quinta-feira, novembro 10, 2011

Planeta dos Macacos: A Origem



No ano passado, eu assisti ao Planeta dos Macacos (original de 1968) e um amigo meu me disse que tanto o filme quanto o livro que originou a versão cinematográfica é uma obra que tem uma visão totalmente negativa sobre a humanidade. E ao conferir o Planeta dos Macacos: A Origem essa afirmação continua viva mostrando o homem brincando de ser Deus para ganhar altos lucros; ou simplesmente são seres mesquinhos estressados ou maléficos. O que torna interessante é que o personagem principal, o símio Ceaser, é um ser "humano" demonstrando animosidade, mas que por dentro existe uma violência e hostilidade que ganha contraponto com as pessoas a sua volta.
Mas o enredo brinca com temas instigantes como: será que a inteligência deixa os seres mais suscetíveis a violência? A sede de poder? E as vezes faz uma analogia sobre a seleção natural de Charles Darwin em que os mais fortes e inteligentes sobrevivem.
E são essas facetas que torna o novo Planeta dos Macacos um filme interessante ao relatar a estória de Caeser. Uma pena que a sua introdução não seja contada de uma forma calma, sem pressa – parece que o diretor Rupert Wyatt queria rechear o início de cenas de ação e efeitos visuais (alias que nem são lá essas coisas, exceto a representação de Caeser).
Dr. Will Rodman trabalha em uma indústria farmacêutica na busca da cura para o mal de Alzhaemer (o seu pai sobre dessa enfermidade). Para atingir esse objetivo ele faz experiências com macacos, o que é bem-sucedido ao conseguir provas relatando a inteligência de um macaco. Mas uma das cobaias fica com a "macaca" (violenta, força de expressão) e é fuzilada. Com o fim do projeto Will é surpreendido com a descoberta de que a macaca pariu um filhote no laboratório. E Will decide esconder o filhote em sua casa, que surpreende ao exibir sinais de inteligência excepcional.

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