sexta-feira, novembro 02, 2007

O Silêncio dos Inocentes

O filme “O Silêncio dos Inocentes” conta a estória da estagiária do FBI, Clarice Starling, que é designada a interrogar o brilhante psiquiatra Dr. Hannibal Lecter, um psicopata que tem o hábito de matar e comer suas vítimas. A missão de Clarice é descobrir a verdadeira identidade de um psicopata apelidado de Bufallo Bill, por causa do seu hábito de matar e tirar a pele de suas vítimas – o que esta aterrorizando o país. Clarice sabe que Bufallo foi paciente de Lecter, mas para que ela consiga descobrir o nome do psicopata, acaba aceitando uma proposta perigosa de Lecter: ela vai comentar o seu passado, seus traumas para Lecter (como se fosse sua paciente); e ele, aos poucos, vai dando pistas sobre a identidade de Bufallo, num jogo de gato e rato.



A obra-prima de Jonathan Demme é, sem dúvida alguma, um dos maiores suspenses realizados na história do cinema.
Este foi o primeiro filme da minha vida que eu saí do cinema fascinado pela obra – nunca esqueço: assisti no cinema do Baloon Center, mês de julho de 1991, numa segunda-feira, na sessão das 18:00 horas. Pra mim, O Silêncio dos Inocentes foi uma experiência extrema, que me apaixonei pela estória, pelo seu universo, pela astúcia da personagem Clarice (que me identifiquei de imediato). Além da atuação assombrosa e hipnótica de Anthony Hopkins, que é de tirar o fôlego. Um filme que, na época, me lembrou o universo de Veludo Azul, outra obra fascinante que eu tinha assistido na mesma época. Afinal, eu tinha 14 anos, e a minha visão do mundo era muito cor de rosa; e de repente, aparece O Silêncio dos Inocentes que me mostra o caos, a doença, a loucura, o desvario. Eis uma obra que sempre me marcou, e é um prazer enorme rever esse filme genial.

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