UM BEIJO ROUBADO
PECADOS INOCENTES
BUBBLE
MEDO DA VERDADE
HAIRSPRAY - EM BUSCA DA FAMA
VIAGEM A DARJEELING
Excelente adaptação da obra de Michael Cunningham, que mistura a vida e a arte de uma artista (a escritora Virginia Woolf e a sua obra máxima Mrs. Dalloway) e mais duas estórias temporais que têm um intricada ligação. As Horas vale pelo mosaico de vidas que se encontram em situações e emoções parecidas, e que sofrem de uma dor angustiante que parece não ter cura. Um momento em que as horas parecem nunca ter fim.
O filme “O Sobrevivente” conta a estória real do piloto da força aérea militar americana, Dieter Dengler, que num vôo de rotina, o seu jato sofre uma pane caindo em Laos, uma região da Ásia mergulhada em conflitos político e militar – afinal, são os anos 60, o auge da guerra fria. No meio da floresta descaldante, Dieter é sequestrado por um grupo de guerrilheiros, em que o chefe do bando, uma autoridade política, lhe promete a liberdade se ele aceitar a opção de assinar um papel de contéudo anti-americano. Com o ego ferido, Dieter não assina o que acarreta em mais tortura, até que ele é levado a um “campo de concentração” no meio da selva, local este que se encontram outros prisioneiros, a maioria militares americanos. Diante dessa situação, Dieter e os outros presos se juntam e bolam um plano de fuga.
O Sobrevivente é um típico filme do cineasta alemão Werner Herzog, mestre em contar estórias de homens que testam os seus limites físicos e psicológicos diante de uma força que eles desconhecem (geralmente a própria natureza). Com uma linda fotografia (explorando ao máximo os tons naturais), o filme impressiona pelo ótimo elenco, especialmente Christian Bale, ao interpretar um homem que nunca perde a sanidade, mesmo que seu corpo aparenta ser mais frágil com o passar do tempo.
O filme “Um Casamento à Indiana” conta a estória de uma indiana chamada Aditi, que esta prestes a se casar com um desconhecido num noivado arranjado pelos seus pais. O problema é que ela é apaixonada por um homem casado que a vive enrolando dizendo que vai se divorciar, fato este nunca concretizado. Mas Aditi não é a única com problemas. Com o casamento surgem outros por causa da tradição indiana de que dias antes do casamento, os pais da noiva devem receber e hospedar todos os parentes em sua casa. O que significa mais dramas, mas também muita música e alegria. Nem o empreiteiro que esta organizando o casamento escapa. Ele acaba se apaixonando pela empregada da casa de Aditi. 
Comédia dramática alto-astral que mostra um dos vários costumes (o casamento) da sociedade indiana, mas de uma forma bem acessível aos olhares ocidentais. A diretora Mira Nair explora bem um texto que poderia cair no melodrama barato, dando uma dimensão exata para que o público sinta empatia imediata com os seus personagens. Com uma ótima trilha sonora, que mescla o som pop com música indiana, e um visual que explode na tela com cores quentes, o filme explora aspectos inusitados da Índia atual. Os personagens do filme, na maioria de classe média alta, misturam a língua hindu e o inglês – num esforço incrível para a sua ocidentalização. E é isso que a diretora queria mostrar, um país que quer se globalizar mas no jeitinho à indiana. 
O filme “Planeta Terror” conta a estória de uma típica cidadezinha do interior dos Estados Unidos que vira um palco de duas batalhas decorrentes de um fato inusitado. Primeiro, surge uma batalha entre um cientista de métodos rudes e um militar mais doido ainda por causa de um produto tóxico e perigoso. Desse cenário, ocorre um desastre: o produto tóxico é liberado, o que acarreta na transformação de muitas pessoas em zumbis assassinos. Essa “nuvem assassina” acaba se espalhando por todo o lugar.
Hilário filme de Robert Rodriguez que faz uma homenagem aos antigos e surrados filmes B de terror dos anos 70, obras que tinham como destaque o banho de violência gratuita, sangue, sexo e um enredo que não faz o menor sentido. E principalmente, esses filmes eram super mal feitos.
