sexta-feira, setembro 05, 2008

Deuses e Monstros

O filme “Deuses e Monstros” conta a estória do cineasta James Whale, diretor dos clássicos de terror da Universal como Frankestein e a Noiva de Frankestein, que já aposentado e recém-saido de um derrame, se sente atraído pelo seu novo jardineiro, Clayton. Whale, homossexual assumido, cria uma estratégia para seduzir Clayton: o convida para ser modelo de um quadro que ele está pintando. O seu plano dá certo, o que ele não esperava era que isso fosse o começo de uma nova amizade, mas que também abriria memórias do seu dramático e conturbado passado.

Um homem prestes a morrer, que a partir dessa condição, encara a vida com mais leveza, além de se dar ao luxo de encarar novos desafios. Mas o mundo não é cor de rosa. Na proximidade do fim, lembranças dolorosas e decepções surgem como fantasmas a estreita. E são esses pólos tão distintos que o filme conduz a sua narrativa.
Adaptação livre dos supostos últimos dias do diretor James Whale, que largou a carreira por conta do rígido controle dos estúdios de Hollywood em relação aos seus trabalhos. Além de incomodar pela sua sexualidade aberta (ele era famoso por fazer festas com vários homens nus). Não é pra menos que o diretor Bill Condon contratou o ator Ian McKellen para o papel principal, já que ele também é homossexual, oferecendo ao filme um curioso jogo de sedução com o jardineiro interpretado por Brendan Fraser.
Sensível e delicado, Deuses e Monstros é um trabalho que chama a atenção pelo bom elenco. Brendan Fraser e Lynn Redgrave estão ótimos, mas é Ian McKellen que se sobresai na alma de um homem que já passou por muita coisa na vida, que conquistou a glória, mas que como todo ser humano, tudo não é o bastante.

Um comentário:

Anônimo disse...

sou louco pra conferir esse...DDD