O natal tá chegando e o blog Super8 deseja a todos um feliz natal e um ótimo ano novo para todos que dão uma espiada no blog. E para comemorar essa data, postei o desenho animado da Disney A Árvore de Natal do Pluto - para quem têm 30 anos deve recorda esse desenho célebre do nostálgico programa Disneylândia que era exibido na Rede Globo nas manhãs de domingo.
FELIZ NATAL
E UM ÓTIMO ANO NOVO PARA TODOS!
ABRAÇOS PARTIDOS
ATIVIDADE PARANORMAL
O FANTÁSTICO SR. RAPOSO
É PROIBIDO FUMAR
DISTANTE NÓS VAMOS
AVATAR
ANTICRISTO
A LESTE DE BUCARESTE 
ARRASTE-ME PARA O INFERNO 
SEXO, MENTIRAS E VIDEOTAPE
O filme “Dúvida” conta a estória da irmã James, uma jovem que está ingressando na carreira religiosa e atua como professora num colégio interno católico. Durante uma aula sua, ela suspeita do comportamento de um aluno que acabara de chegar da sala do padre Flynn. Intrigada, irmã James relata o fato a madre Aloysius Beauvier e esta suspeita que haja uma relação imprópria entre o aluno (que é o único aluno negro da escola) e o padre. Perante a dúvida, irmã James testemunha o conflito entre o liberal e fléxivel padre e a tirânica e opressiva madre. 
Baeada na peça de sua autoria, o diretor John Patrick Shanley faz uma obra interessante sobre o poder, a incerteza, intolerância e as suas consequências inevitáveis. Ao mesmo tempo, uma crítica ao excessivo autoritarismo imposto em certas organizações.
O filme “Eterno Amor” conta a estória de Mathilde, uma garota órfã criada pelos tios e vítima da poliomielite que decide embarcar numa jornada para encontrar o seu noivo, Manech, descrito como morto nos combates da Primeira Guerra Mundial. Em busca da verdade, Malthilde descobre relatos sobre Manech e outros quatro combatentes que antes de serem considerados mortos foram condenados a pena de morte pelos militares por cometerem crimes de automutilação e homicídio. 
Depois do grande (e merecido) sucesso de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, Jean-Pierre Jeunet volta com a mesma equipe e estilo de sua obra anterior. Ambos simbolizam uma jornada de uma mulher em um mundo que é preciso fantasiá-lo para tornar mais agradável. Mas se Amélie precisava desse recurso para ajudar as pessoas; Mathilde a utilizava para encontrar o amado num momento turbulento e tenso.
Com um visual de cair o queixo, especialmente a linda fotografia de Bruno Delbonnel em que explora o dourado nas cenas com a Mathilde e o azul sujo apático nos combates, Jeunet faz um trabalho menor em relação a Amélie Poulain, afinal existe uma tremenda diferença de cenário entre uma Paris surreal e o denso e cruel dia-a-dia das trincheiras de uma guerra, além de ter exagerado no açúcar na conclusão. Mas mesmo assim é um bonito trabalho, uma espécie de melodrama moderno.
O filme “Atividade Paranormal” conta a estória de um casal de namorados, Micah e Katie, que ao morar juntos começam a testemunhar estranhos fenômenos em sua residência. Katie alega que isso já aconteceu antes com ela em determinados periodos em sua vida e teme o pior – fato este que é convencida a chamar especialistas no assunto para entender o que está acontecendo. Por ser mais cético, Micah recusa a idéia de Katie e encara a situação com descrédulo a ponto de comprar uma câmera e registrar os fenômenos que com o passar dos dias, especialmente as noites, tornam-se mais fortes e intrigantes. 
Confesso que sempre gostei de estórias de casas mal-assombradas, o que acarreta em noites mal dormidas, mas Atividade Paranormal – para piorar a situação – se sobressai. Fiquei com os nervos a flor da pele nos seus 30 minutos finais de exibição mesmo que a sua conclusão seja previsível mas que diante desse fato não impedi de se transformar numa ótima experiência no escurinho do cinema. Bem montado e com um elenco que dá conta do recado, a obra de estréia de Oren Peli surpreende pela segurança, sempre apostando na sutileza nas cenas de terror, no qual nada é mostrado deixando o público em alerta o tempo todo, especialmente nas cenas do quarto do casal (que ficará na memória de muita gente, incluindo eu). Com um trabalho magnífico de mixagem de som e ótimos efeitos visuais, o filme é o oposto de muita coisa que é realizada em Holywood (vide o espetáculoso trabalho de efeitos especiais de 2012 que de tão explícito não deixa nada para a imaginação do espectador) e merece todo boca-boca e a inesperada bilheteria de mais de 100 milhões de dólares nos EUA – para uma produção que custou míseros 15 mil dólares. Uma pergunta não quer calar: será que eu vou conseguir dormir hoje?
