domingo, novembro 07, 2010

Comer, Rezar, Amar


Liz Gilbert tem tudo o que toda mulher quis: além de profissional bem-sucedida, é casada com um homem que a venera. Mesmo com tudo isso, uma tristeza se abate nela, um vazio a corroe por dentro. E pra dar um basta, é necessário uma medida corajosa: pedir um divórcio. Mas mal saiu de uma separação difícil, já que o marido não aceita a sua decisão, Liz se envolve com um ator. Mesmo diante de uma nova relação, ela não consegue sair do marasmo. E mais uma vez ela é obrigada a tomar uma atitude inusitada: viajar pelo mundo em um período de um ano. Mas precisamente, conhecer a Itália onde ela se entope das maravilhas culinárias italianas; tentar encontrar a paz espiritual na Índia; e finalmente vai para Bali se encontrar com um xamã, mas acaba se envolvendo com um brasileiro.
Pelo enredo percebe-se que a sua estória é uma mistura de drama feminista com auto-ajuda, em que a personagem viaja pelo mundo em busca de auto-conhecimento (e mostra que em qualquer parte do planeta, uma mulher divorciada é pior que a morte). Com uma estória dessa não dá para não se envolver, mas o diretor Ryan Murphy (do estranho Correndo com Tesouras) foi convencional na retórica, e olha que baixou o Baz Luhrmann (Moulin Rouge) em conta de alguns movimentos de câmera estranhos. Com uma boa trilha sonora e uma carismática Julia Roberts o filme torna-se atratativo, e olha que Javier Barden está estranho como o brasileiro de língua espanhola Felipe.

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