segunda-feira, outubro 05, 2009

A Órfã


O filme "A Órfã" conta a estória de um bem sucedido casal, John Coleman e Kate Coleman, que vive um pesadelo após a perda prematura do seu terceiro filho ocorrido no parto. Traumatizada, Kate afoga a tristeza e a depressão na bebida, mas a esperança de ter um filho lhe dá forças para encarar o vício. Com o relacionamento estabilizado, John e Kate aceitam a idéia de adotar uma criança. Na busca da menina ideal, o casal se encanta com o charme e a inteligência de Esther. A empatia é imediata a ponto da adoção ocorrer de forma espontânea. Mas com o passar do tempo, coisas estranhas acontecem a ponto de abalar a família Coleman e Esther é a grande responsável por essas mudanças, pois por de trás do seu rosto e jeito angelical, existe uma menina perigosa e instável.



Se você gosta de um filme em que um psicopata faz o diabo a quatro, sem esquecer os infalíveis clichês do gênero, este é o seu programa. Sinceramente, A Órfã é uma obra bem produzida, mas que não apresenta nada de novo, original. O filme é esquemático, previsível: os sustos, o desenvolvimento do enredo e o final absurdo. Tudo soa no mesmo lugar, que com o passar da projeção do filme, dá pra imaginar como será a conclusão. Se a obra parece perdida (até bons atores como Vera Farmiga e Peter Sarsgaard estão deslocados), o que chama a atenção é a boa atuação da garotinha Isabelle Furman como Esther, que mostra ter presença na tela.

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