quarta-feira, agosto 01, 2007

Party Monster

O filme “Party Monster” conta a estória de um rapaz chamando Michael que acaba de chegar à cidade de Nova Iorque cheio de planos, incluindo a conquista da fama e celebridade. Dentro desse parâmetro, ele conhece um rapaz (James) rico que tem as mesmas pretensões que as suas. Com a formação dessa dupla, eles criam uma turma que fazem festas instantâneas, regadas a muitas drogas, em qualquer lugar da cidade. Por esse fato, eles viram os queridinhos do mundo alternativo/undeground de Nova Iorque. Mas como todo carnaval tem seu fim, Michael exagera nas drogas e nas festas, o que desencadeia num assassinato.

Baseado numa estória real, o filme chama a atenção pelo ator Macaulay Culkin, que com seu rosto e jeito de garoto angelical tem a aparência perfeita para fazer o ambicioso, desvairado e ao mesmo tempo ingênuo Michael. Mas, às vezes, o ator exagera na atuação, e quem acaba roubando a cena é Seth Green, que faz o James; como também a atuação da sempre excelente Chloë Sevigny. Mas a dupla de diretores Fenton Bailey e Randy Barbato fazem um trabalho irregular; fica claro que eles queriam fazer algo pop/moderno (o que me fez lembrar vagamente do ótimo Corra Lola Corra), porém o filme poderia ter ido mais fundo sobre a personalidade de Michael, sua vida, seus relacionamentos amorosos. Mas os diretores preferiram criar um mundo colorido, acelerado, kitsch, a diversão vazia. Se bem que vendo sobre esse ponto de vista, o filme acaba ganhando pontos, mas o argumento poderia ter sido melhor aproveitado, explorado.

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