terça-feira, junho 03, 2008

Onde os Fracos Não Têm Vez

O filme “Onde os Fracos Não Tem Vez” conta a estória de um veterano da guerra do Vietnã, Llewelyn Moss, que mora no interior dos Estados Unidos, próximo da fronteira com o México. Num determinado dia, durante uma caçada, ele se debara uma cena macabra: carros abandonados, e muitas pessoas mortas. O cenário parecia a de uma guerra, como Moss conhecera tão bem no Vietnã. Provavelmente daria uma impressão que foi uma briga envolvendo gente perigosa do mundo da imigração ilegal, pois o único sobrevivente da chacina é mexicano que queria um copo d´agua, ato renegado por Moss, que mais adiante encontra uma mala cheia de dinheiro, e foge do lugar junto com a mala. O problema começa de fato quando Anton Chigurh, um sociopata insano, é contratado para encontrar a pessoa que se apossou da mala. Da mesma maneira, o xerife Ed Tom Bell esta no encalco dos dois afim de evitar um esperado fim trágico.

Interessante estudo da violência num mundo em constante mudança. Ao mesmo tempo, uma bela homenagem aos westers bem ao estilo dos irmãos Coen (o humor negro, a violência exagerada). Com uma linda fotografia e um excelente uso do som (que substitui a trilha sonora), o filme lembra outro clássico dos Coen, Fargo. Mas se no filme de 1996, a policial grávida segura de si, vence a imbecilidade que a cerca; em Onde os Fracos Não Tem Vez, o xerife tem medo de um mundo que não faz mais sentido (representado por um Javier Bardem fantástico, mesmo usando um cabelo ridículo).

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