sexta-feira, fevereiro 05, 2010

The Rock Horror Picture Show


Após a uma cerimônia de casamento de amigos, o casal Brad e Janet pegam a estrada para voltar a sua cidade, mas durante o trajeto, o pneu do carro fura. Ao perceberem que tinham passado por um castelo, Brad e Janet vão a este lugar para telefonar a uma empresa para rebocar o carro. Chegando no castelo, o casal é recebido por um estranho modormo que os convida para entrar. Lá dentro, Brad e Janet descobrem a ocorrência de uma bizarra festa orquestrada por Dr. Frank-N-Furter, um ser alienígena diabólico que quer comemorar a sua nova criação: um loiro musculoso para ser seu companheiro.


“Sweet Transvestite”. Eis o nome da música que me contagiou e tinha que ser logo na primeira aparição de Tim Curry, numa atuação espetacular com toda aquela maquiagem carregada e figurino maluco: espartilho, sunga, cinta-liga, salto alto. Mas Tim Curry foi além do figurino: kitsch, sensual, diabólico, afetado. Nem a Susan Saradon, em início de carreira, foi páreo no papel da almofadinha (pero no mucho) Janet.
Uma verdadeira viagem, The Rock Horror Picture Show é um produto do seu tempo (1975), o auge do glam rock, mas que hoje está datado pelo seu ritmo irregular, e olha que às vezes o filme recorda, e muito, Moulin Rouge – Amor em Vermelho e os trabalhos de Tim Burton como O Estranho Mundo de Jack. Mas mesmo assim, vale a pena ver, rever e ouvir “Science Fiction/Double Feature” (a música da abertura) e “Sweet Transvestite”, e o trabalho fenomenal de Curry.

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