quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Tron - O Legado


Tron - O Legado, continuação do cultuado Tron de 1982 (na qual eu ainda não vi) é um filme interessante que fica mais legal ainda se for visto num bom cinema, mas o filme desagrada no quesito 3D. A praga tecnológica que Hollywood explora ainda não foi dominada perfeitamente e Tron mostra bem isso (e olha que estou me referindo nas cenas em que Sam Flynn entra no programa de computador). Vamos a estória: depois do desaparecimento de seu pai, um gênio da inovação tecnológica, Sam Flynn recebe uma informação de um amigo de seu pai, que recebeu um estranha ligação e pede para que Sam vá ao antigo escritório do seu pai. Chegando lá, o rapaz se depara com um estranho computador em que por passe de mágica é sugado para dentro do pc. Dentro do sistema de computador, Sam reencontra com o pai e tenta levá-lo de volta para casa, mas dois programas do computador, que mandam no pedaço, não vão deixar barato essa estória. Ufa! O enredo é bem simples, mas que ousadamente a Disney (produtora do filme) deixou esticar para quase duas horas e meia. Em conta disso é provável que o filme dê uma certa canseira, mas a película tem suas qualidades. Sem sombra de dúvida, o seu visual recheado de ótimos efeitos especiais chamam a atenção, em conta do seu lindo design que mistura cenografia com os figurinos dos personagens (uma característica marcante do filme original), além de mostrar referências a Blade Runner - O Caçador de Andróides, Metrópolis. O elenco está correto com destaque para a atuação do britânico Michael Sheen que mostra com escracho e exagero um programa albino meio espalhafatoso (é sério, acredite em mim, isso está no filme). Mas o grande bolo da cereja é a linda trilha sonora da banda Daft Punk, que lembra bastante o minimalismo do canadense Philip Glass e o som técnico eletrônico da banda alemã Kraftwerk. Só pela trilha o filme me conquistou de imediato.

Nenhum comentário: