
quarta-feira, novembro 18, 2009
Destaques nos cinemas

domingo, novembro 15, 2009
Lançamentos em DVD/Blu-Ray

Drama. Durante a Segunda Guerra Mundial, vigarista judeu é forçado pelos alemães a roubar de famílias judias para o governo nazista.
quinta-feira, novembro 12, 2009
Filmes da década

(Lars Von Trier, 2003)
Belo estudo sobre a maldade, a obra-prima de Lars Von Trier inova na concepção visual, em que a ausência de cenário reflete o vazio e o caos da alma humana.

Nunca a dor de cotovelo, carência e a dor da culpa foi retratado com sensibilidade e extrema sensualidade, num trabalho extraordinário do chinês Kar-Wai que faz uma obra rara e única.

(Daren Aronofsky, 2000)
Doloroso e chocante, eis o resumo da ópera sobre o filmaço de Daren Aronofsky, que cria um paralelo sobre o mundo consumista e as drogas. Com uma atuação visceral de Ellen Burstyn e a incrível trilha sonora de Clint Mansell, Réquiem Para um Sonho é uma obra que dá um nó no estômago ao demonstrar como somos seres vazios.
Desejos realizados, sonhos corrompidos...uma crítica feroz a Hollywood, ao mesmo tempo, uma estória de amor de cortar o coração, Lynch faz o seu filme mais simbólico e caústico de grande impacto. Silenzio.

(Richard Kelly, 2001)
Cult-movie por excelência, o debut de Richard Kelly é uma obra fantástica que mistura inúmeros temas: filmes de adolescência dos anos 80, metafísica, psicologia. E ao contrário que parece, de chato não tem nada, pelo contrário. Umas das obras mais fascinantes dessa década.

(Fernando Meirelles/Kátia Lund, 2002)
Sucesso internacional, o filme que lançou Meirelles mereceu o sucesso por fazer uma obra rara na cinematografia brasileira dando um ar pop, violento, brutal e as vezes de comédia, nesse raio-x de uma favela brasileira. Eis os "Bons Companheiros" brazuca.
Se Madame Satã já chamava a atenção pela delicadeza e ousadia, Ceú de Suely foi um passo a frente na carreira de Ainouz na saga de uma jovem nordestina que tenta um lugar ao sol, mas vive fazendo burrada.

(Marcos Jorge, 2007)
Uma das melhores surpresas do cinema nacional. Assisti esperando nada e fiquei encantado pelo excelente trabalho de Marcos Jorge e a ótima interpretação de Joao Miguel como o nordestino ingênuo que consegue sobreviver em mundo sem sentido graças aos seus dotes culinários.
(Luiz Fernando Carvalho, 2001)
Poético, lírico, denso e extremamente teatral, o debut de Luiz Fernando Carvalho chama a atenção pela delicadeza e por um trabalho fenomenal do desenho de produção, além de ser uma obra que percebe-se que o diretor fez com paixão e entrega.

(José Padilha, 2007)
Vencedor do Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim, Tropa de Elite mereceu destaque por ter criado um debate sobre o papel de todos os envolvidos no tráfico de drogas, na violência das grandes cidades, jogando farpas em tudo. Uma bela bofetada.
Outras obras interessantes: AS TRÊS MARIAS (Aluisio Abranches, 2002); O INVASOR (Beto Brant, 2001); DESMUNDO (Alain Fresnot, 2003); MADAME SATÃ (Karim Ainouz, 2002); ABRIL DESPEDAÇADO (Walter Salles, 2001); AMARELO MANGA (Claúdio Assis, 2002); O HOMEM QUE COPIAVA (Jorge Furtado, 2003).
terça-feira, novembro 10, 2009
Distrito 9


Quem diria que a favela tá na moda. Depois de Cidade de Deus e Quem Quer Ser Milionário?, o tema volta aos cinemas de uma forma bastante criativa, mais uma vez. O que diferencia Distrito 9 é a intrigante mistura de ficção científica e documentário que aborda o segregarismo, totalitarismo e a separação de raças - que nesse contexto mostra o preconceito entre os homens e os alienígenas na África do Sul, uma clara ilusão ao regime aparthaid. Porém, na metade do seu enredo, o filme reserva uma reviravolta (a transformação do Merwe em et) e lembra o ótimo A Mosca (1986) de David Cronenberg, tornando o filme mais interessante, mas que infelizmente o diretor Neill Blomkamp (em seu trabalho de estréia) não soube ser mais complexo diante da situação, banalizando para a ação. Mesmo assim o filme não perde o brilho e é uma grata surpresa por sair do lugar comum, além de estar recheados de ótimos efeitos visuais, bela fotografia, uma tensa e eficiente trilha sonora e um excelente trabalho de mixagem de som.
sexta-feira, novembro 06, 2009
Bastardos Inglórios


Mais uma vez Tarantino demonstra que é o cara. Voltando ao estilo da sua obra anterior, Kill Bill, o diretor homenageia o cinema, especialmente o europeu, na sua visão sobre a Segunda Guerra Mundial. Mas nem por isso deixa de ser Tarantino, pelo contrário, a obra é divertida, tensa e absurdamente violenta. Se na saga da “noiva”, a ação é constante e extremamente visual, Bastardos Inglórios foca nos diálogos que são de deixar os nervos à flor da pele, demonstrando que o diretor continua afiado na escrita. Por conta desse formato, o público pode se cansar um pouco - é certo que em determinados momentos o filme cai (como a cena que tem a presença de Mike Myers) - mas da metade até o fim o filme cresce e fica mais tenso. Alguns atrativos do filme: a atuação diabólica do alemão Christoph Waltz como o coronel Hans Landa (altamente tarantiano); o bom desenho de produção; e o ótimo repertório musical com o destaque para Cat People (Putting Out the Fire) de David Bowie. Bastardos Inglórios não é tão bom quanto Kill Bill (sou fã, confesso), mas é cinema de primeira.
terça-feira, novembro 03, 2009
Amantes


Sobreviver a uma desilusão amorosa não é fácil. Juntar os cacos e seguir em frente é o tema do bonito Amantes, em que o diretor James Gray (Fuga Para Odessa, Caminho Sem Volta) conta de forma realista o envolvimento amoroso de um homem com duas mulheres distintas. Se Sandra representa o porto seguro, a tranqüilidade; Michelle significa o caos, a confusão, algo que Leonard conhece tão bem, daí o motivo da atração imediata. Com uma delicada produção, o seu destaque fica por conta da atuação soberba de Joaquin Phoenix, que cria maneirismos a ponto de humanizar o personagem, fazendo com que a dor do personagem seja compartilhada com o público, torcendo para que ele ache o melhor caminho, mesmo que não seja o idealizado. Quem disse que a vida é cor de rosa.