Tomlin e Dolly Parton.