
Barroca adaptação da obra de Bram Stoker que, aos olhos de hoje, lembra demais o estilo exuberante do australiano Baz Luhrmann. Mas o diretor Francis Ford Coppola implementou significativas mudanças em relação ao livro – aumentou a participação do Drácula na trama, humanizando-o, além do romance entre o vampiro e Mina. Essas alterações deram uma nova roupagem a trama, afinal o Drácula do livro é um ser sórdido que queria espalhar o terror a todos. Mas na visão do Coppola, ele é uma criatura que sofre pela perda de seu grande amor, e a sua válvula de escape é amaldiçoar a humanidade. Com um belo desenho de produção, o filme é visualmente de encher os olhos – e muitas cenas foram inspirados em clássicos do cinema mundial como o alemão Nosferatu (1922) e o francês A Bela e a Fera (1946), fazendo uma bonita homenagem à sétima arte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário