quarta-feira, abril 15, 2020

Festival de Berlim 2020

O Festival de Berlim 2020 começa altamente politizado e o júri presidido pelo ator britânico Jeremy Irons não foge a cartilha e premia obras com teor estritamente polêmico como a pena de morte,  tema do iraniano There Is No Evil que ganhou o Urso de Ouro de melhor filme, e o estadunidense Never Rarely Sometimes Always obra pró-aborto que levou o Urso de Prata. Os outros destaques desta edição foram: o estadunidense First Cow considerado o melhor filme do festival, um faroeste original sobre a amizade entre um americano e um chinês; o sul-coreano The Woman Who Ran que mostra a veia criativa e original do cinema do momento ao expor a rotina de várias mulheres; o novo desenho da Pixar Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, um retorno a ideias originais e agraciado com ótimas criticas; o francês Effacer l'Historique, comédia sobre o medo da exposição da mídia; e o alemão Undine, um drama romântico sobre uma mulher que não esquece o seu ex.
Já o Brasil fez bonito com destaque para a consagração de Caru Alves de Sousa com o drama Meu Nome é Bagdá, relato sobre um grupo de garotas skatistas que ganhou o Grand Prix da Mostra Generation 14Plus; e Cidade Pássaro de Matias Mariani que conta a estória de um músico nigeriano que busca o seu irmão em São Paulo.

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A lista dos vencedores do Festival de Berlim 2020:

Urso de Ouro de Melhor Filme: There Is No Evil (Irã) de Mohammad Rasoulof
Urso de Prata (Grande Prêmio do Júri): Never Rarely Sometimes Always  (EUA) de Eliza Hittman
Urso de Prata de Melhor Diretor: Hong Sang-Soo - The Woman Who Ran (Coréia do Sul)
Urso de Prata de Melhor Ator: Elio Germano - Hidden Away (Itália)
Urso de Prata de Melhor Atriz: Paula Beer - Undine (Alemanha)
Urso de Prata de Melhor Roteiro: Favolecce (Itália)
Urso de Prata - Melhor Contribuição Artística: Jurgen Jurges (diretor de fotografia) de DAU. Natasha (Rússia)
Urso de Prata - 70ª Edição: Effacer I´historique (França) de Benoit Delépine e Gustav Kervern

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