Acionado sem querer, um robô é ligado, e descobre que se encontra em uma ilha não habitada por humanos - mas infestada da natureza selvagem. E adentrando pela região, o robô procura uma missão por ser programado a executar tarefas. E inusitadamente ele acha uma missão ao ensinar um ganso órfão a sobreviver. A relação entre o animal e máquina aflora no robô uma sensação até então desconhecida: o amor ao próximo.
A DreamWorks prega cada peça. Em virtude da produção em massa em animação, é comum a irregularidade na qualidade das produções. No caso da produtora de Shrek, a irregularidade surgia mais por causa das continuações caça-níqueis. Não é de espantar que a sua nova produção, Robô Selvagem, surpreenda. Sob o comando do competente Chris Sanders (Lilo & Stitch, Como Treinar o Seu Dragão), a animação alcança vôo admirável nesta linda adaptação do livro de Peter Brown. Fácil, fácil que esta seja a obra-prima de Chris Sanders, que mistura belíssima animação e um roteiro carregado de emoção. Na missão da robô Roz, a obra aborda humanismo, maternidade a criação da consciência coletiva (ok, uma inteligência artificial atingindo esse feito causa medo atualmente mas que no filme fica fofinho). E tem uma mensagem muito forte sobre resposanbilidde social que lembra - inevitalmente - A Revolução dos Bichos de George Orwell. Outro ponto positivo é a bela trilha sonora de Kristopher Bowers com os seus acordes sensíveis mas sem soar melodramático. Linda também a canção do filme, Kiss the Sky. Enfim, Robô Selvagem nasce como um sopro de vida que a muito tempo que a DreamWorks não sentia. E não se espante se o filme ganhar continuações. E o pre;o a pagar pelo sucesso de uma ideia original. Por enquanto é bom aproveitar o gosto de uma bela novidade.
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