segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Sherlock Holmes

Na Londres vitoriana, o detetive de faro apurado e de uma linha de raciocínio incrível Sherlock Holmes e o leal companheiro de investigação, o médico Watson conseguem capturar o tenebroso Lord Blackwood, responsável pela morte de cinco garotas, executadas em rituais de magia negra. Diante dos fatos, Lord Blackwood é condenado a morte, mas antes do seu inevitável fim, ele revela a Sherlock que essas mortes é o início de grandes acontecimentos. Dias depois da execução do Lord Blackwood, Sherlock e Watson recebem a inusitada notícia de que o Lord Blackwood ressuscitou e saiu vivo e caminhando no cemitério. Em conta do aspecto macabro, o sempre cético Holmes tenta desvendar esse intrigante mistério, ao mesmo tempo, tem que encarar os ciúmes que ele sente pelo grande amigo Watson que está prestes a se casar.
De tempos em tempos, Hollywood gosta de modernizar clássicos, e as obras imortais do britânico Arthur Conan Doyle não poderiam ficar de fora. Com uma copagem pop, o diretor Guy Ritchie fez um filme divertido com destaque para o carisma da dupla Robert Downey Jr. e Jude Law - que para um público de imaginação fértil pode deduzir algo além de amizade entre os dois. Bem produzido, com uma boa fotografia, uma montagem bacana (mesmo que me faça lembrar do seriado C. S. I.) e uma eclética trilha sonora (com pitadas indianas, irlandesas, tango), Sherlock Holmes me fez lembrar do filme O Enigma da Pirâmide (1985) de Barry Levinson que eu adorava quando era pequeno. E essa foi a impressão que ficou quando assisti a obra de Guy Ritchie, mas tenho vontade de rever O Enigma da Pirâmide para "desvendar" as diferenças entre os dois filmes.

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