segunda-feira, junho 04, 2007

Histórias Proibidas

O filme “Histórias Proibidas” conta duas estórias divididas em dois atos chamados de Ficção e Não Ficção. Em Ficção, mostra uma estudante de literatura, e o seu envolvimento com um colega de classe, e com o seu professor. Já em Não Ficção, um fracassado quer virar um documentarista. E o seu projeto de estréia é sobre a juventude americana, em que o seu alvo é um típico adolescente problemático e a relação que ele tem com a sua família “perfeita”.

Mas uma vez, o diretor Todd Solondz mostra o universo de personagens em que a sociedade americana considera como um bando de fracassados ou losers. Mas o diretor mostra também uma sociedade dividida entre raça e classe social. No ponto de vista do diretor, ele explicita a idéia do dominado e dominador (o professor negro curra a aluna branca). Como também a idéia do superior e inferior (a relação da criança branca classe média e a empregada latina de sua casa). Alias, as melhores cenas do filme são justamente quando mostra a conversa entre o menino e a empregada. Num momento, o garoto questiona sobre as mazelas da vida da empregada. E ela responde que isso aconteceu porque Deus quis. Então o garoto pergunta-lhe: - “Você acredita em Deus?”. E ela responde totalmente decepcionada: - “Não!”. Eu acho que essa seria a resposta do diretor sobre a sociedade americana, em que ele está decepcionado com essas pessoas, com as suas atitudes e suas vidas mesquinhas. Não é pra menos que esses dois personagens mostram um comportamento pitoresco depois desse diálogo. É cada um por si, e Deus contra todos.

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