Direção: Angelina Jolie
Elenco: Jack O´Conell, Jai Courtney, Garrett Hedlund, Domhnall Gleeson
Angelina Jolie tem senso de humor. Pelo menos dirigindo Invencível a atriz poderia ter tido a intenção em fazer um drama de superação - pelo menos não se resvalou para o dramalhão - na estória do corredor americano Louis Zamperini que comeu o pão que o diabo amassou na Segunda Guerra Mundial. Contudo, porém, fez uma fusão de cenas que mais parece um samba do crioulo doido: o sacrifício e a luta pela sobrevivência de Louis ao levantar uma tora de madeira recorda A Paixão de Cristo; um tubarão voando feito cão raivoso; a fila da porrada no campo de concentração que lembra Aperte os Cintos, o Piloto Sumiu; a delicada relação entre Louis e o comandante japonês andrógino apelidado de Bird (?!?!?!) que lembra Furyo - Em Nome da Honra. Parece tirar onda com filmes que se baseiam em estórias reais.
Mas dá para sacar que a obra tem um sério problema de edição - além das trocas de sequências serem amadoras, percebe-se que foi montado às pressas, em que as várias etapas da vida do personagem são jogadas na tela e depois esquecida sem nenhuma cerimônia - como é o caso da sua vida de esportista.
Dessa forma o melhor do filme é a bela fotografia do mestre Roger Deakins e os efeitos visuais e sonoros. E no fim sou pego de surpresa ao descobrir que a produção e o roteiro é dos irmãos Coen!!! Eu acho que é daí que vem o senso de humor do filme.
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