segunda-feira, janeiro 04, 2010

Avatar

No ano de 2156, o fuzileiro paraplégico Jake Sully é chamado com urgência a uma missão para substituir o seu irmão gêmeo que fora assassinado. O objetivo é ir ao planeta Pandora no qual cientistas e militares criaram uma base para estudar a natureza do lugar que esconde um minério precioso, mas que se encontra sob o domínio da população local chamada de Na´vi, humanóides de 3 metros de altura, ágeis, velozes e de pele azul fluorescente. Para compreender essa natureza incomum, cientistas criam seres semelhantes aos Na´vi misturado ao DNA do homem que controlará esse ser chamado de Avatar. Jake e a cientista Grace Augustine ganham avatares para entender esse povo e planeta para persuadi-los a aceitar e explorar o minério que se encontra no seu território.


Depois de realizar a obra que atingiu a maior bilheteria de todos os tempos (até o momento) e papar vários oscars, o "rei do mundo" retorna ao cinema após 12 anos de ausência como realizador. Por conta disso, a sua volta criou muita expectativa e uma pressão enorme - afinal Avatar foi todo projetado em computador, incluindo boa parte do seu elenco, utilizando efeitos visuais inéditos. E nesse quesito, o filme de James Cameron é realmente revolucionário (as expressões faciais espantam de tão real). E olha que eu vi em 2D, imagine se fosse em terceira dimensão. Mas em termos de roteiro, a obra "naufragou". Extremamente didático, ecologicamente correto, Avatar é uma mistura de ficção científica, faroeste e romance. Resumindo: tem um pouco de Matrix, O Senhor dos Anéis, Dança com Lobos - e pra variar - Aliens, O Resgate (o tema militar), Titanic (o romance entre Jake e Neytiti) e Exterminador do Futuro (Jake foi o escolhido para salvar o planeta). Diante dessa salada russa para ser vista na sessão da tarde (chame as crianças), Cameron fez a sua obra mais redonda, esquemática...e por que não mais chatinha. Ou seja, o visual é translumbrante e fascinante, mas faltou criatividade no enredo. Obs: gostei mais de Titanic.

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