

Ótima estréia de Marcos Jorge que faz uma comédia deliciosa e diabólica sobre poder e a culinária. E o diretor acerta nos ingredientes graças ao vai-e-vem da estória, do bom humor... e porque não de ter criado uma espécie de Forest Gump tupiniqui? Além da ótima interpretação de João Miguel como o ingênuo e abestado Raimundo, que tem a sorte de ter uma mão boa para cozinhar e o azar de ser "desnutrido" mentalmente.
Se em obras como A Festa de Babete e Como Água Para Chocolate ressaltam o prazer de comer nas relações humanas; Estômago avalia a culinária como forma de sobreviver e crescer dentro do universo existente nas organizações (restaurante e a penintenciária) e relações sociais (a relação entre Raimundo e Iria), defendendo a tese que se você tem um dom importante (o de realizar uma boa refeição, afinal é uma necessidade fisiológica), essa pessoa tem reais chances de sobreviver numa sociedade cada vez mais competitiva.
Um comentário:
Dos melhores filmes nacionais que vi nos ultimos tempos!
ótimos Marcos Jorge e João Miguel!!!
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