terça-feira, setembro 25, 2018

Destaque nos cinemas

BENZINHO
(Brasil/Uruguai/Alemanha, 2018) de Gustavo Pizzi
Drama. Mãe entra em colapso após receber a informação que o seu filho mais velho vai morar na Alemanha.








FERRUGEM
(Brasil, 2018) de Aly Muritiba
Drama. Adolescente tem a sua vida transformada em um inferno apos um vazamento de um vídeo íntimo seu na internet.



AS HERDEIRAS
(Las Herderas, Paraguai/Brasil/Uruguai/Alemanha, 2018) de Marcelo Martinessi
Drama. Duas senhoras ricas vem a sua realidade ser alterada quando passam por dificuldades financeiras.

10 SEGUNDOS PARA VENCER
(Brasil, 2018) de José Alvarenga Jr.
Drama. Biografia de Éder Jofre, considerado o maior pugilista que o Brasil já teve na história do boxe.

quinta-feira, setembro 20, 2018

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

O QUE TE FAZ MAIS FORTE
(Stronger, EUA, 2017) de David Gordon Green
Drama. Inspirado na vida de Jeff Bauman, um homem comum que teve as pernas amputadas após sobreviver a um atentado terrorista.

sábado, setembro 15, 2018

Tela Super8: Blade Runner - O Caçador de Androides

Clássico absoluto do cinema, a ficção cientifica Blade Runner - O Caçador de Androides (EUA, 1982) de Ridley Scott é um primor de concepção visual e enredo filosófico; e para ampliar a experiência, a produção teve a sorte de ter um compositor Vangelis super inspirado com o seu som sintético e melancólico perfeito para um futuro negro da humanidade.

segunda-feira, setembro 10, 2018

Sonata de Outono

(Höstsonaten, Suécia/França/Alemanha, 1978)
Direção: Ingmar Bergman
Elenco: Ingrid Bergman, Liv Ullmann, Lena Nyman, Halvar Björk

Quando pensamos em rixa entre mãe e filha nos cinemas, algo soa como absoluto: Sonata de Outono é o que melhor representa essa temática graças ao roteiro sensacional com diálogos de cortar o coração, e o duelo de titãs entre Ingrid Bergman e Liv Ullmann (brilhante).
Eva é uma dona de casa comum casada com um pastor e recebe a visita da mãe, Charlotte, uma mulher que é o oposto da filha: uma pianista famosa mas absurdamente fria e insensível com a sua família. O encontro familiar se torna aos poucos de caloroso para um acerto de contas doloroso e cruel em um relação em que o amor e ódio se cruzam e se misturam.
Com um tom teatral que pode incomodar mas nada que atrapalhe a imersão na estória, Bergman expõe com brilhantismo habitual os conflitos familiares e suas consequências eternas. Pessoalmente, este é o meu Bergman preferido, um filme denso e reflexivo mas carregado de tamanha emoção que chorar no decorrer de sua projeção é inevitável. Obra-prima.

quarta-feira, setembro 05, 2018

Corpo Fechado

(Unbreakable, EUA, 2000)
Direção: M. Night Shyamalan
Elenco: Bruce Willis, Samuel L. Jackson, Robin Wright, Spencer Treat Clark

David Dunn é um homem comum amargurado que vive em uma crise conjugal, tens um emprego miserável mas que ao ser o único sobrevivente de um trágico acidente de trem revela-se um homem indestrutível ou inquebrável.
Corpo Fechado é um filme que pertence a fase áurea de Shyamalan em que o diretor impõe um grande domínio na narrativa com um ritmo cadenciado; um surpreendente ar naturalista que recorda o cinema americano dos anos 70. E também gostei do uso econômico de planos sequências, um recurso que gera muita tensão. Por isso que me espanta o filme apresentar uma conclusão (mesmo sendo boa) de uma forma tão abrupta chocando com o ritmo estabelecido por toda a obra. Um pequeno deslize que não compromete essa parábola sobre a consciência do que nós temos de bom para mudar as nossas vidas ordinárias, mas sob uma ótica inspirada em historia em quadrinho (inevitavelmente parecido com o Homem-Aranha, poder gera responsabilidade). Um Shyamalan que faz falta.

sábado, setembro 01, 2018

Sem Amor

(Nelyubov, Rússia/França/Alemanha/Bélgica, 2017)
Direção: Andrey Zvyagintsev
Elenco: Maryana Spivak, Aleksey Rozin, Matvey Nokivok, Andris Keiss.

Zhenya e Boris estão em processo conturbado de divórcio mas ambos traçaram o seu próprio rumo: ele tem uma namorada que está grávida (o que parece ser o motivo da separação), e ela está se relacionando com um rico divorciado. No entanto, Zhenya e Boris tem um elo que os unirá para sempre, o filho de 12 anos Alyosha, que é tratado com desprezo, até que um dia ele desaparece.
Sem Amor é um filmaço que vai além dos problemas russos (que o diretor faz questão de alfinetar); ele é universal. Isolamento tecnológico, problemas familiares, o conservadorismo nas corporações, e a indiferença a realidade são temas que caberia em qualquer lugar do mundo. E Zvyagintsev filma com uma segurança e frieza tipicamente russa mas que nunca fica chato, afinal os enquadramentos das cenas chamam a atenção pela beleza melancólica. E Sem Amor é isso: um retrato bonito e extremamente triste de uma casal que luta pela felicidade pessoal mas que perdeu a conexão com o que está em sua volta. E essa apatia os brasileiros conhecem bem.