domingo, abril 08, 2007

Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América

O filme “Borat” conta a estória de um jornalista do Cazaquistão chamado Borat que ganha a sorte grande: ele recebeu uma boa verba do governo de seu país para fazer um documentário sobre, na opinião dele, o maior país do mundo, Estados Unidos da América. A intenção desse documentário é mostrar aos nativos locais o “exótico” modo de vida americano. Na primeira estadia na América, em Nova Iorque, Borat fica impressionado com a cultura local. Mas ao ver cenas do seriado Baywatch na televisão, ele se apaixona loucamente pela “atriz” Pamela Anderson. Emoção esta, que ele vai atrás da amada, cruzando os Estados Unidos de leste a oeste até Los Angeles.

Borat não é um filme para todas as platéias. Na verdade, é um show de vulgaridade e mau gosto – enfim, é politicamente incorreto na mais alta voltagem. Mas o filme é rico ao abordar que o país mais rico do mundo tem um pensamente que não condiz com o seu status: é chauvinista, hipócrita, racista, xenofóbico, etc. Características estas tão próximas de países atrasados.
Misturando comédia boboca (bem ao estilo Jackass), documentário e road movie, o filme tem os seus bons momentos (a introdução; as matérias de Borat) e os maus (a relação entre Borat e o seu assistente). Mas o que chama a atenção é o comediante inglês Sacha Baron Cohen, bem à vontade no papel. Especialmente nas cenas mais grotescas. Porém, o filme não é tão subversivo como Pink Flamingos (1972), clássico trash de John Waters. Borat tem muito que aprender com a Divine.

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